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a Família LPSA

Criado em junho de 2013, Ler Pode Ser Assustador é uma família de colaboradores que tem como hobby escrever, traduzir e compartilhar histórias/creepypastas com seus visitantes. Com gênero voltado ao terror, o blog traz mais de Mil publicações, dentre elas: creepypastas, lendas urbanas, livros, séries, filmes, etc. O Blog é mais conhecido por seu trabalho com as traduções da série de creepypastas: The Holders (Os Portadores) e também por suas próprias séries, como: O Terror Está ao Seu Lado, Adote Um Demônio, Pergaminhos da Morte e Meu Pesadelo Acordou Para a Realidade.

|LPSA|

Onde Ler Pode Ser Assustador

Desde 2013

Publicações

PAI REGISTRA ATIVIDADE PARANORMAL

Cruz credo.

O que vocês acham? Será o fantasminha camarada? 

Celular #37


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Conheça aqui mais histórias do gênero:

Celular #44
Celular #21
Celular #41
Celular #16
Celular #05
Celular #02

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- E aí, pronta?

- Só um minuto Vanessa.

- Amanda, a gente precisa ir. O Leonardo tá esperando faz quinze minutos no carro.

- Eu. Ainda. Não. Estou. Pronta!

- Nossa! Deixa de ser babaca. Era pra tu ter terminado faz meia hora. Eu não vou esperar mais também.

- Espera Nessa! 

Mas Vanessa estava muito braba e não ouviu sua melhor amiga reclamando. Foi até o carro do namorado. Leonardo estava no banco da frente. Atrás, os outros amigos, Jéssica e Fernando, haviam deixado o lugar do meio especialmente para Amanda, que sempre reclamava de espaço.

Quando entrou no carro, o pessoal estava catando em uníssono com o rádio uma música do Backstreet Boys:

- Everybody! Rock your body! Everybody..

- Amor? Onde está Amanda?

- A madame ainda não acabou..

- Ainda não? - Fernando abriu os braços numa expressão incrédula. - Nem eu demoro tudo isso!

- Ela sempre demora assim? - Jéssica falou. Ela não costumava sair com os amigos, e era a primeira vez que iriam para uma juntos.

- Sim, Nossa! Ela pensa que somos o que? Af...

Então o celular da Vanessa tocou. Era a Amanda pedindo para ir buscar ela.

- A madame não pode descer sozinha de casa. Não acredito. Eu que não vou voltar lá.

- Deixa que eu vou! - Fernando, que tinha uma queda pela Amanda, se prontificou. - A gente já volta.

Risos aconteceram no carro. 

- Ok! Rápido hein?!

Fernando foi pra dentro da casa da Vanessa. Alguns minutos depois, ele retornou com o rosto consternado.

- O que foi? 

- Não encontrei ela. Procurei por tudo mas não encontrei. Fui até o quarto e só achei o celular dela em cima da cama. Estranho...

- Estranho mesmo. - Concordou Leonardo. 

- Vou voltar lá. 

- Espera! - Disse Jéssica. - Estou preocupada. Vou contigo.

- Certo.

Então eles saíram e foram novamente para a casa. 

- Bem amor, agora temos um tempo só para nós. - Disse Leonardo.

- Para, to preocupada.

- Eu sei, tô só brincando... Amor, eu preciso mijar.

- Ok, mas volta logo tá?

- Uhum.

Leonardo saiu do carro e foi até o lado direito da casa, sumindo atrás da parede de concreto.

Então passou cinco minutos e ninguém havia voltado. Vanessa estava preocupada e seu coração estava acelerado. Dez minutos se passaram, e ela decidiu que iria ligar para eles. Tentou todos os números, mas ninguém atendia. Estava preocupada demais e pensava que algo podia ter acontecido à eles. Ela pegou o celular e mandou uma mensagem pro Leonardo.

"Se estiverem de sacanagem comigo é melhor dizerem agora ou eu vou pra casa!"

Após ela enviar essa mensagem, ela recebeu uma da Amanda.

"Venha pra dentro! Só falta você."

Vanessa encheu-se de raiva e saiu do carro bufando. Não conseguia imaginar como eles puderam fazer esse tipo de brincadeira com ela, que era toda preocupada.

Porém, assim que entrou na casa de Amanda, percebeu que o silêncio do lugar a estava incomodando. Ela foi rapidamente até o quarto. Lá, ela encontrou o celular de todos os seus amigos em cima da cama. Quando ela chegou perto deles, ela recebeu uma mensagem que não entendeu. Ao olhar o redor do quarto ela viu algo que tirou a força de suas pernas. O chão perto do armário estava coberto por uma poça de sangue. 

Vanessa não conseguiu gritar e apenas desabou em cima da cama. As luzes do quarto se apagaram e Vanessa gritou por um segundo. Logo após apenas o silêncio permaneceu.

Dentro do quarto, no celular de Vanessa, tela permanecia ligada. Ela havia recebido uma mensagem de um número desconhecido. A mensagem dizia:

"Agora a festa está completa."

O Terror Está Ao Seu lado [23] - A Cidade de Alvorecer (Parte 04)



A Pontianak atravessou o vidro do hospital violentamente, com cacos de vidro voando por todo corredor. Apesar da violência, ela pousou suavemente no piso. Instintivamente Vagner empertigou-se e sacou seu revólver. 
- O que é isso?! - Ana exclamou, aflita e desesperada.

- Ela é um vampiro. Essa cria das sombras aparece quando uma mulher morre no parto e não resolve descansar como um morto normal faria. - Vagner falou brevemente, inconscientemente levantando uma das mãos num gesto de proteção sobre Ana.

- O quê?! Não... Fantasmas não existem!

- Eu já disse garota... - Vagner deixou escapar um pequeno sorriso de excitação. - Ela é uma vampira.

A Pontianak deixou suas longas garras aparecerem e rangiu para Vagner. Ela lentamente começou a se curvar.

- O que ela vai fazer?! - Ana perguntava, apavorada.

- Ela está se preparando para atacar. - Vagner disse, colocando a mão em uma pequena faca que ficava num dos bolsos laterais da mochila. - Mas não se preocupe, - Vagner continuava, não conseguindo esconder mais a excitação e o ódio. - ela vai me atacar primeiro.

Ana deu alguns passos para trás. Aquilo não podia ser real. O que ela via parecia saído de um filme de terror.

E então tudo aconteceu de uma forma muito rápida. A Pontianak veio para cima de Vagner, que atirou rapidamente. Numa velocidade sobre-humana, a vampira desviou e atacou diretamente o autor do disparo, que tentou desviar como pôde. No mesmo instante, Vagner puxou a faca com o outro braço e cravou diretamente no peito do ser sobrenatural, que agonizou por alguns minutos até simplesmente sumir no chão gelado do hospital.

- O q-que aconteceu? - Ana mal conseguia falar.

Vagner não estava bem antes da luta, e respirava pesadamente.

