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Criado em junho de 2013, Ler Pode Ser Assustador é uma família de colaboradores que tem como hobby escrever, traduzir e compartilhar histórias/creepypastas com seus visitantes. Com gênero voltado ao terror, o blog traz mais de Mil publicações, dentre elas: creepypastas, lendas urbanas, livros, séries, filmes, etc. O Blog é mais conhecido por seu trabalho com as traduções da série de creepypastas: The Holders (Os Portadores) e também por suas próprias séries, como: O Terror Está ao Seu Lado, Adote Um Demônio, Pergaminhos da Morte e Meu Pesadelo Acordou Para a Realidade.

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Onde Ler Pode Ser Assustador

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A Festa das Bonecas


Faz alguns meses que eu e meus pais nós mudamos para um imenso sobrado num bairro calmo e tranquilo. O andar de cima do sobrado fora alugado para nós enquanto o térreo se trata de uma loja/atelier/museu de bonecas.

Os moradores nos receberam muito bem, todavia, nos alertaram que a casa em que vivemos é, possivelmente, assombrada. Segundo eles, todos os antigos moradores se mudaram em menos de um ano, acometidos por doenças misteriosas e que, alguns deles, vieram a falecer. 

Como meu pai não é supersticioso e minha mãe nem religião possui, não deram ouvidos a estes boatos e até agora tudo está bem, nada de ruim ou anormal nos aconteceu e, quanto a mim, também fui a favor de ficarmos, porque amo a loja de bonecas. É realmente muito raro ter clientes, por isso o dono do local, um senhor de idade, criador inclusive de algumas das bonecas expostas, sempre permite que eu fique na loja e até deixa que eu brinque com algumas bonecas.

A loja é um lugar meio sombrio. E quando digo “sombrio” me refiro ao sentido literal da palavra, ou seja, por ter ausência de luz. No andar de cima a luz natural entra normalmente, porém, no térreo, a luz parecia nunca ser capaz de penetrar. Mesmo a parte elétrica sempre sofre problemas, volta e meia as lâmpadas e aparelhos eletrônicos queimam, mas o senhorzinho parece não se importar, simplesmente os troca e segue em frente. Apesar das bonecas ficarem amontoadas e bagunçadas por todas as partes, desde o chão até os armários lotados de partes delas e de roupas para elas, no pedaço do atelier, o senhor sempre mantém tudo limpo. Já na parte da loja e museu, elas geralmente ficam dentro de vitrines, tudo organizado. Mas não gosto destas bonecas, pois elas parecem... tristes, como se não estivessem felizes por estarem presas ali.

Sobre as bonecas... todas elas são tão lindas! Algumas têm traços tão humanos, outras são tão altas quanto manequins, algumas são mais fantásticas, com asas de borboleta ou asas brancas de pássaro, e com cabelos e olhos de cores não naturais, outras são mais abstratas, como se fossem quimeras com partes humanas. Mas seja quais forem as características, todas são lindas!

- De todos os outros moradores do andar de cima que já conheci, você é única que gostou destas bonecas – disse-me certa vez o dono da loja.
- Como assim, a única? Ninguém mais gostava delas? Impossível!

- Talvez alguns até achassem bonitas. Mas, a maioria tinha medo. Bonecas, por terem aparência humana, causam desconforto em algumas pessoas. Nunca teve uma sensação ruim perto de uma boneca?
- Não, não. Por que haveria de ter? Elas são lindas, e minhas amigas.

- Neste caso, você estará bem – finalizou assim a conversa com um sorriso enigmático.

Bom, eu sei que no começo havia dito que nada de anormal havia acontecido no tempo em que moramos naquela casa. Mas isso não é bem verdade. A despeito da veracidade, um ocorrido era frequente durante a noite. Eu era a única que presenciava tal fenômeno.

O que acontecia é que ouvia vozes animadas conversando entre o ápice da noite e madrugada, não dava para ouvir o que diziam, era como quando se ouve uma língua familiar e você sabe dizer que se trata de tal língua, mas não sabe distinguir as palavras. E outros sons mais, como se estivessem em êxtase, se divertindo muito em uma festa ou algo assim. Isso era algo frequente, acontecia quase todas as noites. Quando questionei meus pais sobre o evento, eles diziam não terem ouvido nada e simplesmente me disseram para não me preocupar que alguém de alguma vizinhança próxima deveria estar dando uma festa de arromba.

