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terça-feira, 23 de maio de 2017

Quando o Inesperado Acontece

[Olá pessoal. 

Devido a alguns problemas, estou publicando através de minha conta um conto escrito pela Ana Paula, uma de nossos colaboradores. Gostaria de pedir forças a vocês para que ela possa estar voltando para nós o mais breve possível. Ela leva jeito para a coisa e, pessoalmente, gostaria de ver muito mais dela. Espero que pensem o mesmo e fiquem com mais um conto escrito por Ana Paula. 

Atenciosamente,
Alan Douglas.]

QUANDO O INESPERADO ACONTECE


O dia começou como outro qualquer, minha mãe me acordando às 6:00 com o café da manhã na mesa, vindos de uma família humilde, sem sonhos, sem planos... Vivendo um dia de cada vez, me arrumo, vou para aula… o tédio de sempre, entre professores ruins e matérias mau explicadas. 

Outra vez aquele garoto chato e metido a valentão, veio tirar sarro de mim por não ter um tênis de marca ou uma mochila decente, ainda me vingarei dele...

Chego em casa, tudo normal, mãe está no trabalho e vou ao meu único amigo, o computador, assisto alguns videos, droga outra vez essa maldita internet cai, na minha vida tudo parece errado, desde que meu pai se foi, mas isso é história para outro dia. 

Minha mãe chegou mais cedo hoje, me mandou ir ao mercado e como sou de muita sorte, dou de frente com aquele valentão outra vez... Não por favor, não me jogue, eu imploro a ele que não me jogue no bueiro… Mas não adianta..

Ahh se ele soubesse o que fez, apenas ouviu meus ossos se moerem com a queda, e eu apenas ouvi os seus risos, preso aqui em baixo a 3 dias, sozinho e aqueles risos ecoando na mente, com frio, e minha mãe? Pobre de minha mãe, enfim ajuda, policiais me encontraram, no hospital fingi que havia caído,  por medo daquele maldito me pegar outra vez por dedurar o que ele fez.

Semanas depois volto à escola, e lá está ele a rir de mim, entro no refeitório, pego uma pequena faca de cortar pão, calado eu apenas fito seus olhos, e suas bochechas enormes, acabada a aula… E lá vem ele outra vez... "Vamos Marcelo reage, seu franguinho, pobre, é por isso que não tem amigos seu covarde !” ( risos e mais risos )...

Puxo a faca e avanço contra ele, grito enquanto esfaqueio aquele rosto redondo e suas mãos ao tentar tapar o rosto e fugir dos golpes, quando termino, olho meu trabalho, uma obra de arte, seu rosto está em tiras, finas como bacon, então eu desapareço, perdoe-me mãe por te abandonar...

Hoje não voltarei para casa, mas o valentão nunca mais irá sorrir, e quanto a você que pensa ser o dono do mundo, prepare-se pois eu estou te observando agora, durma bem... risos risos risos

Escrito por: Ana Paula
De: Ler Pode Ser Assustador

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