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Criado em junho de 2013, Ler Pode Ser Assustador é uma família de colaboradores que tem como hobby escrever, traduzir e compartilhar histórias/creepypastas com seus visitantes. Com gênero voltado ao terror, o blog traz mais de Mil publicações, dentre elas: creepypastas, lendas urbanas, livros, séries, filmes, etc. O Blog é mais conhecido por seu trabalho com as traduções da série de creepypastas: The Holders (Os Portadores) e também por suas próprias séries, como: O Terror Está ao Seu Lado, Adote Um Demônio, Pergaminhos da Morte e Meu Pesadelo Acordou Para a Realidade.

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Onde Ler Pode Ser Assustador

Desde 2013

Publicações

Cartas Do Destino: O Jogo Das Trevas- Episódio 3: Gêmeos Das Trevas, Parte 1



Começando o primeiro dia do campeonato das trevas, assim que eu entrei no jogo, notei algo diferente no cenário, agora o cenário de fundo que antes era uma mesa de jogos, agora é uma sala de tortura com pessoas sofrendo de diversas formas, e com cenas bem realistas, o que me deixou ainda mais chocado foi a mudança das cartas, todas elas com aparência macabra e assustadora. Entrei na opção nova que apareceu na tela: Campeonato.

Entrando na sala do campeonato, eu vi que era igual qualquer campeonato de jogo online, por seleção aleatória de jogadores que irão se enfrentar, e muitos tinham nomes de demônios, de anjos, de seres mitológicos, e nomes a ver com trevas e coisas sombrias, o mais bizarro foi quando eu vi quem vai ser o primeiro jogador a me enfrentar, ou pior, os 2 primeiros jogadores, era uma dupla de irmãos gêmeos, que se intitulam dark twins, para o jogo ficar justo, colocaram eu em dupla com um tal de arkanus, um bruxo ocultista.

Começando o jogo, com ambas as duplas com 100 pontos de vida, comecei usando a carta canhão manual, que permitiu eu atingir o gêmeo 1 causando 10 de dano dele, deixando a dupla com 90 de HP, e evoquei o demônio do pântano negro 5/4(um sapo gigante de chifres), o gêmeo número 1 começou colocando a carta purificação, que destrói qualquer demônio em campo, mandando o sapo para o cemitério, e evocou o Anjo Arael 10/6, um anjo de armadura dourada, e uma espada queimando em um fogo branco.

Na vez de arkanus, ele acionou uma carta amuleto chamada relíquia das trevas, que capturou o anjo para ele, o convertendo em Arael, o anjo caído, 12/9(a armadura ficou negra, e o fogo na espada virou chamas negras), e com imunidade a feitiços e cartas armadilhas. o estranho de tudo isso é que eles se denominam como gêmeos das trevas, e um deles usa cartas de luz, deixando a situação meio estranha. Na vez do gêmeo 2, ele evocou 2 sentinelas(que impedem que seus donos recebam qualquer tipo de dano, recebendo dano no lugar do jogador), um chamado de guardião da luz 12/12, e o outro, de guardião das trevas 12/12, ambos são gigantes armaduras, sendo o de luz uma armadura dourada com asas angelicais, o das trevas possui armadura negra com asas de morcego.

Na minha vez coloquei a carta demônio de jardim, e o sacrifiquei para evocar o morcego de aço 2000 com 21/12, o especial dele é arremessar um míssil com o mesmo dano que ele em um inimigo, destruindo o guardião da luz, e ataquei diretamente destruindo o outro, quando um monstro ataca diretamente outro, o monstro que atacou também toma dano, morrendo os 2 juntos, e evoquei a armadura viva 5/5 e encerrei minha jogada.

A vez do gêmeo 1, ele evocou a peça número 1, que é a parte branca do que parece ser o amuleto do taoismo e colocou um escudo vivo 0/5 para manter ele seguro, em seguida, arkanus jogou a carta evocação daedrica, que evoca 2 daedros 2/2 , e atacou o gêmeo 2 com o arael, e com os 2 daedros, deixando a dupla com 76 de HP , e passou a vez , e o gêmeo 2 ativou a segunda parte do amuleto, completando o yin yang, revivendo as 2 sentinelas, e fundindo os 2, criando o guardião luz negra 30/30, que destruiu Arael, os 2 daedros, e  a armadura viva em um único golpe, depois dessa evocou a carta templo das trevas, que deixou a criatura com 90/90, nos deixando sem saída.

Para ganhar tempo, eu evoquei a carta defesa instantânea, que evoca 3 escudos vivos 0/10, e passei a vez, o gêmeo 1 evocou um berserker 10/1 , e também passou a vez, arkanus evocou 2 gatos negros, sacrificou os dois para evocar o imortal sabre negro 15/15, um guerreiro com 2 espadas árabes, que por mais estranho que pareça, destruiu o guardião da luz negra e saiu inteiro, apenas ativando sua habilidade anti-colossal, que destrói um gigante em campo.

O gêmeo 2 simplesmente ativou a carta segunda chance, que retornou o guardião da luz negra de volta ao campo, com 90/90 , além disso, ativou a carta, arma relíquia, que entregou uma espada gigante para o guardião, dobrando seu ataque, o deixando 180/90 e passou a vez.

Continua...

Carta de um Assassino


*Essa carta foi escrita por um assassino condenado para a sua filha de 13 anos*

Querida Filha,

Peço desculpa por não estar tão perto de você, mas você terá que ser forte, do mesmo jeito que estou tentando ser forte por você. Eu não sei o quanto sua mãe lhe falou, mas cedo ou tarde você vai ouvir o que o papai fez e eu quero lhe contar o por que eu fiz.

Eles vão lhe falar que eu matei aquelas 7 crianças. Que eu as torturei primeiro, que eu as amarrei na cabana na floresta. Você lembra de lá, você construía um castelo e brincava de princesa. Você sempre será minha princesa, mesmo depois de tudo que aconteceu lá. Você vai ouvir que as vítimas passaram fome e foram forçadas a comerem uma as outras e como elas eram amarradas até isso acontecer.

Você vai ver meu nome aparecendo em sites e mídias sociais, as fotos das mortes vão aparecer na internet e você vai ter que ver as fotos dos corpos torturados e rasgados expostos para todo o mundo ver, Você vai ver a igreja me condenando para o inferno e as rádios usando meu nome em qualquer tipo de propaganda que eles puderem. E o pior de tudo: eles vão te temer pois vão te associar a mim.

Mas você tem a vida toda a sua frente, não importa o quanto esteja ruim agora, isso não vai te definir. Essas semanas e meses que vão se passar até todo mundo esquecer não vai ser para sempre. Essas mortes não vão determinar quem você é. Eu não vou voltar para casa. Porém daqui alguns anos isso vai parecer que nunca existiu.

Por isso eu fiz isso, por isso eu confessei para que pudesse seguir em frente e esquecer. Por isso eu nunca falei para a polícia que foi você que levou as crianças para a cabana. Por isso que eu me entreguei assim que eu achei os corpos na cabana. Eu não me importo com quantos você pegou, só existe uma pessoa que eu preciso proteger e essa pessoa é minha princesa. Se é isso que você quer, é isso que terá.

Você merece tudo nesse mundo. Eu sei que você falou que não ia parar de levar pessoas para a cabana, pelo menos tente ser mais cuidadosa na próxima vez. Não pegue crianças, ou melhor não pegue ninguém que alguém possa sentir falta. E quando eu me for eu espero que ache alguém que te ame o tanto que o papai te ama. Eu espero que eles te amem tanto que façam o mesmo que eu fiz, confessem para que continue brincando para sempre.

Jamais pare de brincar princesa. O mundo é seu.

Com amor, Papai.