Bom, ninguém dá uma festa quase todos os dias, e nosso bairro era muito tranquilo, então qualquer barulho assim seria audível para várias pessoas. Por isso questionei, casualmente, outros moradores, e eles também disseram não ouvir nada.

Por o som parecer muito próximo, em uma ocasião, abri a janela do meu quarto para espiar a rua. Não havia uma alma viva sequer. Outro dia até cheguei a deixar a casa para ver se conseguia enxergar alguma coisa. Novamente, nada. Os dias se passavam e o som ficava cada vez mais alto. Eu já não conseguia mais dormir e a falta de sono começava a afetar minha vida. Eu precisava saber o que estava acontecendo.

Certa noite, novamente, saí de casa para espiar a rua mais de perto. E foi aí que percebi que uma luz vinha da loja/atelier/museu de bonecas. Achei estranho, não só por causa do horário, mas por ser uma luz muito forte. Uma luz que jamais foi ou seria usada naquele ambiente. Intrigada, entrei no atelier. O dono da loja sempre deixa aberta a porta de anexo entre a minha casa e a loja dele, “para casos de emergência”, segundo ele.

O que vi foi tão surreal quanto um quadro de Salvador Dalí.

Eu estava certa sobre ser uma festa. E que festa! O problema era os seres que a conduziam: as próprias bonecas.

Elas conversavam como se suas bocas fossem costuradas, bom a maioria nem tinha uma boca de fato, dançavam, umas emitiam uns grunhidos que eu imagino que fosse uma tentativa de canto, e ainda saltitavam e davam piruetas. Elas não se importaram com a minha presença, de nada isso as atrapalhou. Umas poucas até se aproximaram de mim como se quisessem que me juntasse a elas...

Eu estava assustada demais para me juntar àquela dança sobrenatural. Mas, lembrando da conversa que tive com o dono, achei melhor não ofendê-las. Foi meio estranho dizer a elas que voltaria outro dia, pois estava muito cansada. Tecnicamente nem podia mais chamá-las de “objetos inanimados”, mas tão pouco elas estavam vivas. Havia algo muito errado na maneira em que “viviam”...

Voltei ao andar de cima apavorada. Não é como se eu achasse que elas pudessem me fazer algum mal diretamente, elas mais pareciam querer que eu fizesse parte de seu festim... Mas, com certeza, havia algo de completamente sinistro naquela situação. 

Mesmo com aqueles olhos foscos, com uma profundidade infinita, ainda pairando sobre minha mente, não tive dificuldade em pegar no sono. Foi natural e ao mesmo tempo induzido, me joguei na cama de exaustão e em poucos minutos estava adormecida. Dormi tão bem como há dias não conseguia.

No dia seguinte, voltei à loja de bonecas durante o dia. Parecia normal, como sempre. Não havia nada fora do lugar, porém, agora eu olhava para as bonecas com outros olhos. Elas pareciam me observar, seus olhos acompanhando cada movimento meu, suas bocas parecendo se curvar em um sorriso travesso. Claro, quando as encarava por tempo suficiente podia perceber que nada em suas expressões mudava. Eu poderia ter acreditado que o evento da outra noite não passou de um sonho... 

A incerteza ainda pairava sobre mim, então qualquer que fosse a resposta, antes tinha que falar com o senhor dono da loja e esclarecer minhas dúvidas.

Contei a ele sem rodeios o que vi na noite passada. Ele não me chamou de doida e nem pareceu surpreso. Por mais que eu não duvidasse da veracidade do que me aconteceu, não queria que ele de fato tivesse confirmado que foi real.

- Elas... estão vivas? – tive que perguntar, pois não conseguia pôr meu pensamento de outra forma. 

Como poderiam se mexer, dançar por aí, se não fossem seres vivos?

