Ela vai sorrir para você e se aproximar, agarrando maçanetas invisíveis no teto. Ela vai se levantar no ar, mas suas pernas e cintura não virão com ela. Agora, você deve completar o corpo, coloque na pélvis o objeto numero dezoito, o útero de paixões. Coloque nos suportes o objeto numero dezenove, o Falo da Inocência. Ela vai então descer e se re-colocar no lugar. Rapidamente, segure-a perto de você, pois um circulo de lâminas afiadas vão ser disparadas do chão levando consigo seda carmesim.

Não deixe-a ir. Ignore as lancinantes, cortantes dores em suas pernas e abdome. Agarre-a perto. Ignore o jato se sangue que sai do seu peito. Se você deixa-la ir agora, essa dor será sua para sempre. Ela vai então dar um paço para trás e cair no chão. Sua pélvis vai ter sumido, e seus seios também. Ela vai estar morta e a dor em suas pernas e peitos vão diminuir, mas não olhe para baixo. Se você o fizer, uma maldade acima de todas as outras vai te puxar. O circulo de seda vai girar e girar, apertando como uma corta com você ainda dentro. Não entre em panico. Não lute. Quando parecer que você vai ser esmagado a seda vai deslizar entre você. Você vai se encontrar em pé na frente das três portas. Duas vão ser portas do banheiro e uma vai ter uma marca estranha.

Entre na porta do meio com a marca. Você vai se encontrar num banheiro, parecido com um banheiro masculino, porém com um cheiro bom, e uma dispensa para produtos higiênicos femininos. entre em um dos boxes e olhe para baixo. A pélvis que você construiu na Portadora da Salmacis, e também seus seios são seus. Se torne familiarizado com seu novo corpo. Quando você terminar, saia do banheiro e você vai se encontrar no saguão da instituição mental. 

A pélvis é o objeto 92 de 530. 

Você terá alguns segundos para olhar antes que uma horda de demônios comece a correr em sua direção. Se você estiver com o manto , coloque o em você e ande em direção ao prédio; as criaturas são uma expansão do Portador, que o vê pelo seu ódio. Caso contrário, arme-se com a espada que aparecer em seus pés. Pois a lâmina não vai aparecer se você estiver já equipado. Os demônios são numerosos, porém frágeis; eles existem só com pensamento, é um golpe vai parti-los.

Não importa como fizer, vai demorar um bom tempo para chegar a estrutura, mas você nunca ficará cansado pelo esforço de se mover ou lutar, conflito é sua comida e o que da vida aqui, e você é parte da fonte. Quando subir os primeiros degraus da entrada, a infinita horda de criaturas que sai da porta vai parar, e a multidão que se pressionava contra si mesmo e  ansiava para lhe esfolar vai acalmar e observar seus movimentos enquanto você vai até a porta. Eles vão partir enquanto você anda, formando um circulo silencioso que anceia para você chegar ao portador.

O interior é tão exuberante quando o exterior, vestidos de tecidos finos e frescos, estatuas lindas, moisaicos no chão. Os criados do Portador vão formar um caminho sólido por onde  você não deve desviar; eles são bem mais resistentes aqui, na casa deles. Siga a única opção pelo tanto que ela te levar, não vire para trás ou pense em sair. O caminho vai te levar a um espaçoso quarto, somente com um trono e duas figuras; uma é uma linda mulher morena, nua reclinada em um banco, e um homem pálido, enfeitado em uma armadura, ajoelhado no chão em frente a ela. Instantaneamente você vai sentir um desejo que nunca sentiu. Ignore-o , ou você será esfolado pelo cavaleiro pela sua insolência.

Ao invés disso, responda sem medo que você veio para responder ao desafio. Com o aceno da mulher, o cavaleiro surgirá, ponha um capacete, traga sua espada e escudo para aguentar. Caso você possua a espada, a lâmina que você segura vai morfar em um escudo redondo, sua própria arma vai se deixar abater. Caso você não tenha a espada, o cavaleiro vai jogar uma para você um escudo, deixando ele deslizar até chegar aos seus pés. De um jeito ou de outro, quando você se equipar própria mente, uma roupa ou uma armadura de metal vai se formar em volta de você, e o cavaleiro vai atacar.

