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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

VAMPIROS


O que você sabe sobre vampiros?

Bom, eu sou um. E vou contar para vocês mais sobre nossa espécie.

Para começar, deixarei bem claro uma coisa. Ao contrario do que todos pensam, do que mostram em filmes e etc, NÓS não bebemos sangue, não nos transformamos em morcegos, alho não faz nada contra NÓS e muito menos somos imortais.

Então o que exatamente somos NÓS?


NÓS somo humanos assim como vocês. Mas o que nos difere é o seguinte: ao contrário do que pensam, não nos alimentamos de sangue e sim de alma. Não temos caninos que nos permite morder e "sugar" a alma, apenas com um toque no lugar certo drenamos e nos alimentamos delas.

Bom, NÓS não escolhemos ser vampiro, muito menos podemos transformar outros em um de nós. Ser um vampiro é um acontecimento aleatório, ninguém sabe que é ou vai ser um vampiro até descobrir que é. Outro detalhe é que, um casal de vampiro pode ter um filho, mas esse filho pode não nascer vampiro, na verdade, nascer uma criança vampiro de um casal vampiro é algo que dificilmente acontece.

Desde de que me lembro, sempre que eu tocava em alguém sentia uma sensação boa, satisfação, o mesmo sentimento quando você sacia sua fome. As pessoas ao meu redor viviam adoecidas; minha mãe, meu pai e irmã quase sempre estavam doentes, segundo os médicos era seu sistema imunológico que era fraco, mas hoje eu sei o real motivo. 

Eu descobri ser um vampiro aos meus 17 anos. Eu tinha uma namorada nessa época, sempre que a beijava, abraçava, tocava eu podia sentir aquele sentimento bom. Foi então que, quando resolvemos ter nossa primeira vez, quando meu corpo estava junto ao dela totalmente nu, eu senti aquilo novamente, dessa vez extremamente mais forte e, em poucos segundos aquela sensação se foi. Ela disse não estar se sentindo bem, então eu a abracei mais uma vez e eu pude sentir o que restava da alma dela vir para mim, mas eu não sabia o que era, não fazia nem ideia que a estava matando. 

Ela desmaiou, eu pude sentir sua respiração fraca, seu coração batendo lentamente. Mais que rápido liguei para emergência. Nesse dia ela morreu. Os médicos disseram que foi morte natural, mas eu sabia, tinha certeza de que não tinha sido isso e, de alguma forma eu sabia que eu era o culpado. 

Umas duas semanas após, eu estava voltando do colégio sozinho à noite quando um homem elegantemente vestido e acompanhado de uma mulher mais bem elegante ainda me abordaram na rua. O homem disse: "Olha só querida, parece que encontramos mais um de nós!". 

Eu não entrarei em detalhes sobre a conversa com essas duas pessoas mas, eles me explicaram tudo, e foi aí que eu tive certeza do que eu era, do que sou e do que sempre serei.

Uma prova de que existimos é bem simples, basta olhar para pessoas que adoecem facilmente, pessoas que morrem por causas "normais" ou desconhecidas, pessoas que estavam bem ontem e hoje tem sua sanidade prejudicada e ou até ficaram loucas, até mesmo aquelas pessoas que não tem vontade de viver e as que tiram a própria vida. Na maioria das vezes nós somos os responsáveis por isso. 

Por que fazemos isso? Porque sentimos fome, podemos até ficar dias, semanas ou meses sem nos alimentar, mas fazer isso é o mesmo que ficar sem dormir ou sem comer por dias, quando você não aguentar mais, sairá "sugando" almas até que sua fome tenha se esvaído. 

Da "Família" que eu faço parte agora eles me treinaram, me ajudaram a controlar essa vontade e me ensinaram a não "sugar" mais apenas de tocar em alguém. No entanto "sugar" é inevitável, um dia eu não aguentarei mais e o farei, todos fazem. 

Então, se alguém em sua família fica doente fácil, ou se houve uma morte com as características que eu citei, até mesmo se todos sempre ficam mal só você que não, é bom desconfiar, por que você pode ser...


...Um de nós...

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