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Meu nome é detetive Fernandes. Eu era o encarregado no caso do "Assassino da Cabana". Essa carta que acabaram de ler foi confiscada de um detento que tentou contrabandeá-la para fora da cadeia. Lara Teixeira está desaparecida e sua última localização foi no Rio de Janeiro. A polícia está oferecendo uma recompensa para qualquer informação útil de seu paradeiro. Lara deve ser considerada um perigo para si mesma e para outros. Para qualquer informação ligue para (11) 96253-7265 e peça para falar com Paulo Teixeira.

Retrato da Alma


Boa noite. Seja bem-vindo. Aproxime-se. Venha ver de perto a exposição que temos esta noite.

Não são lindos? São tão realistas que parecem fotografias, não? Mas, são apenas quadros, eu garanto. Como foram feitas estas pinturas, você quer saber. Não posso revelar... o que posso dizer é que são feitas de “essência”. Haha não diga bobagens. Você não acha que todo artista usa-se um pouco de sua “essência” em sua arte?

Alguém lhe parece familiar? Talvez um destes retratos seja de algum conhecido... Foram feito de pessoas reais, caso não saiba. Se há um critério para ser representado em um quadro? Eu diria que não. Mas caso conheça alguém que desapareceu misteriosamente ou que morreu de alguma causa desconhecida só restando o corpo, talvez esse alguém esteja aqui.

Quer se tornar um de nossos retratos? Estaria disposto a dar sua alma por isso? Eu não digo que não vala a pena. Faremos uma bela paisagem ao fundo, para que sua alma possa sempre estar em um lugar paradisíaco. Podemos até “pintá-lo” ao lado da pessoa que mais ama, isso é, se estiver disposto a levá-la junto consigo. Podemos lhe dar joias, tesouros, qualquer roupa que sempre quis usar. Só não somos capazes de mudar a sua “essência”.

E então? Quer fazer parte da nossa coleção?

Escrito por: Bruna Gonsalez
De: Ler Pode Ser Assustador

Voce não me sente?


Eu estou sempre ao seu lado, apesar de você não me reconhecer ainda. Você me faz sentir tão sozinha agora. Por que você se nega a falar comigo? Por que você não me olha mais nos olhos? É por causa do que eu fiz? Por favor, me diga. Tudo que eu fiz foi por você, somente por você. Elas te atormentavam, e eu as silenciei. Elas tiveram o que mereceram. Você não concorda? Você acha que as mortes delas foram injustas?

Eu rasguei o couro cabeludo da cabeça daquela loira arrastando-a com meu carro, e os outras duas foram só diversão naquela noite. Os balanços fizeram todo o trabalho; tudo que eu tinha de fazer era espalhar algumas agulhas e cortar as correntes. Não pense em investigar pois, não quero que você estrague a surpresa. Se você escolher olhar para trás, vai se juntar àquelas três garotas. Eu te amo tanto, mas eu não posso expressar meu amor de um jeito que você compreenda. Mas eu espero, do fundo do coração, que entenda. 

Atenciosamente,
Você sabe quem.

AGORA É A SUA VEZ

Oi galera, me chamo Diego e sou o novo escritor e tradutor de histórias para o blog. Adoro histórias que causam um impacto ao leitor. Espero que vocês gostem dos meus contos. Fiquem com um escrito por mim a quase 1 ano.

AGORA É A SUA VEZ 


Bom, eu me chamava Mike, vamos dizer que eu era "anti-social", não conseguia me enturmar e passava a maioria do meu tempo mexendo no computador. Como um dia qualquer, cheguei da escola e fui para o PC. Assim que entrei no Facebook, havia uma solicitação de amizade. Achei estranho pois mal recebia solicitações, na hora pensei que fosse algum amigo meu que havia criado outro Facebook, mas, para a minha surpresa, era uma garota. Seu nome era "Alicia".

- Alicia? Como assim? - Eu disse.

Não poderia ser uma garota da escola, e também se fosse o porquê me adicionaria?

Sendo assim, nem me importei, como não a conhecia resolvi não aceitar e então cliquei em recusar. Quero dizer, tentei, mas não ia. Clicava e clicava em recusar mas nada, cheguei até a recarregar a página, então, resolvi aceitar. Entrei no seu perfil, porém, não havia absolutamente nada, simplesmente a página dava erro dizendo que não existe. 

Bom, por um momento fiquei assustado, mas por outro achei que fosse um tipo de bug do próprio Facebook, e decidi deixar isso para lá. No outro dia cheguei da escola e entrei no Facebook como fazia de costume, e para minha surpresa, havia uma mensagem. 

Pensei comigo mesmo:

 - Mas, ninguém falava comigo no Facebook...

Cliquei rapidamente para ver quem era, e sim, era ela, aquela garota havia me mandado uma mensagem. Cliquei para ver o que havia mandado, mas, não dava para entender o que estava escrito, não era algo em português, era algo parecido com mandarim, e havia alguns riscos em cima impossibilitando ainda mais a leitura. Na hora levei um leve susto, e respondi:

 - QUEM É VOCÊ?

Cliquei em seu perfil e a mensagem de perfil inexistente se repetiu. Só podia ser alguém fazendo uma brincadeira comigo - pensei. Uma brincadeira de muito mau gosto, pois eu estava ficando realmente assustado. Porém, era impossível ser algum usuário do Facebook, só poderia ser um bug mesmo. 

Já era tarde e minha mãe não havia voltado do trabalho, estranhei, pois ela nunca se atrasava, foi quando ouvi alguém entrando pelo portão. Na hora havia esperança de que era minha mãe, bem... Eu queria mesmo que fosse, mas era minha tia, estava com uma cara horrível, e chorando muito; perguntei: 


- O que aconteceu tia?

- Sua mãe querido (em prantos), ela se envolveu em um acidente de carro, e não resistiu, eu sinto muito (chorando muito).

Meu coração parou, simplesmente, eu não conseguia acreditar que algo assim aconteceu com minha mãe.

Depois desse ocorrido acabei entrando em depressão, fiquei varias semanas sem ir a escola, não conseguia comer, não sentia prazer em fazer mais nada. Quando recebi outra notícia. "Minha Avó não estava bem e estava internada em estado grave e com certeza não iria passar dessa noite". 

Fiquei acabado (Choro).

Passei semanas trancado no meu quarto, não aguentava sair, não tinha disposição para nada, MAIS NADA. Ficava pensando o porque isso aconteceu comigo? Justo comigo?

 - Amava tanto minha mãe, e minha avó.

Já havia se passado 3 meses desde o ocorrido. Me recuperei um pouco e sabia que ficar chorando não mudaria nada.

Eu já havia voltado em minha rotina, então entrei no meu Facebook, e lembrei daquela mensagem que havia recebido daquela garota. Eu e meu pai iriamos a casa da minha tia. Assim que já estávamos no carro, fiquei curioso em saber o que estava escrito naquela mensagem, então pensei em tentar traduzi-la no decorrer do longo caminho até a casa da minha tia. Na metade do caminho, já havia conseguido traduzir quase toda a mensagem, assim que entramos na rodovia principal finalmente havia conseguindo traduzir a mensagem completa, e meu coração simplesmente parou por instantes depois que li o que estava escrito. 

Estava escrito "AGORA É A SUA VEZ" e no outro segundo que li isso, o carro do meu pai se chocou de frente com um caminhão.

Depois disso, lembro apenas que fui escolhido para fazer a mesma coisa com outra pessoa curiosa. 

Quem sabe essa pessoa não seja você?

ตอนนี้ก็เปิดของคุณ

Conto escrito por: Diego Bruno
De: Ler Pode Ser Assustador

Um Gemido Noturno



Eu levantei de madrugada, como costume, para beber água.

Eu já fazia aquilo faz tempo. Mas as coisas começaram a ficar estranhas quando minha mãe comprou umas mobílias semi-usadas em um brechó ou algo do tipo.

Ela esperava poupar dinheiro, e no fim estava conseguindo, apesar de algumas coisas não estarem em perfeito estado.