Agora, é com você e suas habilidades. Se você escolheu a espada, saiba que a sua armadura sozinha não o salvará, já que a espada do rei vai amassar e eventualmente penetrar o metal pesado. Se você optou pelo escudo, então não tema a espada do rei, ela não pode quebrar o protetor infernal. Mas qualquer coisa que você decidir esteja ciente de que o cavaleiro é um oponente formidável; ele usará de quaisquer métodos para derrotar você, desde sua lâmina, seu escudo ou empurrões, socos e chutes endurecidos com o ferro de sua armadura. Para superar o cavaleiro, você deve cortar o braço que segura a espada do seu corpo, só então ele se renderá, se ajoelhando a você e ignorando seu braço cortado.

Se sair vitorioso, a mulher vai levantar e andar em sua direção. Ajoelhe-se e segure sua arma firmemente. Ela vai lhe falar: " Obedeça os fortes; destrua os fracos". Agora ignorando suas tentações, enfie sua espada na barriga da mulher e suba a lâmina; atendendo suas tentações só vai resultar em ficar preso no espaço para sempre e todos os objetos adquiridos vão retornar a seus portadores. Enquanto o corpo da mulher despenca no chão, embainhe sua espada e ofereça o cavaleiro seu braço amputado. Ele vai colocar o braço de volta na ferida, quando ele fizer sua armadura vai quebrar, revelando que ele é um humanoide, com a pele enegrecida pelo fogo, cabelos dourados, e olhos profundos que penetram em sua alma.

Ele vai elogia-lo pela luta, e ver através da ilusão seu mestre. Ele vai falar demoradamente das medidas que foram tomadas nesse reino para guardar o objeto ali, e como ele se estendeu. Quando ele terminar, ele vai lhe permitir uma pergunta. Você deve falar: " Meu senhor, porque você o segue?"

O portador vai se sentar enquanto ele te fala, em uma voz grava que mantém o peso dos anos, como ele abriu caminho para seu salvador, e descrever em detalhes dolorosos como ele lutou com ele e perdeu. As palavras vão tomar formar enquanto o cavaleiro do inferno fala, imagens queimadas de histórias inteiras virão para sua cabeça. O portador vai explicar as torturas agonizantes que ele sofreu e você sofrerá a dor que ele sentiu enquanto ele fala. Se sua mente não conseguir resistir, então você vai tomar o lugar da mulher morta na próxima isca do Portador, mais se persistir então o Portador vai lhe falar como ele fugiu do tormento sem fim.

Quando ele terminar ele vai lhe oferecer a última parte de sua armadura; a sua luva, que ainda está intocada apesar da batalha. Troque a sua pela a qual foi lhe oferecido. Então o Portador vai lhe falar para se armar de novo você deve lutar até chegar na entrada de sua casa. Somente quando você estiver pronto ele vai ordenar os servos a atacarem.

Se carregar o objeto brilhante, ele vai se manifestar agora surgindo pelo seu corpo e lhe dando forças dos demônios mais temidos. Se não será uma batalha longa e feroz. Se conseguir chegar a porta vivo e se render a loucura seu redor até a porta, uma luz branca vai envolver você te levando por dimensões e o deixando na igreja em ruínas. Tudo vai ter sumido, seu objeto vai voltar para onde está guardado, porém o presente do cavaleiro permanecerá com você.

A luva é o 91º Objeto de 538

"Mão de Obediência. Embora ele não possa ajuda-lo. O cavaleiro espera que você vai liberta-lo de sua servidão"

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1 - Existem os anjos e os obsessores. Os anjos são bons e os obsessores... bem, o oposto. Os obsessores incitam a pessoa a fazer tudo de ruim, são como os diabinhos no seu ombro e quanto mais merda você faz mais eles gostam. 