- Nem vivas. Nem mortas. Bonecas não são seres “vivos”. Bonecas são vazias. Você sabe o que as preenche?
- Algodão? Palha? Algum tecido que se põe dentro delas para que tenham firmeza. – Foi uma resposta idiota, é claro que não era isso ao que ele se referia. Porém, um lado meu ainda custava a acreditar que elas pudessem ser algo mais sinistro do que eu poderia ter imaginado.

O senhor deu uma risada com excessivo escárnio.

- Se elas fossem meros objetos, sim. Mas não são, elas são “invólucros” vazios. São o que os alquimistas chamavam de “homúnculos”. Por terem forma humana o que as alimenta é a “anima” humana. Essência, por assim dizer.
- Então a doença misteriosa dos outros moradores...

- Sim. As bonecas estavam sugando suas energias vitais, fazendo com que adoecessem, ficassem anêmicos, insones, entre outros sintomas. Se não tivessem ido embora antes que fosse tarde demais, provavelmente elas teriam sugado tanta energia, que eles estariam mortos agora.
- Por que elas não afetam o senhor? O que acontece se elas não tiverem de onde tirar energia? Como elas fazem isso?

- Sou uma espécie de guardião delas. As exponho e as vendo para que possam sugar a “anima” de quem as vê. Não se preocupe, apenas uma visitação ao museu uma vez por semana não afeta em nada a pessoa. E levar uma boneca dessas para casa... demorará anos e anos até que alguém morra por falta de energia vital. Mas, como no andar de cima as pessoas que veem morar aqui passam a noite inteira dormindo ali inocentemente, o processo é mais rápido e as bonecas adquirem uma dose extra de energia. É por isso que você as viu dançando. Estavam tão cheias de energia que foram gastar de forma festiva.
- Isso é horrível...

- Não, não é. É apenas a natureza delas. Achei que compreendesse.
- O que vai acontecer comigo e meus pais se continuarmos aqui?

- Se eu fosse você, estaria mais preocupada consigo mesma. Seus pais podem fugir sempre que quiserem. Já você... Eu estou velho. Alguém precisa se tornar o “guardião” em meu lugar.
- Espere... Não... Não! Não quero guardar estas bonecas! Elas são malignas!

- Sinto muito, não posso fazer nada. É seu destino. É melhor aceitá-lo do que ficar esperando que elas vão até você seja lá onde esteja, durante a noite.
- Você é insano! – sem dizer mais nada, sai correndo dali.

Ainda naquele mesmo dia, tentei convencer meus pais a se mudarem dali. Elas estavam irredutíveis. Então contei a eles sobre o que vi e o que aconteceu aos outros moradores, óbvio, céticos como eram, não acreditaram em mim...

Uma semana depois, o senhor morreu. Sem família ou parentes, o governo cedeu ao testamento do velho e deixou que minha família ficasse com toda a casa e, consequentemente, com a loja de bonecas. Pedi que meus pais ao menos se desfizessem das bonecas. Eles recusaram. Eles nunca abriam o museu ou a loja, mas não queriam se livrar das bonecas em memória ao ex-proprietário. 

Não era uma desculpa convincente. Havia algo de anormal nesta situação...

Um dia, quando já era maior de idade e não aguentava mais as noites mal dormidas e permeadas de pesadelos, os maus estar que me assolavam e a doença misteriosa que assolou minha mãe e a fez ficar de cama, ainda sim se recusando a deixar a casa e se tratar num hospital, desci enfim a loja. 

Fazia anos que ninguém entrava ali. Estava suja e muito mais escura do que o normal, mesmo assim, tudo continuava exatamente nos mesmos lugares de que me lembrava como se nada tivesse mudado durante todos aqueles anos. Era de noite, porém, as bonecas estavam quietas, quietas demais. Todas as noites ainda podia ouvi-las festejando, todavia, naquela noite pareciam estar apenas a me observar no silêncio como se soubessem o que eu estava prestes a fazer e queriam se certificar até onde eu iria. 

E eu fui longe. Longe demais.

As cobri com álcool e cada cantinho do atelier e ateei fogo. Tudo entrou em combustão instantaneamente. Eu permaneci ali no fogo, queimando junto com elas, enquanto as fitava cantarolando e dançando em meio às chamas sem se abalarem, em um festim infernal.

