CAÇADORA DO MEDO - Capítulo #4 - Quão Longe Chegamos
- Publicado por:
- Nathalia Campanha
[Tenha certeza de ter lido "O Limbo" antes de começar a ler este conto]
Let's see how far we've come
Let's see how far we've come
Well I believe it all is coming to an end
Oh well I guess we're gonna pretend
Let's see how far we've come
Let's see how far we've come...
— Tudo vai dar certo. Olhe quão longe chegamos! — eu disse. — Saara? — ele riu.
— Saara. — concordei. — Você está pronta pra acordar. — disse a Hallie mais velha.
— Então isso é um adeus. — eu disse. Não queria deixar aquele Will, mas eu precisava ir. — Eu tenho alguém pra dizer adeus. — ele disse.
— Eu também. — eu disse. — Adeus. — dissemos.
De repente, um clarão de luz branca iluminou a sala e me senti girando, sendo transportada ao presente.
— Tem certeza? — disse o Will mais velho.
— Absoluta. — respondi. — não vou ficar vagando e esperando que outro caçador seja escolhido.
E era verdade. Eu fui escolhida para ser uma Caçadora. Isso, com certeza, era um trabalho suicida, mas eu tinha sangue imortal. A figura do primeiro Caçador só me deixou mortal durante o combate contra Will, e quando eu voltasse para lá, teria minha imortalidade de volta. Os Blindies e as outras criaturas não poderiam me matar. Se alguém deveria ser um Caçador, esse alguém era eu.
— Hallie, me desculpe mais um vez. Eu não entendo como eu possa ter me transformado nesse monstro. — disse o Will criança.
Desci do sofá e me sentei ao lado do Will criança. Fiquei pensando em como Will criança e Will mais velho sabiam tanto sobre os Caçadores, e como Will criança era sensato. Ele tinha apenas nove anos.
Beijei a testa dele.
— Will, não é você que me deve perdão, e sim o seu eu futuro. Você não fez nada. Nem você, Will. — olhei para Will mais velho. Me levantei e caminhei até ele. lágrimas escorriam por nossos rostos. Ele pôs a mão no meu estômago, na cicatriz que o eu mais velho dele provocara. Ele chorou mais. Pus minha mão em seu rosto, enxugando suas lágrimas.
— I believe it all is coming to an end. Oh well, I guess we gonna pretend. — eu disse.
— Matchbox 20, How far we've come. — ele disse, sorrindo. — nossa música preferida.
— pensei que não fosse saber. Tínhamos 19 e 21 quando a música foi lançada, e você tem 17. — eu disse.
— Eu sei. É, tudo está chegando ao fim. Mas vamos fingir o quê? — ele perguntou.
— Fingir que tudo vai dar certo. Fingir que aquele Will não me deu uma facada nas costas. — respondi.
Nós dois chorávamos.
Ele cantou:
— I sat down on the street, took a look at myself, said "where you going man, you know the world is headed for hell".
Eu continuei:
— Say your goodbyes if you got someone you can say goodbye to.
Cantamos juntos:
— But I believe the world is burning to the ground
Oh well I guess we're gonna find outLet's see how far we've come
Let's see how far we've come
Well I believe it all is coming to an end
Oh well I guess we're gonna pretend
Let's see how far we've come
Let's see how far we've come...
— Tudo vai dar certo. Olhe quão longe chegamos! — eu disse. — Saara? — ele riu.
— Saara. — concordei. — Você está pronta pra acordar. — disse a Hallie mais velha.
— Então isso é um adeus. — eu disse. Não queria deixar aquele Will, mas eu precisava ir. — Eu tenho alguém pra dizer adeus. — ele disse.
— Eu também. — eu disse. — Adeus. — dissemos.
De repente, um clarão de luz branca iluminou a sala e me senti girando, sendo transportada ao presente.
CONTINUA....
0 comentários:
Postar um comentário