Nesse dia eu tinha acabado de sair do trabalho e meus amigos tinham me ligado para ir ao bar beber uma cerveja.

Estava descendo a rua e quando olhei para meu carro vi um homem com cabelos negros e compridos olhos hipnotizantes e brancos, com um rosto magro sentado no banco do carona com uma  lata de cerveja, como se estivesse me esperando. Pensando que estava tentando roubar meu carro, corri até ele e abri a porta. Mas, quando olhei para dentro não vi ninguém. Pensei que estava enlouquecendo, e me acalmei. Sentei no banco do carro, quando ouvi uma voz, dizendo: "Para onde vamos hoje?" 

Olhei no retrovisor e vi aquele rosto no reflexo.

- Vasca

2 - Já a algum tempo, minha mãe anda estranha. Não conversa mais tanto comigo assim. Não me acompanha até a escola como sempre fazia. E toda vez que eu pergunto, ela me olha triste e diz que não é nada. Como se "nada" fosse a pior coisa do mundo.

Isso está me deixando muito desconfiada. Não sou mais criança. Tenho direito de saber o que está acontecendo.

Encurralo minha mãe no corredor da nossa casa numa noite, e grito:

- Em nome de Deus, o que está acontecendo com você?! - soco a parede para demonstrar minha raiva. - Não sou mais criança! Se você tem algum problema, não pode esconder ele de mim! Eu posso te ajudar!

- Lily, eu... - ela começa, mas eu a interrompo.

- "Lily" o caralho! - grito novamente. Ela não se surpreende com o palavrão. - O que está acontecendo?! Qual é o seu problema?!

- Não é meu problema. É seu problema. - ela responde.

- Anh? - gemo.

- Você me vê. - ela diz.

- Como assim?

- Lily, eu... - ela olha para baixo. - Morri faz quatro meses.

- Sayaka

3 - Eu estava num hospital, sentado numa sala de espera, no começo de um corredor. Um homem se aproximou e se sentou ao meu lado. Começamos a conversar, ele era um homem engraçado. E então, apontou para o fim do corredor.

- Tá vendo aquela cadeira, á direita? - ele perguntou.

- Sim. - olhei.

- Foi bem ali que eu morri.

- Sayaka

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"O Caçador de Portadores. Se você procura reuni-los ou destruí-los, nós que partimos antes de você rezamos pela sua alma."

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Clara estava em estado de choque e eu não sabia o que fazer. Era muita coisa acontecendo. Um ser que aparece de repente no banheiro, uma criatura colossal na cozinha, sua mãe sendo levada por algo. O que era tudo aquilo? E quem diabos era aquele homem?! 

- Quem é voc...? - Fui interrompido por um gesto dele.

- Não há tempo para conversas agora. Temos que achar sua mulher, encontrar um lugar menos perigoso e então podemos conversar.

Ele era estranho. Possuía o tamanho normal de um homem, mas era de um branco tão pálido como alguém morto. Havia tinta negra cobrindo seus olhos e a região das olheiras, quase chegando no meio das bochechas. Tinha cabelos crespos médios e escuros.  Não era tão magro e nem tão gordo. Ele vestia roupas escuras, um casaco preto com uma camisa da mesma cor e calças e sapatos também. Ele usava luvas pretas também. Definitivamente não era um rapaz feio. Mas era estranho.

Ele nos levou até meu quarto no segundo andar. A gente tinha comprado uma cama de casal king-size, tínhamos um armário enorme, uma escrivaninha com um computador, entre outras coisas. A tinta da parede era marrom, com detalhes vermelhos nas bordas. Caprichamos naquele quarto, em questão de decoração.

Aquele cara nos colocou sentados na nossa cama e nos disse que voltaria rapidamente. Quis falar algo para ele, mas assim como ele chegou, ele acabou sumindo pela porta. Levantei e olhei pelo corredor. Fiquei um tempo lá, mas não vi nada.

- Nossa, quem é ele?

- Eu não sei, - respondeu minha filha - mas ele nos salvou.