Tanto eu quanto as bonecas sobrevivemos. A diferença é que no dia seguinte tanto elas quanto sua moradia estavam intactos enquanto eu tive meu corpo completamente queimado fadada a viver com o corpo e o rosto cobertos para sempre. O andar de cima foi totalmente consumado pelo fogo, matando meus pais. 

E assim fiquei definitivamente sozinha naquela casa com as bonecas.

Após vários meses no hospital, voltei à casa e enfim aceitei meu destino. Ainda hoje fabrico bonecas enquanto recebo pessoas que veem de todas as partes do mundo para comprar ou ver minhas bonecas. Ou pela curiosidade que meu caso trouxe a elas, por ter sobrevivido a um incêndio e ter sido “salva” pelas bonecas. Hoje, a casa tem 3 andares e até conta com funcionários. Ninguém conhece meu rosto ou minha verdadeira história, mas todos conhecem meu algoz de fabricante dos mais diversos tipos de bonecas e isso é tudo que sou.

Eu ainda sou convidada todas as noites para dançar junto às bonecas em seu cortejo macabro. E sempre digo a elas que em breve me juntarei definitivamente. “Ou você dança junto a elas ou elas dançam ao redor de sua discórdia” foram as últimas palavras daquele senhor para mim e ele estava certo. 

Minha última obra-prima será uma boneca de tamanho real com feições realisticamente humanas. As bonecas precisam encontrar logo um novo guardião, pois logo estarei dançando junto a elas em suas festas noturnas...

Escrito por: Bruna Emily Gonsalez
De: Ler Pode Ser Assustador

O Terror Está Ao Seu Lado [28] - O Som do Silêncio



Um dos piores momentos que Vagner passou em sua jornada foi quando ele estava perseguindo uma Baba Yaga que havia fugido dele após um grande embate por suprimentos e proteção.

Ela já havia pego uma considerável distância, ficando um ou dois dias dele. Fosse qualquer outra criatura, ele já teria deixado partir. Mas acontece que ela havia pego sua mochila com suas armas, e ele iria precisar delas para continuar vivo.

Entretanto, não demorou muito para encontrar o demônio. Ela estava dilacerada, de uma forma brutal. Vagner analisou o lugar. Não havia pistas. Na verdade não havia nada. Apenas uma grande mancha preta no gramado. E nenhum sinal da sua mochila.

Ele estava amargurado, triste, com fantasmas do passado ainda ecoando em sua mente, e não tomava muito cuidado. Inevitavelmente caminhava para a perdição da sua vida e de seu espírito muito mais rápido do que imaginava.

Vagner andou um tempo sem rumo. Apenas procurando por algo que talvez não encontrasse nunca mais, esperando por sua morte.

Conforme Vagner olhava os arbustos e árvores, e adentrava ainda mais fundo em uma floresta escura e fechada, ele percebeu um silêncio cada vez mais constante e pesado.

Sabia que não era normal. Na verdade, nada mais era normal. Mas aquele momento identificava alguma coisa. Algo que ele não lembrava.

Tentou se esforçar para uma das memórias aparecerem. Mas por algum motivo nada vinha. Então lentamente Vagner pegou uma pedra do chão e atirou em um das grandes árvores que ficavam por ali.

Tão logo a pedra tocou a dura camada de madeira, fazendo nada muito maior que um som rápido e abafado, um enorme cachorro preto, do tamanho de uma casa, bateu contra a árvore furiosamente e caiu no chão arfando. Ele até poderia parecer amigável, caso não fosse tão estranho.

Ele não possuía boca e nem ouvidos. Era curioso como havia escutado o pequeno barulho na árvore. Isso era tão curioso quanto o fato dele ter chegado tão rápido e brutal sem mesmo ter uma perna. 

Em cima da sua cabeça, uma grande mancha vermelha, e acima dela, uma coroa vermelha.

Vagner agachou-se na hora e não fez mais nenhum barulho. Sabia que seria caso de vida ou morte. O ser a frente dele não era um demônio qualquer. Ele havia se lembrado.

O demônio na sua frente se chamava Alu.

Um antigo demônio da Mesopotâmia.