- Eu venci. Bom... pelo menos por enquanto.

- Como assim?

- Essa adaga que usei é um artefato que consegui anos atrás. Ela aprisiona espíritos e se alimenta de suas forças. Mas eu já a usei tantas vezes que acredito que algo vá acontecer algum dia. - Vagner tentou se levantar, mas seu corpo deu uma vacilada.

- Espera, você está bem? 

- Sim. - Vagner olhava para  arranhão perto de sua virilha. - Por sorte não foi fundo. Agora me diga onde é a saída, eu preciso ir agora.

- Calma! Você está ferido e a gente precisa saber o que aconteceu. Além do mais, você a matou não é?

Vagner lançou um olhar que misturava fúria e teimosia.

- Mulher, estamos num hospital e eu estou aqui! Você acredita mesmo que havia apenas um Pontianak?! Precisamos sair AGORA ouviu bem?

- C-certo..

Ana o ajudou a se levantar e ambos começaram a ir rapidamente para a recepção.

O cheiro podre de flores começava a ficar ainda mais forte.

Revisado por: Rogers

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The Holders Series - 196 - O Portador da Penitencia


Em qualquer cidade, em qualquer país, vá a qualquer prisão ou penitenciária que conseguir entrar. Quando chegar a recepção, peça para visitar o prisioneiro que chama a si próprio de: "O Portador da Penitencia". Os rostos dos funcionários irão parecer calmos, mas eles irão apertar um alarme silencioso embaixo do balcão. Muitos dos guardas vão chegar e agarrarão você, alegando que você tem sido acusado de crimes como atravessar a rua sem olhar o sinal a até mesmo assassinato. Não proteste contra essas acusações, qualquer argumento ou queixa será respondida com brutalidade.

Você será jogado e abandonado dentro de uma cela nas partes mais baixas do prédio. Você não ficará por muito tempo, mas irá parecer anos. Depois de uma imensurável quantidade de tempo, um guarda vai abrir sua porta e lhe dizer que é hora do julgamento. O guarda vai mandar você segui-lo, e você faria bem em obedecer. O caminho vai se torcer e girar, mas você nunca deve perdê-lo de vista. Se você se perder, as celas da prisão serão abertas. Os prisioneiros irão infligir todos os tipos de dor em você, mas não importa o quão machucado esteja, será completamente curado no outro dia, só para que o processo repita novamente.

Se você conseguir se manter no caminho, será levado para uma pequena sala. O guarda vai lhe instruir a tirar sua roupa. Recusar-se fará com que você seja julgado como culpado ali mesmo, e você receberá um castigo que as almas malditas no inferno invejam. Uma vez que você estiver preparado, o juiz irá colocar uma corrente cruzando seu tronco. Elas estarão congelando, mas você não pode demonstrar nenhum sinal de fraqueza. Se você tremer, irá permanecer congelado no tempo, mas completamente consciente, até que a própria Terra queime.

Você será guiado para a frente da sala da corte e apresentado ao juiz. A visão demoníaca da face dele irá assombrá-lo, mas é altamente aconselhável que mantenha os olhos nele. Olhar adiante poderá ser  considerado um sinal de mentira. Ele irá te inspecionar, e só responderá a uma pergunta: "O que Ele fez de errado?".

O juiz irá para a inspeção e começará a declarar as acusações contra você. Ele vai listar cada erro que cometeu ao longo de sua vida. Ele vai falar do menor dos crimes, as pessoas com que você já brigou, e o que você fez em sua perseguição aos Objetos. Você deve permanecer em silencio enquanto ele fala, pois agora você está sendo julgado.

O juiz vai finalizar seu discurso severo, e te pedir um argumento conclusivo. A única coisa que você pode dizer e que vai te defender é "Eu me arrependo de cada erro que eu já fiz". Você deve dizer isso com verdade. Não importa qual era a razão, não importa se a ação foi justificada, você deve se sentir verdadeiramente arrependido disso. Se você já encontrou O Portador da Opressão ou possui A Caneca da Apatia, toda esperança estará perdida.

O juiz fará sua decisão. Se ele te considerar culpado, então você se juntará a audiência das pessoas que se apresentaram para seu julgamento, e para sempre ouvirá os crimes de outros e sentirá a  dor da pena deles. De qualquer forma, se o juiz te considerar inocente, ele descerá do pódio, apertará sua mão, soltará suas correntes, e lhe dirá exatamente o que de errado aconteceu com os Objetos e este mundo. Sua explicação parecerá simples, mas ainda é tão complexa que muitos ficam nesta sala da corte por anos meditando-a. Você pode não fazer isso, pois isso é exatamente o que o juiz quer. O Juiz é de fato o Portador, e se você ainda permanecer na corte quando as correntes forem necessárias novamente, ele irá quebrar cada um dos seus ossos com seu martelo e te deixar morrendo. A saída é tão fácil quanto agarrar as correntes que agora estão jogadas aos seus pés.

Você irá acordar dentro de sua própria casa sabendo daquilo, neste momento, você está seguro. Apesar de tudo, você tem sido considerado inocente, certo? As correntes estão envoltas ao redor do seu peito novamente. Elas continuam frias, mas você não estará incomodado por elas. Não tem como tirar elas agora, então você deve aprender a viver bem com elas.

As correntes geladas que você deve vestir são o Objeto 196 de 538.

"Uma lembrança dos pecados anteriores perdidos no tempo. Quando estas se tornarem quentes, o perigo está próximo. Reze para que elas permaneçam frias."

UNDER THE SHADOW

Sob a Sombra


Babak Anvari foi mais um diretor que estreou em 2016 com o pé direito. Em todos os festivais por onde passou, seja de gênero ou não, Under the Shadow (2016), seu primeiro longa metragem, saiu contabilizando várias e várias críticas positivas, além de alguns prêmios aqui e ali. Tudo isso com atores desconhecidos, num filme falado em persa e com um tipo de assombração que foge do padrão convencional.


Durante a guerra entre Irã e Iraque, que durou de 1980 a 1988, uma família vive sobe tensão na capital Teerã, que está prestes a ser bombardeada pelos mísseis de Saddam Hussein. Iraj (Bobby Naderi), o pai, que é médico, é enviado para uma cidade mais próxima da fronteira para ajudar com os feridos da batalha. A esposa Shideh (Narges Rashidi) recusa-se a ir e permanece no apartamento com a filha pequena Dorsa (Avin Manshadi).


É a partir daí que as duas começam a viver outro drama. Após a boneca de Dorsa desaparecer misteriosamente, mãe e filha passam a ser assombradas por Djinns, criaturas da mitologia do Oriente Médio que nesse filme se apossam de bens queridos das pessoas para depois tomar seus corpos e almas. Para piorar, a iminência de um bombardeio vai fazendo com que os outros moradores abandonem o prédio, deixando as duas cada vez mais isoladas.


