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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

10.7.11


Comecei o pior dia da minha vida como um dia qualquer de um cara nos seus primeiros dias de ferias, vivendo aquela velha equação: Cama + PS3 + Bacon... 

Já era quase meia noite, eu estava quase dormindo quando, de repente, meu pai grita: "GABRIEL, VOCÊ PRECISA VER ISSO!". Levantei e corri para a sala, meu pai apontando para a TV, quando olho, vejo zumbis, MUITOS zumbis, e pergunto: "Você parou a "contagem de meu dizimo" só pra me mostrar um filme de zumbis?". 

Ele me respondeu pasmo: "Sem brincadeiras moleque, isso na-... não é um filme!". 

Então foi que reconheci o lugar mostrado na TV e, sem perceber, deixei escapar algumas palavras de minha boca: "Não fode!". 

Então, uma barulheira quebra nossa atenção. Quando olho pela janela, vejo lá em baixo um grupo de pessoas virando um carro, mas elas agiam de uma forma estranha, e soltavam estranhos grunhidos raivosos. Sussurrei para meu pai: "Zum-bis...!". Ele se voltou para traz com pressa e dizendo: "Pega tudo o que puder e corre pro carro!". 

- Mas e a mãe? Ela deve estar chegando!
- A gente procura por ela, agora vá, rápido!

Eu corri para meu quarto, peguei uma mochila e a enchi com algumas roupas e meu diário. Corro até a cozinha e pego uma faca, a mais grande que achei, penso que pode ser útil. De repente, meu pai aparece e grita: "Rápido moleque!".

Nunca o vi tão desesperado. 

Descemos as escadas correndo, usar o elevador não deve ser muito confiável. Eu estava a poucos metros a frente de meu pai. Nós saímos das escadas e corremos pelo corredor em direção a saída, haviam várias pessoas ao nosso redor, todas desesperadas, e então, eu ouço um grito e me viro para traz, apenas para ver minha mãe em cima de meu pai, mordendo-o no pescoço, sangue esguichava para todos os lados, eu parei.

- CORRE! - gritou meu pai lançando a chave do carro em minha direção. 

Eu estava com medo, desesperado, então, não pude fazer nada além de pegar aquela chave e correr para a garagem. Muitas pessoas estavam tentado sair de lá com seu carro, estava tudo um caos. Corri até nosso carro, entrei nele e ponhei o cinto, coloquei a chave e a girei - eu não havia dirigido muitas vezes, mas sabia o suficiente para não bater o carro (não muito) - então eu olho através do para-brisas, os "Errantes" (Os chamarei da mesma maneira que naquele seriado de Zumbis), já estavam aqui dentro da garagem, pessoas estavam perdendo a vida, gritaria, tiros, sangue tomando conta de tudo, tornando um clássico cenário de Filme Zumbi. Eu arranquei o carro e fui em direção a saída, atropelando alguns dos Errantes e pessoas também, que Deus me perdoe. Eu consegui sair do prédio sem mais problemas pegando a estrada e pensando onde eu deveria ir. Claro, as estradas estavam cheias de Errantes e pessoas, carros batidos, fogo, tudo virado num inferno. Eu desviei conforme pude, ignorando qualquer pedido de ajuda, pelo menos por enquanto...

Então, enquanto dirigia, me veio em mente que deveria me proteger, e quando digo isso me refiro a armas de verdade, não aquela faca ridícula que peguei. Decidi ir até o Quartel do Exercito da cidade. 

Quando chego lá, me deparo com algo extremamente estranho, o local estava totalmente vazio. Pensei que os soldados deveriam ter ido combater os Errantes, sei lá. Estacionei o carro de forma que facilitasse minha fuga em caso de emergência, e entrei no local a procura de armas. Convenientemente, além de ter achado o local onde armazenavam o armamento, também achei uma mala enorme, a carreguei com o que vi primeiro: granadas, sub-metralhadoras, a famosíssima AK-47, umas duas ou três escopetas, algumas pistolas e o máximo de munição que consegui enfiar dentro daquela mala. A mala ficou pesada, de forma que tive de arrasta-la até meu carro. 

Deixo tudo no porta malas, exceto uma pistola, entro no carro e saio do Quartel. Pegando a rodovia que, estranhamente - não sei se era devido a escuridão - parecia estar vazia. Eu deixei a cidade, depois de alguns quilômetros decidi parar, saí da estrada entrando numa plantação de trigo. Parei o carro lá, o desliguei, e liguei a TV digital para tentar descobrir mais sobre o que estava acontecendo. E claro, já era de se esperar que não haveria sinal de TV, apenas estática. 

Eu pego meu diário e começo a escrever nele...

Este conto deve continuar? Comente...


Obs: Conto escrito por "Teixeira" do blog: http://diario-zumbi.blogspot.com.br/
Adaptado por: Rookurou. 

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