Como a geladeira, que de tempos em tempos fazia algum barulho estranho, como se gemesse.

A gente se assustou no começo, mas logo se acostumou e pensou que fosse normal.

Até certo dia que levantei para beber água durante a madrugada. Minha família estava dormindo, e com muito sono, vagarosamente fui até a cozinha. Liguei a luz, peguei um copo, e fui até a pia para enchê-lo de água.

Algum cano na rua deve ter estourado, pois nada veio quando eu abri a torneira. Lembrei então da nosso litro de água na geladeira. A gente usava mais no verão, mas ela ficava lá mesmo nessa época fria.

Me aproximei da geladeira e ela gemeu baixinho novamente. Era um som agudo, mas bem leve, e contínuo. Antigamente eu me assustava, mas agora aquilo era normal, portanto, ignorei e abri a geladeira. 

Entretanto, quando eu estava abrindo a porta dela, ela fez um barulho ainda mais agudo e forte.

A soltei repentinamente e fiquei observando a porta lentamente se fechar. Enquanto a porta se fechava, o som ficava cada vez menor e mais... compreensível.

Fui aproximando da porta e virei a cabeça para ouvir melhor.

"Me... a.."

Me aproximei mais, quase ficando colada da porta. e então ouvi claramente, como se algo realmente tivesse sussurrado no meu ouvido.

"Me ajude."

Olhei na mesma hora e vi a cabeça de um menino me olhando por entre a fresta da porta da geladeira até ela se fechar completamente.

Gritei de pavor. Minha família acordou e veio ver o que estava acontecendo. Eu não conseguia falar, e apenas apontei para a geladeira, que fazia pequeno gemidos. Meu pai a abriu em meio a meus protestos.

Mas não havia nada além das comidas e condimentos.

Nunca soube explicar o que aconteceu aquela noite. 

Mas nunca mais me aproximei dela novamente. 

Entretanto, toda noite, eu ouço a geladeira gemer lá do meu quarto. E toda vez eu ouço uma voz infantil logo depois dizendo:

"Me ajude a sair daqui."

Revisado por: Rogers

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O Homem Quântico


Jonathan Felix se sentou na cadeira após colocar os últimos eletrodos em sua cabeça. Ele se encontra reclinado em um dos mais caros investimentos científicos privados do mundo, e hoje, finalmente poderá desfrutar dos seus esforços. O objetivo do projeto era abrir a mente dos seres humanos e permitir que eles percebessem uma das dimensões espaciais acima das outras três medíocres. 

O resultado ainda era um ponto de contestação, mas suspeitava-se que o indivíduo seria capaz de estudar todos os universos possíveis que poderiam ser criados a partir de suas ações e, em seguida, escolher o que desejasse seguir. Um homem cuja cada ação seria perfeita. 

Felix mergulhou nesta oportunidade pois era jovem e obstinado. Em seus vinte anos de idade, e brilhante no campo da mecânica quântica, ele estava aproveitando a oportunidade de aplicar os aspectos geralmente teóricos de sua arte a um meio físico. 

Ele acenou com o polegar para os engenheiros que estavam atrás do vidro de segurança, e eles ativaram os primeiros estágios da máquina. Um microfone na sala retransmitiu suas palavras enquanto o processo começava.

"Se eu enxergo mais além que os demais, é porque tenho estado sobre os ombros de gigantes." A imitação é a melhor maneira de se elogiar - pensou com um sorriso. 

A cadeira reclinou-se para trás até que por fim se tornou uma mesa plana, e uma grande cúpula giratória abaixou para abarcar todo o seu corpo. Dentro desta cúpula, havia uma complexa estrutura cristalina revestindo seu interior. Ele focalizou as facetas dos cristais, e notou que começaram a se transformar, mudando de forma que sua mente simplesmente era incapaz de compreender. Felix começou a se sentir zonzo, e cada vez mais. 

De repente, sua visão fora tomada por feixes e explosões de luz, e seu corpo começou a entrar em espasmo. Ao ler seus sinais de saúde na sala de controle, os engenheiros interromperam imediatamente a operação. Um médico correu até ele e verificou seus sinais vitais e ficou satisfeito ao encontrar o batimento cardíaco fraco, porém consistente. 

Depois de alguns minutos, Felix abriu seus olhos. Ele olhou para o médico e se levantou, assim que percebeu onde estava. 

- O que aconteceu? Eu não me sinto diferente.

O médico sorriu e lhe deu um tapinha no ombro.

- Você pode escolher qualquer destino que deseja, estou certo?

O médico se afastou, indo em direção à porta quando seu pé enroscou em um dos cabos no chão, tropeçando a frente e acertando sua testa contra o canto da mesa. Sua cabeça torceu em um ângulo assustador. 

RESET

O médico se afastou, indo em direção à porta quando seu pé enroscou em um dos cabos no chão, tropeçando a frente e sendo agarrado por Felix que se atirou da cadeira, parando-o a centímetros da mesa. 

Felix foi de joelhos ao chão e vomitou. Suas mãos tremendo, ele percebeu que havia acabado de experienciar dois universos distintos e que havia escolhido qual deles desejara viver. Ele sorriu para o médico. 

- Eu consegui! Eu posso vê-los... Eu posso ver a todos...

O sorriso de Felix desapareceu.

Ele agora via dois novos universos tanto quanto o mesmo de que estava ciente. De repente, um terceiro, um quarto, um quinto floresceu em sua mente. Ele podia ver todas as possibilidades de que era capaz, até alguns que não desejava ver. Sua mente começou a entrar em colapso. 

Felix agarrou o médico e em um ato de raiva anormal e afundou seus polegares nos olhos do pobre doutor. 

RESET

Felix olhou desesperadamente para os olhos do médico e começou a gritar, recusando-se a parar mesmo quando bolhas de sangue espumavam nos cantos da boca do doutor...

RESET 

Felix agarrou a perna da mesa e bateu com força sua cabeça contra ela, alcançando o objetivo de quebrar seu crânio apenas na quarta batida...

RESET

Felix sentou-se no chão, experimentando todo o mau potencial de que ele era fisicamente capaz. Seu corpo se estremeceu enquanto soluçava de terror. Ele agarrou o colarinho do médico e o puxou, ficando cara a cara.

- Longe demais... Longe demais... - ele gritou

Seus olhos ficaram turvos por um segundo, depois começaram a ficar amarelos e enrugados. No mesmo momento seus cabelos mudaram para o mais puro branco. Felix, nos seus momentos finais, tomou consciência de uma magnitude de universos que o pressionavam, e ele teria que viver cada um. Esta pressão arrastou sua mente que se perdeu para um abismo sem fim.

RESET

Tradução livre por: Alan Douglas

Aquele Que Te Atormenta a Noite


Você já acordou durante a noite e se sentiu observado? Você já teve aquela sensação de que o ar ficou pesado? Você olha para o lado e só vê um vulto se movendo? Não se preocupe, essas criaturas que você vê durante a noite é a menor de suas preocupações. Existem criaturas piores que os vultos, hoje, você conhecerá uma delas.

Você acorda durante a noite, olha no relógio, são 3 horas da manhã, a hora morta, escuta um sussurro, vindo em direção da porta, acende o abajur, e vê uma criatura bizarra, um figura negra, como se fosse a sombra de alguém na porta, uma sombra com um buraco mais escuro como 2 abismos em formato de olhos, você acha que é fruto de sua imaginação, apaga a luz e volta a dormir. Nesse período de tempo você tem os mais terríveis pesadelos, vívidos, como se aquilo realmente estivesse acontecendo, e independente de como for o sonho, você sempre vai escutar alguém que você se importa dizendo :"Aconteça o que acontecer, não olhe nos olhos da figura sombria, NÃO OLHE NOS OLHOS!!!". E no mesmo sonho essa pessoa morre da pior maneira possível, com você vendo.