Em entrevista ao site inglês Den of Geek, Babak Anvari contou que nasceu em Teerã durante o conflito, mas por conta da idade não lembra de muita coisa. Seu roteiro baseou-se nos relatos de parentes e amigos da família. Histórias em ambientes tensos sempre rendem coisas interessantes, mas juntar essas memórias traumáticas com a superstição de uma cultura milenar e criar algo consistente não é tarefa fácil.


Até mesmo porque Anvari se utiliza de todos os cenários possíveis com maestria: uma nação em guerra, com um regime totalitário e machista calcado no fundamentalismo religioso, uma cidade sob a mira de bombas, uma misteriosa criança que ficou muda após perder os pais. Tudo isso é explorado na medida certa e se entrelaçam perfeitamente. Até o passado político da protagonista é aproveitado com relevância.

Além do contexto firme, o longa ainda nos presenteia com cenas assustadoras, mesmo usando efeitos especiais de baixo orçamento. Esqueça qualquer adaptação dos Djinns já feita na cultura pop, as criaturas idealizadas por Anvari são quase relances e por isso competentes em amedrontar. Por todos esses acertos, Under the Shadow é um dos melhores filmes de horror do ano. 

Direção: Babak Anvari
Roteiro: Babak Anvari
Elenco: Narges Rashidi, Avin Manshadi e Bobby Naderi
Origem: Reino Unido, Irã, Catar e Jordânia


Resenha por: Toca o Terror

Os Objetos da Legião - O Portador da Benção


Vá à qualquer lugar sagrado ou terra especial que tenha sido de alguma importância em qualquer religião. Uma vez lá, tente chegar perto o máximo possível do centro daquela terra. Lá, espere pelo pôr do sol e tenha certeza de que possa ver o horizonte, já que o tempo deve ser cronometrado.

Quando o sol estiver perto de se pôr, olhe para o céu escurecendo e reze para seu Deus: "Eu peço à você para manter minha alma; guiar-me até aquilo que sabe que procuro". Se seu coração está decidido e puro aos olhos deles, então o sol vai se pôr por completo sem nada acontecer. Você está a salvo. Descanse e sua jornada pode continuar.

No entanto, se você ouvir, ver ou fizer alguma coisa antes do sol se for por completo, você será desgraçado. Ouvirá vozes demoníacas invadindo sua mente. Elas aos poucos lhe quebrarão, desfiando os cantos da sua memória e moral, e com o tempo, transformando-o em um deles. Para sempre e mais além, será parte de suas filas no sofrimento eterno. Será condenado a servir aos Portadores dos Objetos e até o fim do mundo quando os Objetos se reunirem.

Sobre o efeito da sonolência, você repentinamente se encontrará em um mundo onde todos os espíritos vagam. Você será capaz de atravessar o limbo se assim desejar. Confrontará demônios e conhecerá anjos. Entretanto, o tempo aqui deve ser apreciado. Uma entidade se aproximará uma vez que deixe este lugar. Ele lhe cumprimentará pelo nome, sorrirá, e você estará contentado. Duvide de suas emoções; não seja enganado.

Este é o Portador da Bênção. Ele é um enganador e é o espírito horrível que decide quem e quando no mundo mortal alguém receberá sorte, bênçãos ou boa saúde e ainda decide quando tal é merecedor de dado conhecimento.

Depois das introduções e de sua sedução, ele lhe dirá para olhar em seus olhos. Faça como o que foi pedido e ele lhe mostrará você mesmo no mundo real. Assistirá como seu sono forma mentiras lá, e criaturas de aparência confusa nunca antes vistas por olhos mortais lhe rasgarão de cima a baixo, de tendões à ligamentos sanguíneos.

Sua mente tentará trabalhar contra você e a dor será sentida em sua plenitude. O sofrimento não será deixado. Você será levado à insanidade enquanto assisti a si mesmo se despedaçar, e sua mente estará em seu limite. O Portador o assistirá, encorajando-o a se deixar presa de seus sentimentos, e chorará a ele para que o cure. Ele o convencerá a se ajoelhar diante de seus pés e gritará para que os demônios cessem suas ações. NÃO faça isso. Entregar-se a ele o expelirá para fora de seu sonho direto para a realidade que brinca diante de seus olhos. 

Assistir aos atos horríveis até o fim provará sua resolução. O Portador permitirá um e apenas um pedido. É possível perguntar pelos segredos do universo, ou uma maneira de se casar com quem se gosta. Não desvie de seu caminho, ou você perderá para sempre a única chance de obter esse Objeto. Pergunte a ele: “Por que você abandona nós de sua bênção?”

Desta vez, você perderá sua insanidade se demonstrar, ou pensar, qualquer coisa negativa. Se manter sua convicção em mente, o Portador revelará sua verdadeira forma, uma criatura parecida vinda de um pesadelo feita de toda maldade, poder, maldição e protuberância que poderia imaginar. Ele descreverá a você todas as vezes em que alguém fora amaldiçoado, desgraçado e descomungado. Todos os motivos que levou alguém para o inferno e todos os motivos que levaram alguém a se sentir abandonado. O efeito de todas as coisas feitas erradas e o custo de trazer o bem. Ele lhe contará o que acontecerá se falhar em completar seus testes com detalhes horrendos. A dor e o sofrimento que entra em sua mente fará com que deseje que tivesse sido dado para as feras de antes.

Você não pode demonstrar ou sentir qualquer emoção. Se demonstrar tristeza, ódio, raiva, medo ou qualquer outro sentimento negativo, será corrompido e se juntará ao Portador. Para sempre sentirá toda a dor de que a fera é feita e toda a dor que outros Portadores entregaram e sentiram. Se demonstrar compaixão, espera, alegria ou humor, você terá suas memórias retiradas através daquilo o qual uma alma não é possível conceber tais pensamentos.

Você está certo, determinado na sua convicção, e capaz de manter seus pensamentos sãs, esse bando de criaturas infernais irá desaparecer, e você será deixado numa sala branca. Ouvirá um coro de vozes angelicais e a única coisa que haverá nesta sala celestial será uma vestiaria branca e água benta. Esses itens contém o poder de banir todo o mal vivenciado por uma pessoa. Por apenas uma vez. Ponha a vestimenta e leia o livro. Todo sentimento terrível ou as coisas ruins que já experimentou será banido de dentro de você. E os danos deixados em sua mente deste desafio serão curados.

Depois disso, uma porta irá aparecer. Saia e você acordará no final do dia no qual adormeceu, sabendo que agora carrega uma bênção. De agora em diante toda boa ação que fizer por outro terá sua eficácia multiplicada. Mas, você também sentirá a repercussão de qualquer ato de egoísmo, soberba, ou de tal e como seu efeito é espalhado. Agora você pode escolher entre auxiliar O Portador ou viver o resto de sua vida como desejar. Ninguém pensará mal de você por estar fazendo isso também. Apenas lembre-se que onde quer que vá, você agora decide quem abençoará com sua ajuda e quem será deixado a capricho do mundo.

