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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Always Inside Us - Heart

Antes de começa a ler esse conto tenha certeza de ter lido : Always Inside Us- Verdade


Eu havia perdido minha esperança, comecei a refazer meus planos de vida e querer me mudar aos poucos. Eu namorava um rapaz... ah, como ele parecia sempre certo e vivia me consolando. Mas a vida tudo que ela lhe dá, lhe tomará um dia.


Como eu não poderia estar feliz? Eu havia ficado noiva, em breve teria minha promoção e quem sabe me casaria. O sonho de toda garota normal. Mas foi aí que começou…

Você tem certeza que conhece ele bem?
Os sussurros que sopravam em meu ouvido eram leves e frios, e no fim tinha uma voz estranhamente familiar. Aquele som era como o vento. Quase nunca se podia perceber tudo o que lhe era dito, mas ainda sim mexia com você.
Mas pouco me importava eles.
Caminhei até meu apartamento, queria poder vê-lo logo, queria poder ir até a casa dele, e dar a ele a feliz notícia de que em breve teria minha promoção e assim poderiamos seguir e nos casar. Mas ao chegar, me deparei com o inusitado: sua casa estava em completa escuridão, e mais ao fundo, podia ouvir vozes rindo.

- Fique quieta, vamos fingir não está em casa.

- Ai amor... Você ainda não terminou com aquela idiota? 

- Depois que eu conseguir o dinheiro dela, seremos só eu e você.

* A vida podia ser dura, podia ser tudo que fosse, mas ainda sim, ela era verdadeira com você. Te mostrava a verdade vazia dos nossos corações *
Foi a última vez que chorei, e chorava por que eu o amava...
Mas agora não mais...
Tenha ele só pra você… mate-o!

***
O cheiro de metal e podridão entravam por meus pulmões e me faziam agonizar. Sentia que tinha algo a mais naquele ar... Seria fumaça? 
A luz do lugar mal conseguia se manter acesa. Meus olhos se acostumavam lentamente a meia luz do quarto. Foi então que eu vi: havia um corpo sem cabeça pendurado de ponta a cabeça, ainda escorria sangue e tinha pequenas marcas de serra pelo corpo. Lágrimas escorriam por meus olhos, tentava me soltar, mas não podia senti uma dor lancinante em minhas pernas e vi que havia pequenas marcas de serras.

- Cortei seus tendões, meu amor. Agora peça pra mim deixá-lo viver. E assim será meu para sempre… hahaha

Então a luz se apagou.
O escuro e o frio incomodavam, pela minha pele áspera e agora gélida escorriam as frias gotas de suor, e enquanto isso aquela sombria silhueta se aproximava, e em seu rosto estampava-se um sorriso psicótico e sombrio. Minha alma tremia a cada passo dado pelo ser sombrio e medonho que se aproximava.

Quem é ela?
Por que não fujo deste agouro de morte?

Por que minha alma fica tremula ao enxergar esse rosto que estampa a agonia?"

Tudo isso ecoava pela minha mente.
Logo vi o rosto daquela alma que transmitia o frio do medo, em seu rosto um macabro sorriso que estampava dor, o seu rosto pálido tinha olhos grandes e vazios, era possível sentir a dor apenas olhando para ela... aquele era sem dúvida o rosto da morte.
Agora não mais meu corpo tremia de medo, não mais minha vida se passava em flashs diante meus olhos, na frente do rosto da morte agora só havia um vazio, o suor ainda frio escorria, e trêmulo sentia cada vez mais a aproximação daquilo. Logo, os lábios daquela mulher vazia de emoções tocaram os meus, e senti em mim a dor de todo o mundo, todas as almas que já haviam sentido o beijo da morte agora invadiam meu corpo, a dor e o ardor do mundo preenchiam minha alma, que agora gélida acolhia o abraço da morte.

- Você me fez assim, e agora será meu pela eternidade…

Num quarto escuro, úmido e quente agora me encontrava... Meu último suspiro fora acolhido pelos lábios frios daquela mulher, agora não mais vivo, eu enxergava apenas o vazio.
                 
                 revisado por: Beatriz Freitas

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