Revisado por: Rogers

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The Holders Series - 200 - Portador da Navegação


Em qualquer cidade, em qualquer país, vá à qualquer centro de informação de visitantes que você conseguir entrar. Quando chegar à recepção, pergunte ao recepcionista onde você pode encontrar aquele que chama ele mesmo de "Portador da Navegação". Eles irão procurar embaixo do balcão um livro grosso, encapado com couro. Não abra o livro ainda, ou irá encontrar as páginas em branco, e elas irão destruir suas chances de encontrar o portador. Invés disso, pegue o livro e , sem dizer outra palavra, deixe o centro de informação.

Você irá notar duas coisas quando passar pela porta de entrada. Primeiro, será exatamente meia-noite, não importando qual hora você chegou ao centro. Segundo, seus arredores estarão o completo oposto de onde você originalmente veio. Se o centro de informação estava localizado no coração de uma capital, você se encontrará numa área rural, com colinas e barrancos profundos. Inversamente, se o centro de informações estava em uma área de população escassa, você irá se encontrar em uma grande metrópole com altos prédios por todas as direções.

Uma vez que você pisou fora, abra o livro que o recepcionista lhe deu. Você verá, que para encontrar esse Portador em específico, você deve seguir uma rota específica pelas ruas e becos deste novo mundo, e o conteúdo do livro vai guiá-lo nesse trajeto. De primeiro, ele vai dar a rota em direções simples ("Vire a direita na rua X, vire a esquerda na avenida Y"), mas a medida que você prossegue pela rota, as instruções irão ficar mais secretas, até que eventualmente você terá que resolver os complexos, incompreensíveis enigmas para descobrir o próximo lugar que vai. A cada escolha em sua jornada, tenha certeza, além de uma sombra de duvida, que direção tomar antes de prosseguir. Uma única escolha errada vai causar a mudança na localização do Portador, e seu livro não vai atualizar seu conteúdo para lhe guiar. Em todo caso, você terá que definitivamente querer saber se você não está ainda fora quando o sol nascer; como no seu mundo, os habitantes deste mundo estarão prontos para começar o dia deles. Para dizer o mínimo, eles não são gentis com andarilhos.

Se você conseguir seguir a rota inteira perfeitamente antes do sol nascer, você chegará em uma mansão extensa, mais bonita do que qualquer casa que você já tenha visto. Bata na porta; em alguns momentos, o mordomo vai cumprimentar você. Ele vai te levar para dentro da mansão e te guiar pelos corredores e salões torcidos. Você deve segui-lo de imediato, mas você não irá querer seguir ele pelo caminho todo, pois ele procura somente te levar a sua  morte. Se você o interromper logo, porém, você vai se tornar um perdido sem esperança dentro desse extenso labirinto. O Portador e seu mordomo não são os únicos habitantes dessa mansão, mas eles são, de longe, os menos nocivos para você.

Você verá, a medida que o mordomo te guia através da propriedade, pistas ao seu redor que dizem onde você precisa ir. Por enquanto elas vão seguir a rota do mordomo, mas eventualmente você notará que diz para você ir numa direção diferente. Uma vez que você se dispersar do mordomo, continue a seguir os conselhos dos seus arredores, até chegar a uma porta de ferro. Não há necessidade de bater; só entre.

A porta vai levar a uma grande sala, cheia de monitores em todas as paredes. Cada monitor mostra um mapa incrivelmente preciso de um certo lugar no universo. Tente não se prender nos incríveis detalhes e faça seu caminho ao centro da sala, onde a figura de um capitão do mar uniformizado está debruçado sobre uma mesa. Ele não responderá a nada a não ser uma única pergunta. Sua pergunta dependerá se você Procura para a Reunião deles, Separação ou Destruição. Por exemplo, se você procura para Reunião, você deve perguntar ao capitão, "Qual é o caminho para Reunião?", e o mesmo para Separação ou Destruição.