Agora você encontrará a vestimenta, a umidade vinda da água benta repousa em frente da entrada em qualquer que seja o lugar que chama de lar.

Essa vestimenta é o Objeto 2000 de 2538.

Carregue a memória do alto custo sobre seus ombros.

Crie Seu Monstro

Olá, galerinha do mal!

Eu sou a Bruna uma das novas colaboradoras do blog LPSA. Estudante de letras, línguas e música, e apaixonada por terror e creepypastas, recentemente me aventurei a escrever textos deste gênero e tenho amado, por mais que alguns não sejam tão originais ou se pareçam mesmo com creepypastas.

Bom, eu poderia dizer mais mil e uma coisas a meu respeito, porém, deixarei que me julguem pelo meu trabalho.

Espero que curtam!

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CRIE SEU MONSTRO


Monstro, demônio, Deus, Diabo, Medo. Eu sou a personificação do Medo. Não um sentimento e sim uma Entidade.

Eu sou aquela onda que puxa para as profundezas aqueles que temem se afogar. Eu sou aquele que incita a amarrar uma corda no pescoço quando a vida parece cruel demais. Eu sou aquele que habita seus pesadelos, que de tão reais que pareçam ser, faz com que você acorde arfando, ameaçado, quase chorando como uma criança que quer dormir com os pais.

Mas você não tem medo de nada não é mesmo?

Nem das sombras que te perseguem durante a noite ou daquela agonia inexplicável que simplesmente lhe veio. Eu sou tudo isso, a agonia e as sombras. E eu estou sempre andando junto a você, apenas esperando a oportunidade de tocá-la.

Eu sou aquela voz que diz ao seu ouvido “corra, corra” que faz com que tenha a impressão que algo a persegue, mas não há nada ao se virar para trás. Isso é, a não ser eu. E como poderia me enxergar se não possui nenhum medo?

Será mesmo que não possui nenhum Medo?

Eu sou aquele desespero que lhe assola quando um parente está em perigo. Não tem medo por si, mas possui medo pelos outros? Não, seja apenas preocupação ou cuidado. 

Já fui o fogo que consumiu mentes sãs, insetos que rastejaram por peles humanas, uma cova cavada, infâncias devoradas, precipícios infinitos e até a própria morte. E para você, assumirei a forma do quê?

Uma forma invisível porque não possui medos.

Todavia, não seria o desconhecido também um Medo?

Encontrei seu ponto fraco.

Seu Medo é a falta, a ausência, o vazio. Mas, mesmo que eu seja o Medo, não há porque me temer. Pois em meu abraço acolhedor e infindável eu lhe darei tudo que precisa. Apenas relaxe e fique comigo para sempre. Mesmo que não me veja, saiba que estou aqui.

E você que está ai. Tem medo de quê?

THE UNSPOKEN

NOSSA "CRÍTICA/RECOMENDAÇÕES" APRESENTA:


The Holders Series - 195 - O Portador do Comércio


Em qualquer cidade em qualquer país, entre no maior shopping center que você puder encontrar, "recomendamos que você use um carro rápido para uma fuga rápida depois. "Traga consigo seu bem mais valioso (não outro Objeto, eles não são de sua posse, eles simplesmente permitem que você os os tenha por um tempo). Encontre o serviço de Atendimento ao Cliente e peça educadamente para falar com o Portador do Comércio, enquanto entregando um suborno em dinheiro - U$1.000,00 ou o equivalente local. 

Você Tem Certeza de Que Quer Ler Isso?


Qual sua definição de aparição? Talvez algo como nos filmes? Você pode se pegar em sua cozinha de noite olhando para trás esperando que quando olhar para frente de novo será assustado e depois o monstro, por assim dizer, desaparecerá. Mas também pode ocorrer de você olhar para trás e aparecer alguma figura na sua frente e logo tudo isso acabar em apenas alguns segundos, ou pode não ser tão rápido quanto pensa ser. Logo mais, você estará nos portões do inferno. Algo rápido que acontece em segundos. 

Assim é o decorrer de minha história.

Olá! me chamo Gabriel e eu tenho 21 anos, não sei o que fazer então resolvi fazer o que eu faço sempre, escrever. Desde pequeno eu tenho momentos tais chamados de "paralisia do sono" mas sabe, eu realmente não acredito que este seja meu problema. Vou começar do início para que todos possam entender a história de como eu vim parar aqui.

The first time - A primeira vez que isso me ocorreu foi quando eu tinha apenas 7 anos, estava dormindo e de repente eu acordei, mas não conseguia me mexer. Meus olhos tentavam se fechar, mas uma força os fazia abrir... uma força que é.. inimaginavelmente forte. Eu lembro de ter tentado mexer os dedos, mas parei logo quando ouvi um cochicho em meu lado direito, eu não conseguia virar o rosto, estava imóvel com alguma criatura dizendo coisas inimagináveis para uma simples criança de 7 anos... eu lembro de ver uma figura que estava no canto do quarto. Era uma mulher de costas, os cabelos iam até o chão e enrolavam nas pontas, sua pele era estranhamente pálida, usava um vestido incrivelmente branco, tinha manchas por toda a pele, como se fossem machucados, só que escuros. Sempre que eu olhava para ela por mais de 3 segundos ela se virava com olhos negros e com um sorriso enorme, seu cabelo balançava por causa da força da virada, era como se ela quebrasse o próprio pescoço, eu ouvia os estalos... ela olhava diretamente para mim, e assim, eu simplesmente desmaiava e acordava 6h00 em ponto.

Tentei contar aos meus pais sobre esta mulher, mas a única coisa que me diziam era que isso tudo não passava de um mero pesadelo, que, se eu parasse de pensar, pararia de ter. Sabe, não era verdade, eu sonhava com qualquer coisa, eu poderia estar andando de bicicleta num parque feliz no sonho e aquela mulher sempre aparecia de costas, às vezes com um porta retrato na mão esquerda e na mão direita uma daquelas tesouras grandes de cortar pequenos galhos de arvores. Todos os sonhos que eu tinha aquela mulher dava um jeito de aparecer.

The second time - A segunda vez que tive aquele sonho foi algum tempo depois. Havia cinco anos que não sonhava com aquilo, e acreditava que tudo estava normal, que tudo aquilo não passou de algo da minha cabeça e que nunca mais ia ver aquela... aquela aberração. 

Eu estava errado. 

Uma certa noite eu acordei cerca de 2h30 da madrugada, abri o olho e olhei ao arredor do quarto, como não vi nada, apenas voltei a dormir. Até que acordei pela segunda vez, o mesmo cochicho veio ao meu ouvido direito, meu corpo estava virado para a esquerda, logo em frente a mim aquela mulher estava. No centro do meu quarto. Ela estava com um vestido maior e completamente imundo. Quando meus olhos se adaptaram a escuridão, consegui ver um braço entrando por minha janela, estava cheio de sangue e tinha unhas imensamente grandes, a mão estava com uma tesoura ensanguentada. A mulher se virou olhando para a janela e gritou tão alto a ponto de eu me sentir atordoado, e assim, desmaiei, dessa vez acordando mais ou menos duas horas da tarde.