Eu ia falar algo para ela, mas ela tinha razão. Eu voltei e sentei novamente na cama. Eu queria muito sair e ir procurar minha esposa. Mas tinha algo que eu não queria admitir que estava me incomodando.

Eu estava com medo.

Passei as mãos no meu rosto e olhei para a Clara. Ela tinha se deitado, e estava abraçando os joelhos. Passei a mão nela, preocupado:

- Tá tudo bem pai. Vai dar tudo certo. - Ela disse calmamente.

Aquilo foi estranho. Ela estava tranquila demais. Era como se... como se ela confiasse muito naquele estranho, apesar de ela nunca tê-lo visto. Ela parecia pensativa também.

Suspirei e olhei para o espelho na minha frente. Gelei quando vi que, atrás de mim e da cama estava minha esposa, nos encarando. Mas ela estava diferente.

Havia um corte profundo no seu pescoço. Sua roupa estava encharcada de sangue.

- Elis...! - Me virei rapidamente, mas não encontrei ninguém.

- Tudo bem pai?

Passei as mãos nas têmporas e fiz que sim para a Clara.

Que loucura era essa?

Naquele momento aquele homem entrou no quarto. Ele ia falar algo, mas eu o interrompi.

- Antes de mais nada, quem é você? O que está fazendo aqui? Onde está minha mulher? - Falei, e a cada pergunta que eu fazia mais furioso eu ficava.

- Era sobre isso que eu queria falar.

Clara e eu ficamos estagnados, como se o tempo tivesse parado e só puséssemos se mexer caso alguém nos desse o sinal. Ele nos encarou um tempo e então finalmente falou:

- Encontrei sua esposa.

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Mas, caso haja resposta, uma voz de criança vai pedir para que você entre, quietamente abra a porta e dê um passo adentro. O quarto vai ser simples, pintado em azul oceânico. Vai haver uma criança no meio do quarto, sentado em uma mesa, brincando com o que parece ser uma espécie de jogo de tabuleiro ou paciência. A criança vai olhar para você com olhos impossivelmente negros , olhos que parecem tocar o fundo de sua alma e além. Ele vai te perguntar, ainda o observando, “Você também quer um cartão?”

Os próximos momentos decidirão seu destino.

Olhe nos olhos da criança, e não faça nenhum som. Respire quietamente. Ele vai suspirar e parar o jogo. Ele vai puxar um cartão de um dos decks na mesa.

Se esse cartão tiver uma foto, a criança vai suspirar novamente e jogar o cartão no chão. E qualquer coisa que estivesse desenhada no cartão vai criar vida. Fuja se quiser. Se você tiver sorte, você vai morrer de fome e desidratação antes que a criatura grotesca o encontre pelos corredores.

Mas, se o cartão estiver em branco, pergunte em uma voz alta e imperativa “Por que ele se quebraram?”

O garoto vai olhar para você, em sua mente, como se sua própria existência estivesse sendo examinada. Não tente esconder nada, ou lutar. O poder desse portador são maiores do que parece, e você acabar perdendo a sanidade onde você está.

Se você ainda estiver consciente quando a “Examinação” acabar, você vai encontrar-se adormecendo. Novamente, não lute contra esse sentimento.

Você vai acordar na cama de sua casa, com um pequeno e perolado objeto em sua mão.

INVOCAÇÃO DO MAL :

Olá leitores amantes do terror (ou não). ^^ 

Estou aqui para informá-los de mais um lançamento de série aqui no blog. Eu já escrevi outras e sempre gostei desse tipo de forma. Para mim, rende mais e não se torna cansativo ^^. 

Porém, essa série ainda está em construção, então posso apenas deixar com vocês uma pequena prévia e ver como vocês reagem a essa ideia. ^^ Espero que curtam ^^ 

1 - Eu estava usando o computador, estava perto da meia-noite. E então, a luz acabou. Levantei-me e olhei pela janela. Foi um curto na fiação da rua toda, ao que parecia.

Saí a sala fui andando pelo corredor, tateado a minha volta. E então, esbarrei com alguém e gritei.