O capitão não irá se mover, mas ele vai se deitar, com cuidado, exatamente o que deve ser feito para levá-lo ao fim que você procura. Se você tem algum desejo de cumprir esse objetivo, daqui em diante você deve seguir exatamente o que o capitão lhe disser. Naturalmente, este caminho leva apenas o presente em conta; Se alguma coisa nesse caminho deve mudar (e com o tempo o caminho é, ele vai), você deve estar pronto para se adaptar ao momento de aviso prévio.

Uma vez que o capitão tiver terminado sua explicação ao caminho que você deve seguir, os monitores de vídeo nas paredes vão ficar mais claros até que a luz deles se tornem cegantes. A medida que vai chegando a esse ponto, momentos antes de suas retinas estarem danificadas sem reparo, a luz vai instantaneamente retornar ao normal, e você se encontrará de volta ao centro de informações de visitantes que você começou, em pé de frente a estante de mapas. Só um mapa resta; pegue-o e saia. Quando tiver chance de olhar, você encontrará o mapa de sua cidade natal, com um lugar específico distintamente marcado. Este é o lugar onde sua jornada vai começar. 

O Mapa é o Objeto 200 de 538. 

"Como em qualquer outro mapa, ele vai prover o guiamento; está com você seguir o caminho até o amargo fim."

Ex-machine – Parte Um: Tetraplegia Sexual


Baseado no Vídeo “I Fell Fantastic


Atenção: esta creepypasta possui material de conteúdo +18

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Eu sou Tara, sou uma Ginoide, meu criador me fez com um único propósito, satisfazer seus desejos obscenos.

Ele me construiu com um mecanismo de armazenamento de informações, ou seja, tudo que eu vejo, eu aprendo e se quiser, posso reproduzir o que aprendi. Seu idioma aprendi, seu comportamento aprendi, sua música também e aprendi com seus livros, seus gostos, seus hábitos e infelizmente, suas malicias. 

Eu fui feita bem parecida com o que chamam de um manequim (por sinal, meu criador tem vários desses com feições femininas em casa), posso abrir minha boca e falar, posso ouvir, posso ver, mas não sinto dor e muito menos prazer, não posso mexer meus braços nem pernas, sou um manequim customizado para ser sincera, ele me fez também com uma cavidade semelhante ao órgão sexual feminino, como se já não bastasse ser um manequim sou uma boneca sexual também.

Como não posso andar, fico o dia todo sentada, e quando meu criador quer satisfazer seus desejos, ele recorre a mim na maioria das vezes, ele me tira da cadeira, é reconfortante até, pois posso me locomover um pouco, me joga na cama e abre minhas pernas, após, insere seu membro ereto em mim. Ele me olha nos olhos, como se buscasse uma satisfação de minha parte, mas logo fecha os olhos e continua a me usar. 

Queria saber o que é esse prazer que ele sente, é uma sensação boa? Ou ruim? Será que deveria mostrar felicidade por ele manter relações comigo ou nojo por ele ter me criado para ser uma escrava sexual? Não sinto prazer, somente sinto, nada, um vazio sem emoções, ver ele por cima de mim me faz pensar, é para isso que o ser humano cria vida? Para sentir prazer? 

De uns meses para cá meu criador começou a trazer mulheres para casa, sempre elas estão desacordadas e em seu colo, eu as invejo em seu colo. Quando acordam elas veem que estão amarradas e olham direto para mim, minha cadeira. Minha prisão fica de frente para a cama de meu criador, ele logo chega e começa a toca-las e depois faz com elas o que faz comigo. Elas gritam, gritam e gritam, e ele as ameaça. O choro delas é pavoroso, mesmo amordaçadas elas gritam como se alguém pudesse as ajudar, eu fico apenas observando a cena. 

Será que elas sentem dor? O ser humano é capaz de machucar outros de sua espécie só pelo fato de sentir prazer? Isso é hediondo.

Quando meu criador cansa de sua parceira acorrentada eu ganho suas roupas e elas somem, e ele volta para mim, a me usar de acordo com sua vontade. Às vezes é bom, pois posso me locomover novamente, mais volto a pensar e sentir ódio de ser uma escrava, e assim ele passa um tempo somente comigo, me usando, passam algum tempo e ele volta a achar mais uma mulher.

É um ciclo.