Assim como vocês perceberam eu consigo me lembrar de todos os detalhes pois eu era obrigado a assistir toda aquela coisa medonha, eu tentava mexer meu corpo, mas quanto mais eu me mexia mais alto era o cochicho em meu ouvido, era uma voz rouca que parecia não ter sido usada há anos. Eu assistia tudo aquilo com lágrimas escorrendo dos meus olhos.

Nunca deram ouvidos quando eu dizia o que acontecia, eu me tornei frio e anti-social devido àquele monstro que sempre aparece em meu sonho, eu já frequentei psicólogos, terapeutas, mas nunca conseguiram me ajudar, tomei remédio tarja preta por 2 meses, mas isso só acabava me fazendo dormir e assim, fazendo com que eu visse aquela mulher mais vezes.

The third time - Eu tinha 17 anos e estava dormindo numa tarde, até que eu acordei com aquelas vozes no ouvido, só que, acordei no meu quarto, sendo que eu havia dormindo na sala. O quarto que eu estava não era o de minha casa, eu estava dormindo e vi a mesma mulher de antes só que agora via também um menino pequeno que tinha em média uns 13 anos de idade, ele estava de mão dada para ela olhando para o chão. Depois de alguns segundos eles olharam para trás. O rosto do menino era todo deformado, e ele era tão pálido quanto garota, mas estava chorando, lágrimas vermelhas caíam sobre seu rosto, aquelas lágrimas vermelhas saíam daqueles buracos negros e vazios.

A ultima vez que isso me ocorreu foi ontem, eu estava dormindo e acordei, como sempre olhando reto, com aquelas vozes no meu ouvido dizendo "mate, mate, mate" sem parar. Eu avistei aquela mulher e aquele garoto de novo, foi quando uma terceira pessoa apareceu no canto esquerdo de meu quarto, uma mulher, e ela parecia estar grávida. Alta, loira, com olhos azuis, aparentava ter uns 36 anos e estava olhando diretamente para mim, seu rosto era lindo, mas seu peito e barriga estavam cobertos de sangue, suas pernas estavam tremendo, ela estava chorando enquanto olhava para mim. 

Os três estavam olhando para mim. 

Depois de alguns segundos que pareceram ser horas, eles vieram andando em minha direção, era mais como se estivessem se rastejando. Fiquei desesperado tentando me mexer, mas a única coisa que lembro era de ter fechado os olhos e quanto os abri novamente, estava em um hotel, o quarto sujo de sangue por todas as partes, sua janela estava coberta por algo viscoso e preto. Me levantei assustado e saí daquele lugar correndo, minha perna estava com alguns ferimentos e roxos que aparentavam ser de alguma batida com madeira a julgar pelas pequenas farpas em volta. 

Pedi um táxi e vim para minha casa. Depois de me limpar e sentar em minha escrivaninha, escutei batidas na porta do banheiro, confesso que senti muito medo de ser um daqueles três monstros que me assombram, mas tomei um ato de coragem, engoli minha saliva e abri a porta... Logo após abri-la escutei uma voz gritando, passando muito rápido atrás de mim e me virei com tudo, assustado. 

Peguei a faca mais afiada da cozinha e andei de cômodo a cômodo, devagar, tentando escutar qualquer movimento suspeito. Após vistoriar a casa inteira, fui até o último cômodo - um que não havia verificado. Este era meu velho closet, nunca o usei pra nada, me movi até em frente e abri a porta com tudo. 

Não havia nada lá.

O motivo de eu estar escrevendo isto é que ontem eu tive alguns flashes em minha cabeça, onde eu acabei desmaiando e ficando muito fraco. O primeiro flash foi de alguma pessoa que... eu não entendo, é como uma visão, talvez um sonho?

Mas eu vi uma pessoa em um quarto com pessoas amarradas em pé, elas estavam amarradas dos pés a cabeça, a pessoa pegou a primeira vítima e o golpeou com socos e chutes por todo seu corpo, depois a matou com uma tesoura de jardinagem. Enquanto isso, as outras vítimas estavam gritando e chorando com fitas adesivas envolvendo sua boca. Logo após ter apenas deixado o cadáver da menina de vestido branco, ele foi direto a uma mulher grávida que estava chorando com os olhos arregalados, ele pegou uma faca e a esfaqueou seguidas vezes até que o cadáver estivesse todo ensanguentado. Por fim, essa pessoa foi até um menino amarrado em uma cadeira e o matou com marteladas em seu rosto, até que estivesse todo desfigurado. Eu tenho certeza que aquelas pessoas são as que eu vejo em meus sonhos, são os monstros que assombram meu sonho em suas mortes, mas eu não entendo o porquê de eu ter sonhado com eles.

Então, cá estou escrevendo esta carta, queria deixar claro que o motivo de eu ter contado minha história não foi em vão. Eu não tenho nada, sabe? Não tenho amigos, esposa... simplesmente nada, apenas estes malditos monstros que assombram meus sonhos desde pequeno, eu não tenho mais motivos para continuar nisso, eu vou acabar com tudo isso hoje, hoje será o meu descanso e finalmente me livrarei destes malditos monstros".

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Esta foi uma carta encontrada pelos policiais em um apartamento em meio a uma cidade pequena, logo após escutarem tiros. O autor desta carta se chama John. Ele é um portador de esquizofrenia. Os médicos dizem que os relatos foram escritos por uma das "identidades" da cabeça de John.

John tinha 46 anos, era casado e tinha dois filhos, médicos afirmam que as pessoas nomeadas "aparições" sobre o mesmo, são sua filha, esposa junto do bebê carregado e filho. John foi casado durante 14 anos com Jennifer até que ela engravidou pela terceira vez, ele acabou assassinando sua mulher e filho, a menina com cabelos negros longos segurando uma tesoura grande foi assassinada quando ela estava em seu quintal, John matou seu terceiro filho logo em seguida, com um martelo desfigurando seu rosto.

O corpo de john não foi encontrado, apenas uma segunda carta que dizia o seguinte:

"Vocês não deviam ler sobre o que não se tem a vontade de saber, você nunca estará sozinho, toda vez que olhar para a janela em plena escuridão, saiba que eu estarei lá, e eu estou te observando agora mesmo. 

Quer saber onde eu estou?

Basta abrir sua porta. Eu estou aqui te esperando".

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Olá, meu nome é Luan Victor e eu sou um novo escritor do blog, esta foi a minha primeira história escrita.

Comente o que você achou, dê dicas construtivas.