No dia seguinte você informa os seus pais do que aconteceu, mas é claro que eles vão dizer a mesma coisa: "Foi apenas um pesadelo". 

Na noite seguinte vai acontecer a mesma coisa que a noite anterior, assim como na próxima noite, e na próxima e na próxima, até você não aguentar mais fingir que não é nada e tentar saber o que está acontecendo, você pesquisa na internet, e nada , você pergunta para seus amigos e eles dão risada, até aquele amigo espírita ou aquele que mexe com o sobrenatural, dirá a você que isso não passa de um fruto de sua imaginação.

E mais uma vez você acorda 3 horas da manhã, mas dessa vez você percebe que essa talvez seja sua última noite, você liga o abajur, e vê a mesma figura em forma de sombra na porta de seu quarto, e decide perguntar em voz alta:"Quem é você?". E nenhuma resposta.Você pergunta mais uma vez gritando:"QUEM É VOCÊ?". Nessa hora você tem a esperança que seus pais escutem os seus gritos, mas é claro que ninguém vai vir, então você lembra dos pesadelos, e lembra que você sempre escuta a mesma frase, não olhe nos olhos da figura sombria. Nessa hora, sem esperança alguma, você decide desafiar seu medo, e encara os olhos da figura, de repente a figura chega mais perto, mais perto, MAIS PERTOOOO, MAAAAAAAIS PERTOOOOOOOOOOOOO, até chegar ao seu lado na cama, e mesmo perto de você, é percebido que a criatura se assemelha com uma figura bidimensional, uma sombra, ela se encrina com a cabeça perto de você, e diz:"Eu avisei para não me encarar nos olhos. Eu apenas estava me divertindo com você, mas agora que você me encarou, saberá o que é sofrimento."

No dia seguinte sua mãe irá cedo te acordar para chamar você para o café da manhã, e perceberá que você não acordará mais, e você preso no seu próprio corpo, vai ver a agonia dela em ver você morto, e logo você verá a figura atrás dela, e terá que ver a cena dela sendo destroçada pela criatura, até a criatura se aproximar mais uma vez de você e dizer: "Esse foi o preço de sua desobediência, e logo você não verá mais nada."

Então, quando você acordar durante a noite, e ver um vulto no canto de seus olhos, se você olhar na direção dele, e ele sumir, agradeça, que é sinal que você ainda está seguro.

passageiro Sem Face (Pt 2)


Continuando....

Helena jamais sentiu tanto medo quanto ela estava sentindo neste exato momento de sua vida. Tudo estava tão calmo que ela poderia ouvir seu próprio coração batendo e estava acelerando a cada passo que dava. Seus passos ecoavam no ambiente, e o que a deixava ainda mais apavorada é que ela podia ouvir dois pares de passadas no ambiente.

Ela já estava perto de casa quando um homem em um Jeepney parou e acenou para que ela entrasse. Ela ficou meio receosa de entrar pois parecia que o motorista já havia bebido e não tinha nenhum outro passageiro fora ela. Ela sentou no canto mais distante para manter distância do motorista, ela se sentia um pouco mais segura mantendo distância.

Quando chegou onde ela iria descer, o motorista passou direto. Desse ponto em diante o medo tomou conta de seu corpo. Ela falava para o motorista parar o carro. No primeiro momento ela achou que ele não tinha ouvido. Ela gritava e gritava para ele parar. Finalmente após um tempo ela chegou perto para que ele pudesse ouvir o que ela estava falando. Ela começou a perceber que ele estava com medo de alguma coisa pois sua expressão era de pânico e o carro está muito rápido. Quando ela chegou perto o carro derrapou para a esquerda. Ela perdeu o equilíbrio e bateu a cabeça na parte de metal do banco. Ela perdeu a consciência.

Ele dirigiu de volta, pois ele conhecia a garota só não sabia seu nome, ela era filha de um antigo conhecido, ele a levou para a casa dela, acordou os pais e contou toda a história. Na hora a mãe entendeu o que aconteceu. Era uma antiga lenda.

A lenda dizia que uma bruxa amaldiçoava viajantes noturnos. Quando uma pessoa é amaldiçoada o seu reflexo em espelho e fotos fica sem face. E a maldição dizia que a pessoa iria morrer naquela mesma noite. Para quebrar a maldição a pessoa que foi amaldiçoada deveria queimar as roupas, pois a maldição é ligada as roupas.

Quando sua mãe estava tirando a roupa da Helena, ela acordou. Ela estava tão apavorada com tudo que quebrou um vaso na cabeça de sua mãe. Seu pai, após o incidente, continuou o trabalho de sua mãe deixando-a somente com a roupa de baixo. Ela estava agindo como uma lunática, o jeito que ela estava parecia que estava sobre controle de seu instinto animal. Ela também avançou em seu pai e com sua força sobrenatural o arremessou pela janela da casa.

Quando ela voltou a si ela viu o motorista em cima dela em sua própria cama. Ele arrancou sua blusa. Em seu criado mudo estava seu vaso de flores favorito, ela esticou sua mão na sua direção e o quebrou na cabeça do motorista. Ela começou a chorar e gritar por socorro pois em sua cabeça ela estava sendo vítima de estupro. Neste momento o motorista estava inconsciente no chão porém na hora que ela saiu do quarto ele voltou a si e a seguiu. Quando os dois estavam cara a cara ela viu que ele estava com um olhar em uma mistura de raiva e maldade. Ela começou a correr mas ele conseguiu arrancar a sua saia.

Neste momento ela caiu e ele finalmente estava em cima dela, prendendo-a no chão. Com toda a sua força, ela o tirou de cima dela arremessando-o a uma distância considerável, porém ele não era qualquer homem, pois em segundos ele já estava em cima dela novamente.

Dessa vez ele teve êxito em prendê-la no chão. Ela parecia que estava queimando por dentro, ela lutava bravamente, mas parecia que o homem fazia parte da garota. Nesse ponto os irmãos já estavam acordados tentando ajudar o homem a segurá-la.O fogo dentro dela estava lentamente consumindo-a, gritar era a única coisa que ela podia fazer.

O motorista pegou um galão de gasolina de seu carro e voltou em direção à casa, ele pegou cada peça de roupa que conseguiu achar, colocou gasolina e ateou fogo. Os gritos vindos de Helena dentro da casa parecia que ela mesmo estava pegando fogo. Após sobrar somente as cinzas das roupas, Helena voltou ao normal,

Então cuidado ao andar sozinho em sua cidade.

O que se esconde na escuridão

O que se esconde na escuridão


Tem um fantasma gemendo lá fora
É só o vento batendo em sua porta

Sinto alguém me observar de dentro do armário
Não há nada em seu armário, eu estou aqui ao seu lado

Existe algo me assombrando debaixo da cama
São apenas coisas da sua cabeça, olhe para cima

Sinto um arrepio percorrer minha espinha
Faz-se uma noite fria

Esta escuridão é mais densa que as próprias trevas
Por que não me deixa enfiar-me junto com você debaixo das cobertas?

Estou quase certo de ter ouvido um sussurro dentro do meu quarto
Feche seus olhos e sonhe enquanto eu te mato

Há com certeza algo espreitando por aqui, ainda agora...
Já tive demais de seus receios, chegou a sua hora

A Noite continua silenciosa
Sinto falta de sua voz me dizendo para ir embora


Escrito por: Bruna Gonsalez
De: Ler Pode Ser Assustador

Um Céu Estrelado



A noite passava pelos olhos dele. O céu estrelado era a única visão que ele tinha, além do couro que o cercava. Seus olhos não se mexiam, Ele viu uma estrela cadente. Fez um pedido. 

A rodovia mal iluminada fazia parecer o vermelho do Malibu 1966 ainda mais vivo.

O rádio começou a tocar Tarzan Boy, do Baltimore. 

Olhando para o universo, seus pensamentos ecoavam na mente, e perguntas sem respostas ficavam cada vez mais frequentes.