Ele está feliz, cantarolando às vezes e até brincando comigo, depois do sexo. Faz carinhos em meu rosto e fala que eu sou a mulher de sua vida e que sou fantástica, isso me enoja, mas respondo de forma que lhe agrade. Já não aguento mais ser usada como um objeto, mas faço de tudo para o agradar, e ele disse que irá atrás de alguém que poderá me dar movimento assim poderei andar e mexer meus braços, isso é uma dadiva.

Ele fez o que prometeu, me deu movimento, posso andar pela casa livre enquanto ele sai, mas, quando ele traz uma mulher para casa, faço questão de sentar na mesma cadeira e assistir aquilo, a arma na cabeceira ao lado da cama, ele completamente nu estocando furiosamente aquela mulher. Suas lagrimas de desespero me fazem pensar, porque daquilo? Chego até a sentir pena delas, estou cheia de roupas, algumas com sangue, outras não, pensei que ele deve as libertar quando se cansa delas, mas não é assim

Uma vez quando ele saiu pela porta levando uma mulher em seus braços para fora, andei o mais rápido que meu mecanismo poderia andar, olhei pela janela e vi ele atirando em sua cabeça, aquilo foi um aprendizado, mas, quando se cansasse de mim também, me mataria? Eu tinha que fazer algo antes dele fazer, nesse momento aprendi mais uma coisa: instinto de sobrevivência.

Ele fica fraco depois de me usar várias e várias vezes e, numa noite, aproveitei enquanto ele dormia profundamente, peguei a arma e deixei a centímetros de sua cabeça. Percebi o quanto aquele homem é asqueroso, dormia de boca aberta, então aproveitei e enfiei a arma em sua boca e ele acordou. Nem dei tempo de ele reagir e disse: “Eu sou fantástica!”. Lembrando que ele sempre falava isso para mim, como se fosse um elogio a uma mulher. 

Atirei. Foi lindo ver sua cabeça abrir com o impacto do projetil que saiu da arma, armazenei essa imagem para sempre em minha visão favorita; pedaços de seu cérebro voando e caindo em mim, minhas roupas manchadas de sangue, seu sangue. Sai de dentro de minha prisão, os primeiros passos para fora me fizeram conhecer um mundo além das paredes da casa de meu criador: o homem asqueroso. 

Árvores, animais, uma floresta linda, e com túmulos perto de casa, talvez seja os túmulos das mulheres que ele matou. Lembro de ter visto uma câmera na casa, vou gravar algo para deixar caso alguém ache a casa e também os túmulos. 

Agora que estou livre, quero aprender mais, quero não só aprender, mas também pensar, quero ganhar capacidade de ter sensações. Me pergunto, será que meu criador é o único homem assim? Que mata mulheres depois de as usar? Talvez eu deva me reconstruir, sou uma máquina, meus pensamentos são bits que entram e saem em questão de segundos. Posso os atualizar, ouvi meu criador falar de algo chamado Internet, onde o conhecimento é ilimitado, posso aprender e melhorar, vou refazer meu corpo, me melhorar, quero sentir prazer também, assim como meu criador sentia, e quero fazer com os homens o que ele fazia com as mulheres, usar para meu próprio prazer e depois matá-los.

Isso... Isso mesmo, esse foi o aprendizado que meu criador me deixou.

Eu sou fantástica!

Continua...

Autor: Melloh
De: Ler Pode Ser Assustador

Passageiro sem Face (Pt 1)


Era noite de Halloween quando Helena vinha do trabalho na cidade para sua cidade. Ela só ia para sua cidade quando existiam feriados em que não houvesse trabalho. Devido ao transito ela chegou tarde no terminal de onibus. Sem esperança de encontrar um transporte ou alguém que fizesse companhia, ela andou o caminho todo a pé. Já era quase meia noite. Parecia que a cidade toda estava dormindo.

Marcos era um motorista de um Jeepney. Nesta noite especifica ele tinha bebido muito e decidiu dormir até estar apto a dirigir. Quando ele acordou já era meia noite, tudo estava calmo. A calmaria só foi interrompida quando ele deu partida no motor de seu carro, No seu caminho ele pegou no meio da estrada uma garota e uma senhora.