Enjoy ^u^

Celular #05


Os Objetos da Legião - 2534 - O Portador da Ba


Em qualquer cidade, em qualquer país, compre um tabuleiro Ouija e leve para o lugar que você chama de casa. Esteja avisado: Caso não more sozinho, estará colocando a vida de outros em perigo. Mesmo que o ritual seja um sucesso, querendo ou não haverão consequências indesejáveis. Caso queria realmente continuar a busca do Objeto, você deverá possuir um Objeto físico para esse ritual. Coloque todos os Objetos que possuir ao lado da tábua, e use-a para escrever " O Portador do Ba". Caso dê certo, as luzes vão começar a apagar e os Objetos perto de você começarão sumir. Os que sumirem retornarão a seus Portadores e deverão ser encontrados novamente.

Ande pela sua casa. Você vai notar que as cores estão mais desbotadas, em tons acinzentados. Você vai perceber que os cômodos da casa foram mudados. A casa vai permanecer a mesma, porém o caminho que levava a cozinha talvez leve a outro cômodo. Você deve achar o seu quarto, pode demorar alguns minutos ou até mesmo anos. Você não vai sentir fome e nem morrer nesse período.

Porém você poderá sentir dor, depressão e/ou raiva. Quanto mais permanecer aqui, mais intensas serão as emoções, até que você seja completamente consumido por elas e esqueça o real motivo por estar aqui. Quando finalmente encontrar o seu quarto, verá que do outro lado há um grande buraco. O plano espiritual foi aberto, é só uma questão de tempo para que eles venham provar sua alma.

Rapidamente volte ao cômodo com o tabuleiro e escreva : "O que é você?". O tabuleiro vai escrever a resposta. Caso ele escreva "Essum", você vai estar condenado. Não há escapatória, não tente fugir nem resistir pois será inútil. Talvez você consiga ver a figura com um capuz antes que seja consumido eternamente por ela. Caso a tábua escreva "ELE" os espíritos que você liberou vão encher a sala e eles vão tomar forma de alguém que você conhece porém que já faleceu.

Caso a alma guarde algum rancor de você, o desejo dela será concedido. Ela vai te despedaçar por vingança a uma eternidade de ódio trazida de sua vida passada. Se for a alma de alguém que ama, ela o tomará para si, transformando-o num escravo e mantendo-o em cativeiro, até que toda a sua vida seja sugada de você. Caso seja a alma de um parente ou amigo, ele vai tomar o seu lugar. Você lamentará toda sua vida a ser vivida e seu sofrimento, assim que ele morrer novamente.

Caso a alma seja de alguém que não conheça, ela sorrirá enquanto ascende aos céus para a vida após a morte. Uma irá emanar dele, restaurando as cores vibrantes de sua casa e restaurando cada comodo a seu devido lugar. Os Objetos retornarão e onde estava a tábua agora vai existir um incenso queimado. Apesar de estar todo queimado, uma pequena faixa de fumaça ainda escapa de sua extremidade.

Este incenso é o Objeto 2534 de 2538. Ele vai acender novamente quando o fim chegar.

Distúrbio Alimentar - Asylum Series


Em razão do anonimato, irei apenas dizer que trabalho na área da saúde.

Ultimamente temos excedido nossa cota de pacientes estranhos. Um deles, em especial, tem estado em minha mente há algum tempo.

The Holders Series - 194 - O Portador dos Destruídos


  Em qualquer cidade, em qualquer país, vá para qualquer sanatório ou asilo em que possa entrar. Caminhe até a secretaria e dirija-se ao trabalhador que estiver ali, pedindo para ver o "Portador dos Destruídos". Se o atendente gritar de horror, você chegou em um momento ruim. Ou talvez bom - morte por combustão espontânea não é tão ruim. Se o atendente rir, você veio ao lugar certo na hora certa. O chão irá rachar, e então quebrará completamente, como se fosse feito de vidro.

  Quando atingir o chão abaixo, ande para frente até ver uma pequena chama. Continue andando até poder ver o que alimenta a chama. Curve-se para baixo e pergunte à coisa extremamente queimada que um dia foi um homem: "O que aconteceu com aqueles que foram destruídos?"

  O braço da coisa se estenderá e agarrará seu pescoço enquanto o Portador lhe conta a história de cada Buscador que foi destruído durante sua busca e dos Objetos que foram destruídos. Quando ele tiver terminado de contar suas histórias, seu braço será tomado pelas chamas uma vez mais. Ignore - você não será queimado. Mas se queimar, não se preocupe, pois você morrerá em breve, mesmo se conseguir se soltar. Rapidamente, entretanto, enquanto o mundo começar a queimar, segure o braço e feche seus olhos. Enquanto o mundo queima, você perceberá que a parte do braço que você agarrou está se tornando um outro Objeto. Você acordará no lugar que você chama de lar.

  Os fósforos dentro da caixa que agora você segura queimam com uma chama especial; o que quer que esse fogo toque será reparado se estiver quebrado, e destruído se estiver inteiro. Porém, esteja avisado de que se você tentar usar em outro ser humano, sua própria carne será queimada.

  A caixa de fósforos é o Objeto 194 de 538.

"Mantenha-o consigo após todos os fósforos já terem acabado, e deixe que a chama Dele vire sobre você".

Ator de Pegadinha Russa Morre Durante Gravação


Nos últimos anos há uma “corrente” na internet que espalha o que seria uma pegadinha mortal divulgada pela televisão russa, em 1995. Nessa pegadinha, o rapaz, ator da rede de televisão, se esconde numa caixa de correio e termina morto por vários tiros dados por um valentão que não gostou da brincadeira. Isso causou pavor e revolta de várias pessoas da internet.

Veja a pegadinha no vídeo abaixo:


Assustador, não?!

Mas na verdade, essa pegadinha é uma farsa muito bem elaborada por uma equipe de publicidade. Tratava-se de uma campanha publicitária de uma operadora de seguros da Rússia. O ator valentão aparece em várias outras pegadinhas, sempre terminando da mesma forma: sacando o revólver e atirando em todo mundo.

A mensagem da campanha é simples: como a Rússia é um país extremamente violento, o objetivo era que as pessoas se protegessem de todos os tipos de má sorte, inclusive no caso de um valentão no meio da rua. Veja os outros vídeos da campanha de publicidade:

 
Fonte: Fato e Farsa!
E isso aconteceu aqui no Brasil:

E morreu.

The Holder series - 193 - A Portadora do Beijo


Em qualquer cidade, em qualquer país vá a uma instituição mental ou casa de repouso que possa entrar. Chegue a recepção e peça para ver aquela que se auto intitula como: "A portadora do Beijo". Quem estiver na sua frente vai te olhar com uma cara de piedade misturada com confusão. Você vai ficar um pouco confuso pelo olhar dela, porém não deve pensar demais ou vai se ver perdido e jamais encontrará o que procura.