Ele foi interrompido por algum barulho. Demorou para perceber que era uma pergunta. Ele virou a cabeça pro banco da frente.

- E aí, o que você tá pensando?

- Hein. falou comigo? - Respondeu o outro cara sentado na frente.

- Não, falei com o amigo lá atrás. Ele tá quieto desde que saímos da cidade duas horas atrás.

O outro apenas resmungou. Não era muito sociável. Seus olhos voltados para as estrelas agora voltavam para esse cara. Ele tinha quase dois metros de altura. Um homem forte, de aparência dura. Não parecia ter uma vida fácil. Na verdade ele não podia culpá-lo. Provavelmente ele não tinha tido uma infância fácil e a vida não deu descanso para suas cicatrizes. Talvez por isso sua reclusão, sua barba longa e aquelas vestimentas.

O motorista aumentou a velocidade. O vento era bom para todos naquele carro. Fazia o motorista sentir-se livre. O caroneiro se sentir mais e menos vivo ao mesmo tempo. E fazia o passageiro relaxar, mesmo que estivesse deitado no banco de trás.

O motorista riu. Ele sabia que a estrada era longa. Ele queria deixar o capô do Malibu aberto, mas isso o fazia não ouvir a música direito. Ele fez outra pergunta:

- Depois daqui vamos para onde?

- Sei lá. Para casa. - O caroneiro respondeu.

- Você não vai fazer nada com a grana?

- Se você fosse esperto não faria nada por um tempo também.

O motorista quis dar uma risada alta, mas o som parecia que tinha sido baleado na perna.

- E quanto à ele? - O caroneiro fez um gestão na sua direção com a cabeça.

- Achei que tínhamos acertado isso já.

- Hm.

Outras músicas começaram a tocar no rádio no tempo que se seguiu. Os dois da frente trocavam poucas palavras, enquanto o passageiro continuava olhando as estrelas. 

Depois de um tempo, o motorista perguntou:

- Falta muito para chegar?

- Acho que não. É na próxima entrada. 

- Pelo o que eu lembrava era mais perto...

O passageiro olhou para cima novamente. Encarou as estrelas por mais um tempo. Seus pensamentos ecoavam na mente. Ele viu algo que o fez sorrir.

Uma música começou na rádio. Tarzan Boy, do Baltimore.

O motorista era um cara totalmente diferente do seu companheiro. Magro, com um cabelo comprido e bem cuidado, e de aparência mais leve. Não parecia preocupado com a vida e nem com o dia de amanhã. Passado alguns minutos, ele olhou para o ponteiro da gasolina. 

- Ainda temos o bastante para fazer duas vezes o caminho de volta se precisarmos.

- Não vai precisar disso. - O caroneiro resmungou.

O motorista soltou uma risada nervosa. Na verdade ele havia dito aquilo para si mesmo, para se tranquilizar. Afinal, eles deveriam ter chegado já.

Algum tempo depois o caroneiro bufou:

- Cara, a gente já devia estar lá!

- Eu sei, mas só relaxa cara. A gente logo chega. A entrada fica perto de uma árvore seca gigante. Dá pra ver ela mesmo nesse escuro.

Não muito tempo do motorista passar essa informação, eles avistaram a tal árvore.

- Viu! Não disse? Estamos chegando.

O motorista fez a curva para a direita, e continuou pela estrada.

- Pronto. Agora estamos quase lá. Quase posso sentir o descanso, haha.

O caroneiro apenas resmungou novamente. Ele mal via a hora de descansar.

Eles ficaram em silêncio por um tempo, até o o motorista cansar e resolver aumentar o som.

"...Jungle life 
I'm far away from nowhere..."

- Porra! Não cansam dessa música? - O caroneiro falou, indignado.

- Pois é. Vou trocar de estação.

A estação transmitia notícias de como seria a noite. Céu limpo e estrelado.

- Fico imaginando o que eu farei com o dinheiro... 

- Cala a boca e dirige.

- Haha, se acalme parceiro. Seus dias de pobreza acabaram! 

Andaram mais alguns minutos na rua, até que o motorista começou a desacelerar.

- Estamos chegando? - Disse o caroneiro.

- Acho que passamos por aqui antes...

Uma curva com uma grande árvore estava a frente, no caminhos deles.

- Também tenho essa impressão..

- Devemos voltar?

- Não! A gente está nessa estrada fazem horas. Eu não aguento mais. Você disse que era numa curva com árvore ao lado né? Pois então continue!

O motorista ficou em silêncio, mas continuou na pista. Após algum tempo deles passarem por aquela curva, o motorista falou:

- Tenho quase certeza que já havíamos feito aquela curva...

O passageiro continuava deitado. Ele voltou novamente sua atenção as estrelas. Sentia que poderia dormir se quisesse. Mas ele não queria.

De repente, o carro parou. 

- O que foi?! - Exclamou, espantado, o caroneiro.

- Veja lá na frente. - Respondeu o motorista.

Havia mais uma curva. E mais uma árvore, tão grande quanto a última que haviam visto em uma curva tão parecida com aquela.

- O que está acontecendo? - O caroneiro falou baixinho.

O rádio começou a tocar Tarzan Boy, do Baltimore.

Os dois se olharam.

O passageiro olhava para o céu.

Uma estrela cadente passou.

Ele sorriu.

Revisado por: Rogers

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O Observador


[Olá pessoal. 

Devido a alguns problemas, estou publicando através de minha conta um conto escrito pela Ana Paula, uma de nossos colaboradores. Gostaria de pedir forças a vocês para que ela possa estar voltando para nós o mais breve possível. Ela leva jeito para a coisa e, pessoalmente, gostaria de ver muito mais dela. Espero que pensem o mesmo e fiquem com mais um conto escrito por Ana Paula. 

Atenciosamente,
Alan Douglas.]

O OBSERVADOR


Minha cabeça dói, esses malditos pensamentos não me deixam, preciso sair, terminaram meus cigarros. Gosto de andar em meio às pessoas, elas nem sequer me notam, ou mesmo desviam de mim, passam como se eu não estivesse ali.

Enfim chego ao meu tormento novamente, um apartamento sujo e mal iluminado, com suas muitas goteiras e pó em cima dos móveis... Ao menos tenho meus cigarros... Nada mais importa.

Não durmo, não como, apenas vago por aí olhando as pessoas, brigas, assassinatos, estupros.

Hoje pela manhã podia jurar que ouvi alguém andar pela casa, impossível, talvez algum drogado achando que o lugar era abandonado, não o culpo. Agora estou deitado, definhando... Esperando ele me buscar. 

Quem é ele? Não importa... Ele sempre vem nos buscar. Sempre está nos observando, minha irmã veio ao meu apartamento junto de minha mãe, insiste que devo partir com elas... Eu não quero. 

Na busca por mais cigarros, uma criança me olhou hoje, me encarou, fiquei surpreso, ele está aqui, não quero ir, me deixe... É minha palavra final. A menina está chamando sua mãe e apontando para mim. 

Isso sempre me diverte, ela pergunta a mãe por que ao invés de pulmões tenho dois buracos que deixam cair pedaços de carne podre... “ Que homem filha? Ali não há ninguém.“ Por isso não vou partir, amo a expressão das crianças em pânico... Enquanto suas mães tentam fazer com que acreditem que não estou aqui.

Gosto de andar entre as pessoas, elas nem sequer me notam. Mas eu posso ver... Posso ver todos.

Escrito por: Ana Paula
De: Ler Pode Ser Assustador

Meu Cachorro...


Acordei assustada com um forte barulho. Me levanto para ver de perto de onde vem, mas o único som que ouço é o choro de meu cachorro escondido debaixo do sofá. Ele tremia e choramingava com medo de algo, ou alguma coisa que ele via, mas eu não podia enxergar.