Espere sem fazer nenhum movimento, após alguns segundos a pessoa vai apontar para uma porta rosa. Aproxime-se, mas não entre ainda. Em vez disso segure gentilmente a maçaneta com a sua mão direita. Caso sinta uma sensação de choque quando a tocar, fuja o mais rápido que puder. Não pare por nada nem para dormir. Pois se parar eles vão te achar. Caso consiga escapar do seu pais sem nada acontecer com você, então vai estar a salvo por enquanto.

Se a maçaneta estiver macia quando for tocada sinta-se a vontade para entrar, mas ainda não é tarde para desistir. Caso deseje continuar, abra a porta com muito cuidado. Quando entrar você vai ouvir um coral contando bem longe, cantando uma melodia que vai te encher de prazeres por dentro. Não fale uma palavra, e se, por qualquer motivo eles pararem, grite imediatamente: "Por favor continuem, não quis interromper". Se o silêncio persistir, reze para que sua alma seja levada da maneira menos dolorosa possível pelas criaturas horripilantes da escuridão. Se a música voltar, continue. 

Depois do que vai parecer horas andando no escuro, você vai encontrar uma porta de cor vermelha, bem intensa. Bata três vezes. Se ouvir um demônio falando em uma linguagem incompreensiva aos humanos, você vai saber que a criatura está presente e que sua vida chegou ao fim. Caso não obtenha resposta você está seguro para entrar.

Dentro do quarto as paredes são forradas com as almas daqueles que se perderam por amor, no centro do quarto vai estar uma linda mulher olhando em sua direção. Não arrisque olhar para outro lugar sem ser seus olhos, pois se o fizer, horrores inimagináveis cairão sobre você.

Aproxime-se dela, mas não fique a menos de 10 passos. Ela vai estar falando em uma língua que você não vai conseguir compreender, mas mesmo assim é suave, ela não vai responder nada além de uma simples pergunta: "Algum dia eles encontrarão a paz?". A partir desse momento ela ficará em completo silêncio, mas não quebrará o contato visual com você, e você também não deve fazer isso.

Ela não vai responder sua pergunta, em vez disso caminhará em sua direção com toda calma e graciosidade possível. Não tente se mover de maneira alguma. E com todo carinho possível, ela vai lhe dar um beijo na bochecha. Após o beijo, a mulher desaparecerá na escuridão. Onde ela o beijou, vai existir um pequeno rubi, que ficará cravado em sua bochecha.

Agora você possui o objeto dela.

Este rubi é o 193º objeto de 538. Ele deve ficar com você até o dia de sua morte. Tentar removê-lo certamente será sua pior decisão.

O Homem Nas Trevas

Don't Breathe


A história começa seguindo três jovens delinquentes, que vivem de invadir e roubar pertences de valor em casas ricas e desabitadas. São eles: Rocky (Jane Levy, repetindo a parceria com o diretor) como a mocinha de passado traumático, que junta a grana dos roubos para levar sua irmã embora de um lar abusivo; Alex (Dylan Minnete), um bom rapaz, que participa dos golpes claramente para ajudar Rocky, por quem tem uma paixonite; e Money (Daniel Zovatto), o típico bad-boy.


Depois de mais um roubo bem sucedido, Money recebe a dica de que num bairro abandonado da cidade, existe uma casa habitada por um ex-veterano de guerra que ficou cego no Iraque. A possibilidade de haver uma grande quantia de dinheiro no local capaz de resolver os problemas financeiros de todos é o suficiente para fazer o trio cair em tentação. No caso, a tentação é ainda maior porque o pai de Alex trabalha em uma companhia de segurança, de onde o jovem aprende todos os macetes antes de executar cada roubo. Mas como é um filme, todos sabemos que esses planos relativamente simples sempre dão merda e o que seria “mais fácil do que roubar um cego”, logo se torna uma luta pela sobrevivência.


“O Homem nas Trevas” lembra em muitos momentos o recente “Hush – A Morte Ouve”, já que explora bastante a deficiência do protagonista. No filme citado, o que se explora é a audição e aqui a visão. O diferencial é que o grande protagonista é mesmo o Blind Man (Stephen Lang, ótimo no papel), um dos personagens mais controversos e vingativos do atual cinema de terror mainstream. Ele parece um Matt Murdock da terceira idade, mostrando que a combinação de idade e cegueira não o tornou nem um pouco indefeso. O personagem tem uma presença física incrível e suas poucas falas só ajudam dar mais crueldade à trama.

O tom do filme, uma vez dentro da casa do veterano cego, se torna extremamente claustrofóbico e os todos os atores se saem bem em demonstrar o terror e o desespero de seus personagens em uma casa que parece um labirinto sem saída. E como em todo labirinto, há sempre alguém que conhece o local muito bem e está sempre a um passo na frente deles.


A fotografia escura e suja, cria um clima de opressão incrível. A escuridão contribui com o clima de medo, de onde nunca sabemos o que esperar dela. Em diversas cenas, a tensão é tão grande que você se vê igual aos personagens na tela prendendo a respiração em meio ao silêncio de segundos que parecem intermináveis em um sádico jogo onde já não existem mocinhos e vilões tão claros.

O tom escolhido por Alvarez é bem propício, criando boas situações e arrancando até risadas nervosas da plateia na hora certa. Um dos problemas para o público, no entanto, podem ser as “viagens de câmera” dentro da casa, usadas a exaustão mesmo quando a gente já entende o motivo ou prevê o que vai ser exibido.


O filme embora seja bem bacana, derrapa um pouco em erros primários de seu roteiro (co-escrito pelo diretor Alvarez) apelando para situações clichês e piegas, além do gore atenuado. Ainda assim, dentro deste universo de horror cristão, há de se louvar a ousadia do filme com suas reviravoltas impactantes, incluindo ainda uma cena de grande perversidade e violência simbólica. Pode não ser o grande filme que a maioria vai adorar, mas certamente já se destacou entre os lançamentos do semestre.

Direção: Fede Alvarez
Roteiro: Fede Alvarez e Rodo Sayagues
Elenco: Stephen Lang, Jane Levy e Dylan Minnette
País de origem: EUA
Ano: 2016

Resenha por: Toca o Terror

Não Desobedeça


Quando acordei, me vi sentado no assento dianteiro de um ônibus. Olhei para a janela ao meu lado, mas conseguia ver apenas escuridão. O motor do ônibus ressoava, embora eu não soubesse dizer se estávamos em movimento. Não havia motorista, como eu percebi quando olhei para frente, e tinha uma parede de metal no lugar onde o pára-brisa deveria estar. Nela, escritas em uma substância marrom-avermelhada, havia três frases:

  Não se vire

  Não fale

  Não minta

Eu sabia que não estava sonhando. Olhei para trás, sem ter certeza se estaria aliviado se alguém estivesse no ônibus junto comigo. Não vi ninguém. Todos os assentos estavam vazios. Quando me virei novamente na direção da frente do ônibus, ouvi um estrondo contra a parede, como se tivéssemos batido em algo. Na superfície metálica, onde costumavam estar três linhas de texto, havia agora apenas duas:

Não fale

Não minta

Prendi o fôlego, lembrando imediatamente que a primeira linha dizia para não me virar. Meu estômago embrulhou e comecei a me sentir nauseado enquanto olhava para a parede. Perguntando-me se havia apenas imaginado aquela primeira frase, me virei novamente para me certificar de que não havia ninguém se escondendo embaixo de um dos assentos, mas antes que eu pudesse me levantar para conferir, vi uma figura corpulenta sentada no fundo do ônibus.

Me abaixei atrás do fundo do assento, com o coração martelando. Eu tinha olhado por apenas um segundo, mas aos poucos a imagem da figura que eu havia visto tomou forma na minha mente. Era um grilo gigante, sentado sob seu abdômen com as pernas cruzadas. Eu vomitei no chão, ainda abaixado. Estava aterrorizado. Tentei abrir a janela, mas ela não se movia, embora não houvesse nenhuma tranca visível. Então eu bati no vidro e gritei por socorro. De repente, o motor desligou. Eu não conseguia ouvir nada além de minha própria respiração e batimentos cardíacos. Eu esperei, prendendo o fôlego e aguçando os ouvidos para ver se conseguia ouvir algum ruído vindo do lado oposto do ônibus. Não ouvi nada.

Estava pronto para correr até as portas e tentar empurrá-las para sair, mas então olhei para a parte dianteira do ônibus, e fui novamente saudado por palavras faltando. Não fale já não estava mais escrito na parede, e apenas Não minta permanecia. Eu estava em uma zona crepuscular? Será que eu estava simplesmente sonhando e vivendo o pesadelo mais realista que já experienciara? Eu me fiz essas perguntas, tentando me acalmar, mas então lembrei do grilo que estava sentado atrás de mim.

Na primeira vez em que me virei, não havia nada lá, mas quando dei uma segunda olhada, vi o grilo. É claro que eu estava apenas vendo pelo canto do olho, então talvez eu estivesse simplesmente imaginando aquilo, assim como os escritos na parede. Eu não queria me virar, mas enquanto continuava sentado ali, temia que houvesse uma criatura atrás de mim e que ela pudesse se aproximar por trás e me atacar a qualquer momento. Eu espiei lentamente pela lateral do meu assento e imediatamente me arrependi. Podia ver claramente que o grilo estava agora erguido sob suas patas traseiras. Tinha cerca de 1 metro e 50 de altura e seus olhos eram do tamanho de bolas de baseball. Eu xinguei baixinho e passei a ouvir o cricrilar de muitos grilos. Era baixo, mas definitivamente vinha de dentro do ônibus.

- Quem é você?! - perguntei.

  Em vez de parar quando ao som do meu grito, o cricrilar aumentou. Eu suava profusamente, ainda colado ao meu assento.

- Por favor, me deixe em paz!

O ruído ficou mais alto. Eu comecei a chorar, mas rapidamente meus soluços foram abafados pelo coro de mil grilos. Meu coração palpitava, e eu não aguentava mais. Eu me levantei e olhei para o grilo. Ele estava sentado um pouco mais perto agora, me encarando. Sentadas atrás do grilo havia o que pareciam ser pessoas com seus rostos roídos. Eu andei lentamente para trás, na direção das portas traseiras do ônibus, mantendo contato ocular com o inseto gigante. Assim que me encontrava ao lado das portas, me virei para tentar abri-las na base do chute. Elas não cederam. Quando voltei a olhar, percebi que o grilo estava ainda mais próximo. E todos os assentos atrás dele estavam ocupados por pessoas com rostos mastigados.

Eu rapidamente pulei de volta para o meu assento. Ergui a cabeça e gritei quando vi que o grilo estava agora a apenas alguns assentos de distância. Rastejei até o chão e sentei no meu vômito. Quando olhei para cima, o inseto gigante estava bem atrás do meu assento, me encarando. Meus gemidos eram inaudíveis. Meus ouvidos latejavam enquanto o grilo se inclinava sobre mim e o cricrilar ficava mais alto e furioso. Eu tinha medo de desviar o olhar ou me esconder embaixo do assento, porque a criatura poderia tranquilamente aparecer em cima de mim se eu me distraísse por um segundo. Eu queria cerrar as pálpebras, mas o medo de ser atacado manteve meus olhos fixos no grilo.

Me cobri com meus braços em um gesto protetor, esperando para ser devorado. O grilo lentamente moveu uma das patas e a estendeu em minha direção. Presa a ela havia uma folha de papel. Eu a balancei, e ela caiu no meu colo. Eu a olhei e li a pergunta que estava escrita:

"Você vai morrer agora?"

Fechei os olhos e cobri as orelhas. Soluçando intensamente, fiz que sim.

Ajin - Anime

Há dezessete anos atrás, eles apareceram pela primeira vez em um campo de batalha na África. Desde então, mais de sua espécie são descobertos no seio da sociedade humana. Sua raridade na aparência significa que, para fins experimentais, o governo vai recompensar generosamente quem capturar um.

Ajin são seres humanos que não podem morrer.

Nos dias atuais, para que um determinado estudante do ensino médio que espera ter um feriado típico de verão, a sua vida está prestes a virar algo inesperado...


Um estudante chamado Nagai Kei, descobre ser um "Ajin" quando morre ao ser atropelado por um caminhão. Muitas pessoas testemunham seu atropelamento e sua ressurreição. Nagai então se torna uma pessoa procurada e começa a ser caçado. Devido o fato de os Ajins serem seres que tornam a vida após a morte, são considerados perigosos e existe também um rumor de que o governo oferece uma alta recompensa para quem entregar qualquer evidencia que os leve até os Ajins.

O anime segue mostrando a fuga de Nagai, porém não se limita a apenas isso. Também temos um outro Ajin, o Satou, um velho muito louco que quer matar os humanos e fazer com que os Ajins dominem a porra toda. 


E temos o próprio governo, que tenta descobrir mais sobre eles e estudá-los (com direito à cenas de tortura e muita agonia).


Além de terem suas tretas internas entre eles.


Conforme a história vai passando, Nagai permanece escondido, para se manter a salvo, enquanto Satou junta vários Ajins para ajudar em seu plano. O governo está caçando eles, pessoas que querem a recompensa estão atrás deles também, não sabemos em quem podemos confiar, além dos mistérios envolvendo os Ajins e seus poderes! 


Ajin é um anime sobrenatural sobre vida e morte, sobre o lado escuro da natureza humana. 


Afinal, o que significa ser verdadeiramente humano?


?

SOBRE

Criado em junho de 2013, Ler Pode Ser Assustador é uma família de colaboradores que tem como hobby escrever, traduzir e compartilhar histórias/creepypastas com seus visitantes. Com gênero voltado ao terror, o blog traz mais de Mil publicações, dentre elas: creepypastas, lendas urbanas, livros, mangás, séries, filmes e etc).


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