Peguei Thor no colo, ele tremia muito e, para acalmá-lo, coloquei no meu quarto, fechei a porta, deixei ele no tapete ao meu lado e comecei acariciá-lo até que se acalmasse para voltar a dormir.

Acabei adormecendo segurando sua orelha. Ao acordar, Thor estava no outro canto do quarto encolhido, olhar fixo no armário do quarto. Comecei chamando por ele que mal me ouvia, olhando fixamente para o armário sem esboçar reação alguma.

Eu me levantei e fui em direção à Thor e comecei a seguir seu olhar, Thor então começa a ter uma reação estranha, ele rosna mostra seus dentes e começa a latir, eu fico irritada com ele,  com seu comportamento, e ponho ele para fora do quarto.

Thor numa tentativa inútil de entrar no quarto, arranha a porta por várias vezes, até que eu, não suportando mais, saio do banheiro e abro a porta, ele começa a farejar tudo no pequeno quarto. Não encontrando nada, ele então senta com a língua de fora, abanando a calda e feliz por estar ali. 

Acaricio sua cabeça e saio para o trabalho - "Até mais amigão. Logo estarei de volta. E vê se dessa vez se comporta" - fiz mais um afago e saio a caminho da avenida, pois vou a pé para o meu trabalho a três quadras de casa.

Ao retornar do trabalho, pensando no que havia acontecido a noite passada, sem entender o porquê de Thor ter ficado assustado, afinal ele não era de se amedrontar tão fácil assim, mas da rua ao avistar minha casa pude ver uma silhueta na janela. 

Corri vencendo a pouca distância restante. Thor estava como na noite passada, escondido e muito trêmulo. Corri para o meu quarto e, novamente, não vi absolutamente nada. Mas ao retornar para a porta do quarto, algo se mexeu dentro de meu armário, e o que eu vi me deixou paralisada de terror. 


Me encolhi de medo, pavor, transtornada. A luz do quarto começa a piscar sem parar. Thor da um grito de dor me tirando do estado de paralisação em que estava. Ao sair do quarto correndo, encontro meu cão sangrando e choramingando baixinho. 

No meu quarto a situação estava como se tivessem soltado fogos de artifícios; luz apagando e acendendo, portas do armário batendo, um terrível cheiro de carne podre e um pequeno nevoeiro que lá se instalou. 


Então eu a vi, maligna, pele pálida, se atirou para cima de mim, eu lutando com aquele ser do mal, estava prestes a desfalecer quando meu querido Thor pulou encima da entidade, foi uma luta muito grande e feroz, Thor mordia em seu corpo podre e deteriorado, ele estava perdendo suas forças quando eu joguei um porta retrato na direção daquele mal. O porta retrato acertou em cheio a porta do armário e o ser demoníaco urrou de dor. 

Foi então que caí em si, descobrindo o ponto fraco deste ser, com muito esforço consegui quebrar a cabeceira da cama, e comecei a dar pauladas no armário até que deixei ele todo quebrado. Coloquei fogo com minhas roupas todas dentro, assim que começou a queimar a entidade também pegou fogo, deixando apenas o fogo ardente consumir a minha casa, mas eu e meu fiel amigo Thor sobrevivemos...


Série OTEASL - Registro de demônios, aparições e afins #02

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrpwgUbEQXguHkKu3hjPiCDLy4p6NNcwk5ETBRehJb2ejNDu2eCuhGtjBf6kXzVgmwXK9liZgYkz4yWJ50wJTsa0bpWSWfWTt6l1u5f76P1ocAHWaiSKBze5r4AgYJYXZr2FyvLFguggk/s1600/Sem+t%25C3%25ADtulo.png 

Olá leitores. Hoje trago mais um capítulo dessa série. Antes de começar, só vou deixar claro que independente da ordem que os demônios, aparições, etc, aparecem na série original, aqui vai funcionar um pouco diferente, não sendo sequencial.

Bem, recado dado. Boa leitura! 

The Holders Series - 201 - O Portador da Identidade


Em qualquer cidade, em qualquer país vá para qualquer dormitório da faculdade que você possa entrar. Pergunte ao guarda da recepção se o "Portador da Identidade" está no seu quarto. O trabalhador vai tremer ligeiramente e informá-lo que ele acabou de sair do edifício, e que você deve ter passado por ele lá fora.

Nunca Assovie a Noite!

Olá me chamo Vitor, mas gosto que me chamem de tio macabro :)

Sou o novo colaborador do LPSA e espero ajudar o blog... e então é isso! Fiquem com a creepypasta que, aliás, é um pouco pequena, mas é apenas para a apresentação. Prometo que as outras serão muito maiores.


Minha avó sempre contava histórias de terror, mas uma ela sempre levava a sério e sempre me avisava:

"NUNCA ASSOVIE A NOITE"

Às vezes eu ria, mas um dia, minha risada se tornara medo... 

Eu estava na frente da minha casa que ficava em um sítio distante da cidade, já eram 23:49h e eu estava esperando o sono chegar até que resolvi assoviar para passar o tempo. Mal sabia eu, mas aquilo foi a pior escolha da minha vida. 

Escutei alguém sussurrar no meu ouvido (uma voz de uma velhinha):

"PARE DE ASSOVIAR, VOCÊ ESTÁ CHAMANDO OS MORTOS..."

Eu não liguei muito, mas resolvi entrar para dentro, pois fiquei um pouco assustado com aquilo...

Antes de ir dormir eu dei uma olhada pela janela e vi umas pessoas que pareciam mortas e alguns vultos negros se espreitando pelas árvores. Eu fiquei aterrorizado e corri para ir dormir. 

Bem eu parei de assoviar pela noite... 

MAS ELES CONTINUARAM A APARECER. 

SOCORRO

Escrito por: Vitor
De: Ler Pode Ser Assustador

Não Leia Isto, Você Deve Confiar Em Mim


Você deve confiar em mim, eu tenho um conselho e você deverá segui-lo sem questionar: você deve parar de ler isso e ir direto para o último parágrafo.

Não leia nenhum outro parágrafo e o faça agora. Por favor, confie em mim.

O que acontece a seguir é inteiramente culpa sua. Você falhou no teste e agora você está em perigo. 

Eu não escrevi isso.

Eles me obrigaram a escrever. É meus dedos no teclado, isso é tudo, e seus olhos nessas palavras. O que quer que aconteça, não fuja seu olhar destas palavras. Continue lendo até eu lhe dizer o contrário. E quando eu disser o contrário, faça exatamente como eu digo. Pois se você não ler isto exatamente como eu digo, você vai morrer.

Preste atenção. Primeiro, você deve pular o parágrafo que segue este. O que quer que você faça, você nunca deve ler o parágrafo seguinte a este. Você deve ignorá-lo completamente, lançando seus olhos para o parágrafo que segue. Prometa-me, pelo bem daqueles que se importam com você. Esta é sua única chance de se redimir por não confiar em mim mais cedo. Ignore o parágrafo que se segue a este, e faça o agora.

O Parágrafo Proibido: Você tinha que fazer isso, não é? Eles sabiam que você faria. Nada que do fizer agora fará qualquer diferença. Se há pessoas que você ama, ligue para elas. Diga-lhes o que eles querem saber. Resolver quaisquer desentendimentos.

Faça seus arranjos finais. À partir deste momento, você ficará vivo enquanto ainda pode ficar acordado. A próxima vez que adormecer será a sua última. Eles estão a te espreitar. Eles estão lendo seus pensamentos e sentindo o medo que emana. Eles estão a sua espera, e quando você adormecer, eles virão até você. 

Você deveria ter confiado em mim.

Se você pulou o parágrafo acima, fez muito bem. Mas seus problemas não acabaram. Por colocar sua confiança em mim na segunda pergunta, você deu a si mesmo a chance de viver. Isso é o que você precisa saber. Mas eles continuam a te espreitar. A ouvir seus pensamentos. E eles anseiam por um único vacilo seu.

E você vai vacilar, e eles virão até você

Para permanecer vivo você deve tirar sangue de alguém que você ama. Uma gota, isso é tudo, e colocá-lo em sua língua. É isso que eles querem é disso que precisam. Eles estão dentro de você agora, e estão esperando. Não adianta recusar-se a fazer isso, pois se não o fizer, eventualmente, caíra em sono e jamais irá acordar outra vez.

Siga este conselho e nunca, nunca volte e leia o parágrafo proibido. 

Confie em mim.

Se você seguiu meu conselho no primeiro parágrafo, o fez muito bem. Você pode parar de ler agora. Mas nunca, nunca permita-se ser tentado a ler novamente os parágrafos que você pulou. Você deve confiar em mim. 

E por favor, deseje-me sorte. Estou cansado. Tão cansado, que você não pode imaginar...

Tradução livre por: Alan Douglas

The Black Sciencie (teaser)


O que você faria se você soubesse que tudo que você conhece está prestes a mudar? O que você faria perante a um caos global causado pelo próprio ser humano e pelas suas criações? Você fugiria de tudo ou ficaria e lutaria? Seja bem vindo a Black science, quando o lado obscuro da ciência decide vir à tona.

Julho, dia 15 de 2016, Irlanda do Norte, Reino Unido:

Meu nome é Jack Simons, antes de tudo acontecer eu era apenas um policial em uma pacata cidade na Irlanda do Norte, eu estava indo resolver um assalto em uma lojinha no subúrbio de New Asgard, segundo o dono da loja, o assaltante foi na loja e roubou tudo que é comida, e começou a comer na própria loja, e um deles mordeu o pescoço do funcionário, depois disso o funcionário adquiriu o mesmo comportamento. 

Quando cheguei na loja vi uma cena bizarra que mudou meu conceito de realidade, os assaltantes não estavam armados com armas convencionais, um deles ameaçava o gerente com um osso extra que saia de seu braço esquerdo, outro parecia um lobo sobre 2 patas, outro era pálido e possuía dentes afiados em toda a boca, espinhos ósseos nas costas, garras como de um animal e olhos vermelhos; e o pior de todos era o Líder deles, um homem vestido com uma capa negra, um cajado feito de ossos, e ele tinha a habilidade de controlar esses monstros.  

A minha primeira reação foi começar a atirar no primeiro monstro que veio em minha direção, aquele ser pálido, as balas entravam em sua carne, isso só o atrasava, logo eu senti uma pancada na cabeça, e acordei aqui, em um antigo laboratório, em um lugar que parece ter sido usado recentemente para realizar testes em humanos, e sou mantido em uma cela por criaturas, mas dessa vez, eram muito mais que um pequeno grupo de assaltante, era uma população deles.

Continua...

A Pesquisa: Estudo da Imortalidade 3, Aprimoramentos Do Soro.

A Pesquisa: Estudo da Imortalidade 3, Aprimoramentos Do Soro.

Com os novos resultados extraídos das cobaias das pesquisas 1 e 2, houve a descoberta das variações do soro, elas chamadas de z-viral serum( soro extraído da medula óssea de um zumbi), o v-serum, extraído da cobaia 7(vampiro), sendo dividido em sanguíneo, medular, e composto. Além disso foi descoberto novas variedades como w-serum extraído da cobaia 17, foi usado a mistura de w+v serum na cobaia 19 criando súcubos e íncubos, e foi criado o n-serum a partir da mistura do w com z-viral serum. 
 Essas pesquisas mostraram um avanço no objetivo principal, que é manipular o soro da forma que se obtém armas biológicas, ao mesmo tempo permite que pessoas ganham "poderes" para controlar as cobaias, no entanto, foi testado novas variedades do soro em mais cobaias, essas seguiram com os soros aprimorados.

Cobaias testadas com o soro da cobaia 8, surgimento do v-plague serum.

COBAIA 21: homem de 22 anos de idade, foi medicado com um soro extraído da medula óssea da cobaia 8(v-plague), pois como foi apresentado nas cobaias anteriores, a medula óssea possui uma variação própria do soro, no v-plague essa substância era responsável pela sua força e velocidade, porém o resultado na cobaia 21 foi mutação em sua estrutura o deixando com aparência de um cadáver com dentes afiados como de um vampiro, e ao mesmo tempo com comportamento de um zumbi, nascendo assim o primeiro ghoul.
COBAIA 22: mulher de 31 anos, primeiramente foi exposta ao paciente 21, ao ser mordida foi observado algum tipo de reação alérgica onde foi mordido, causando necrose na região, porém não houve transmissão alguma, em seguida foi ejetado o soro obtido através do sangue do ghoul, sendo assim resultando na transformação, concluindo que essa variação só pode ser transmitido pelo sangue.
COBAIA 23: homem de 16 anos de idade, testado com a variação v-plague serum 2, que seria o soro modificado, com a eliminação das enzimas que produz a morte de tecidos, mas um dos cientistas acabou misturando o soro com sangue de lobo coletado para os testes em animais, criando assim um ser rápido, forte, ágil, mas com um detalhe, ele foi transformado em uma quimera de humano com lobo, o clássico lobisomem.
COBAIA 24: homem com 22 anos, testado com o mesmo soro que a cobaia 23 mas dessa vez não houve erros na manipulação do soro, porém o soro causou mutações no paciente, desenvolvendo um exoesqueleto, desenvolvendo uma armadura óssea, com espinhos nas costas semelhante a cobaia 8, porém sem avidez por sangue ou por carne, em vez disso, se comportava como um humano normal.

Testes realizados com o soro da cobaia 20, n-serum 

COBAIA 25: mulher de 32 anos, recebeu o n-serum extraído do sangue do necromante(cobaia 20) e como resultado, ela obteve a capacidade de controlar não só a mente das cobaias, como se tornou persuasiva o suficiente para conseguir convencer um guarda a entrar na cela onde habitava, e o matou, em seguida assumiu a forma física dele, pediu um dia de folga para um dos cientistas, e saiu pela porta da frente, além disso ela levou amostras do soro com ela, e após sua fuga, houve casos de mortes e assaltos realizados por uma gangue de monstros.
COBAIA 26(testado com a variante n2-serum, extraído do sangue da cobaia 25): homem de 40 anos, foi testado com o soro n2, embora não ocorrera resultados no início, depois de alguns dias de observação, foi observado que o mesmo estava desenvolvendo a forma física da cobaia 20, mas com um processo lento, o mesmo teste foi realizado em cobaias secundárias, e foi observado que o sangue da cobaia 20 causa mutações criando um necromante mais forte, denominados de demônios, que podem usar seu sangue para gerar novos necromantes, e assim continuar o ciclo. 

Testes realizados com o soros quimera, soro q-serum e demon serum.

COBAIA 27(primeiro a ser testado com o q-serum): homem de 20 anos, foi administrado um soro quimera, composto a partir dos soros anteriores, uma combinação perfeita entre v+ z-viral+w+n+v-plague serum, foi eliminado no processo todas as impurezas do soro, desenvolvendo um ser humano com capacidade de telecinése, deslocação espacial(teletransporte) regeneração rápida, ausência de envelhecimento, e a capacidade de transformar pessoas em zumbis, além de possuir todos os poderes dos monstros já vistos na pesquisa, além de poder se transformar em qualquer um dos monstros, mas sua forma original ainda permaneceu humana, embora possua esses poderes, essa cobaia não fugiu, além disso mostrou lealdade, sendo uma das poucas cobaias a andar livremente pela instalação.
COBAIA 28: uma gestante de 23 anos, testada com o mesmo soro quimera que cobaia 27, porém a cabaia faleceu, mas seu filho adquiriu a mentalidade e forma de um homem adulto de 20 anos, apresentando os mesmos poderes que a cobaia 27, mas a não a lealdade, atacando vários guardas e fugindo.
COBAIA 29: mulher de 25 anos, foi testada com o d-serum, um soro extraído do cérebro cobaia 25, e combinado com o soro original purificado, causando mutações permitindo a cobaia emitir um grito de alta frequência, que rompeu o tímpano e liquefez o cérebro de alguns guardas e cientistas presentes no local, colaborando com a sua fuga, sendo assim denominada de banshee.
COBAIA 30(essa foi a última cobaia relatada, pois após incidentes, o laboratório acabou fechando e outros arquivos foram perdidos): homem de 21 anos testado com d-serum, resultando em um ser alado com 2 metros de altura, adquirindo escamas reptilianas, garras afiadas, chifres, uma boca grande e cheia de dente pontiagudos, e com a capacidade de lançar fogo pela boca, através de uma substancia produzida em sua garganta, além de desenvolver cauda longa, e pescoço alongado, esse teste realizado em cobaias secundárias resultou em outras formas de dragões, em mulheres o soro pode convertê-la tanto em banshee, tanto em dragão.

RESULTADOS:

 Após essas pesquisas, houve incidentes nas instalações do instituto, sendo uma das causas o projeto HALLIRA que escapou da contensão devido a estratégias que acharam que ela não era capaz de realizar, devido a traição feita por alguns pesquisadores que decidiram roubar a fórmula e vender para terroristas, e devido a criações de espécimes incapazes de serem contidas, resultando na falência dos nossos laboratórios, resultando na prisão de todos os responsáveis pela pesquisa. Esse foi o último relato de nossa pesquisa, espero que isso caia nas mãos certas, agora que o mundo inteiro está sofrendo com nossas pesquisas.

A NOSSA INSENSIBILIDADE


Pessoal, fugiremos um pouco da temática de nosso blog para apresentar a vocês um texto muito reflexivo a respeito de algo que tem chocado muita gente em todo lugar do mundo: O JOGO DA BALEIA AZUL. 

Até o presente momento não publicamos nada a respeito desse tema, mas acredito que muitos dos que estão lendo isso já tem um bom conhecimento sobre este assunto e sobre o que ele tem causado para seus praticantes e para com sua família. 

Peço a todos os leitores que pensam em participar deste jogo, ou que já estão participando, seja por qualquer que for o motivo, lembre-se: pode não parecer, mas há pessoas que te amam e que se importam com você. Talvez eles apenas não saibam demostrar, mas essas pessoas com certeza o amam e sofreriam por ver você sofrer, por sua perda. O mundo pode parecer difícil, as coisas podem parecer erradas, pode até parecer que ninguém te entende e por isso você talvez esteja infeliz, cansado, abatido. Mas não desista, a vida é feita de batalhas e os resultados virão de cada vitória que você tiver e, mesmo que pareça impossível, mesmo que esteja amargurado a ponto de não conseguir enxergar, a felicidade está alá, esperando por você. 

Fiquem com o texto:


Não é o jogo da baleia azul que está matando os adolescentes, é nossa insensibilidade

O suicídio já mata mais que homicídios, desastres e HIV em todo o mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde. Isso quer dizer que o seu assassino mais provável, é você mesmo.

Entre os jovens, a incidência é maior: Na faixa etária de 15 a 29 anos, apenas acidentes de trânsito superam o suicídio. Neste grupo, as mais afetadas são as mulheres (não por acaso, o gênero que é treinado para a dependência emocional).

Sintomaticamente, o jogo da Baleia Azul é viral. São 50 desafios que envolvem automutilação e atividades arriscadas em geral. O último desafio é tirar a própria vida: só assim, eles dizem, você ganha o jogo.

“Ganhar o jogo”, para muitos de nossos adolescentes, é se livrar da obrigação de continuar vivendo – e se isso não te choca, bem, eu desisto.

Por que, afinal, é mais provável que as pessoas queiram se matar quando são jovens?

Porque os velhos já se conformaram.

Quanto mais jovem se é, mais coisas são uma questão de vida ou morte. Quando se é jovem, absolutamente tudo parece irreversível.

Na adolescência, então, é sempre tudo ou nada, então não é exatamente estranho querer abandonar um mundo que não te entende e, sobretudo, um mundo que você também não entende.

Deve ter acontecido na sua família. Ou na família de um amigo. Ou com o amigo de um amigo. Ou com o próprio amigo. Não é difícil que você conheça uma história de suicídio ou de tentativa de suicídio: acontece todo dia.

Aconteceu comigo. Na época, morri de vergonha. A única frustração foi não ter conseguido – porque eu não tinha medo de morrer, eu tinha medo de viver.

Disseram que eu só queria chamar atenção. Era falta de Deus. Falta de amor. Falta de porrada. Na verdade, não era nada disso: era depressão. E se eu não tivesse uma família e amigos que compreendem a depressão – compreendiam mesmo antes de 13 reasons why, por exemplo – talvez eu nem estivesse aqui.

Talvez eu nem tivesse descoberto que as prioridades mudam, o sol abre novamente, os anos passam e doenças psíquicas são perfeitamente – embora não facilmente – tratáveis.

Talvez eu nunca tivesse saído daquela fase em que você desiste facilmente porque afinal não há muitas razões para não desistir: você ainda não tem quase nada, você ainda não sabe quase nada, você ainda não é quase nada – e a vida te bate mesmo assim.

A questão do suicídio (entre os adolescentes, sobretudo) é urgente e inadiável. Não dá mais para trata-la como piada, embora tantos insistam. O jogo da baleia azul não é o problema: é apenas uma parte ínfima – quase desprezível – do problema.

Aliás, encaremos os fatos: o problema é que somos uma geração fodida (e enquanto não houver uma verdadeira mudança de paradigmas, as próximas gerações serão cada vez mais fodidas).

A nossa geração ainda se importa pouco com doenças psíquicas, ainda trata como loucos os psicoatípicos, comove-se com uma série bem feita mas é incapaz de se comover perante o sofrimento dos outros – o sofrimento real.

A nossa geração tem desaprendido muito sobre amor e compreensão: amar é, cada vez mais, para os fracos. Mães e pais despreparados estão, cada vez mais, surtando – por não saberem o que fazer, berram ou simplesmente ignoram.

O que antes eram paixões adolescentes fulminantes, agora são crushes: o bom e velho amor platônico com uma nova roupagem.

Vivemos tempos em que todo mundo tem a obrigação tácita de querer pouco ou nada, todo mundo tem que se bastar, ir em frente, ignorar as próprias dores, se valer sozinho.

Para uma geração que quase vive virtualmente, é pedir demais. A conta não bate.

Há – e que haja! – quem me acuse de exagerada e conspiracionista, mas não é sintomático que, justo nessa geração desapegada, bem-resolvida e feliz sob os filtros do Instagram, a Netflix seja um sucesso absoluto?

Não é sintomático, no mínimo, que a juventude do século XXI esteja trancada em casa maratonando séries no sábado à noite porque já não tem paciência (ou habilidade, nunca saberemos) para relações interpessoais?

Não é sintomático, sobretudo, que a série mais assistida da história da Netflix seja justamente uma série sobre suicídio?

Os nossos jovens estão se suicidando, e cada vez mais, porque a gente não presta atenção neles. A gente também não presta atenção na gente. Estamos preocupados em fazer piada de suicídio na internet e, quem sabe, ganhar uns likes. Na geração dos egos inflados, não sobra espaço pra mais nada.

Não é o desafio da baleia azul que está matando os nossos adolescentes. É a nossa insensibilidade.

SOBRE

Criado em junho de 2013, Ler Pode Ser Assustador é uma família de colaboradores que tem como hobby escrever, traduzir e compartilhar histórias/creepypastas com seus visitantes. Com gênero voltado ao terror, o blog traz mais de Mil publicações, dentre elas: creepypastas, lendas urbanas, livros, mangás, séries, filmes e etc).


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