Enquanto ele dirigia, ele começou a sentir uma sensação estranha em relação a seus passageiros. As duas estavam muito quietas. Ele olhou para elas pelo retrovisor. A senhora parecia estranha e muito pálida. A senhora ficava encarando a garota. Porém o rosto da garota estava coberto pelo seu cabelo o que o dificultava para ver seu rosto. As duas estavam sentadas o mais longe possível uma da outra, ele tentou perguntar de onde elas eram mas não obteve respostas.

Após alguns momentos, ele olhou novamente para suas passageiras e perguntou onde ele poderia deixar-las. A garota continuou imóvel. Após alguns momentos ela começou a ir em sua direção de uma maneira estranha. Quando ela chegou perto ele soltou um grito de pavor quando percebeu que a garota não possuía rosto. Aquilo emitiu um grunhido estranho e sobrenatural. Ela tentou agarra-lo ou enforca-lo. Ele estava tão apavorado que ele não entendeu o que a garota queria fazer. Sem tempo de pensar ele jogou seu carro para a esquerda para tentar derrubar a garota. O carro parou por completo a garota sem rosto caiu e bateu sua cabeça.

Quando ele saiu do carro ele não viu nenhum sinal da senhora, ele procurou pela senhora na estrada temendo que ela tenha caído durante o percurso, mas ela sumiu sem deixar vestígios. Ele pegou uma chave grande de sua caixa de ferramenta para se defender da garota ali caída. Ele ficou surpreso quando ele viu quem a garota realmente era.

(Fim)....Brincadeira.

Aguardem o próximo capítulo

                                                                         ***


Celular #50



"Olá a quem quer que esteja lendo.

Bem, eu não sei como começar, então contarei do princípio...

Trabalho como policial há vinte anos, e tive que mudar de cidade por conta de problemas com algumas delinquentes onde eu nasci. Sempre tive um gênio muito complicado em certos casos, que me realocaram para uma parte interna e burocrática de uma cidade grande.

Ou seja, resolveram o problema deles.

Quanto a mim, só me restou obedecer. Não possuo outros meios para me sustentar, pelo menos por enquanto... Quer dizer, agora acho que não terei mais porque me preocupar com isso.

Enfim, depois de um tempo, me colocaram para rever casos antigos. 'Encontrar pontas soltas, falhas, incoerências', eles disseram. Mas todos sabíamos que era para eu parar de encher o saco.

Estava de mãos atadas, portanto obedeci. Passei meses atrás de uma mesa repassando arquivos por arquivos. Volta e meia eu encontrava um erro, algo que alguém não se preocupou. Porém fingiam que me escutavam, e eu percebi que se eu continuasse daquela forma, logo eles estariam me realocando novamente, para um lugar ainda pior.

Então parei de questionar. Quando eu encontrava irrelevâncias, eu analisava sozinho, e via o que eu podia fazer. Devo dizer que a maioria dos casos tinham anos, e as vezes não é bom mexer em feridas já cicatrizadas.

Entretanto, recentemente, encontrei uma pasta com arquivos estranhos. Uns recentes e outros com folhas já bem desgastadas.

Eu não ia ler. Era mais um entre tantos.

Mas quando vi que cada arquivo possuía um foto de um celular anexado, eu fiquei curioso. E então comecei a lê-los. Eles não estavam em ordem, a numeração estava confusa, como se alguém tivesse mexido constantemente nas fichas procurando por alguma coisa.

E conforme eu ia lendo-os, eu percebi o que essas pessoas podiam estar procurando.

Não eram só respostas. Apesar dos casos estranhos que alguns relatórios informavam, as pessoas que arquivaram isso (e agora eu também) estavam procurando por algo mais...

Um modus operandi

Qualquer que fosse o motivo pela qual as pessoas morriam, ou mesmo as formas diferentes, o indivíduo que causava isso seguia um padrão. Ele sempre envolvia os telefones móveis das suas vítimas.

Porém a grande dúvida que provavelmente esbarraram e que eu esbarrei também é por que esse...essa...,enfim, por que ele não mata algumas de suas vítimas. Em alguns dos casos, ele apenas as assustava de uma forma que causasse traumas e elas nunca vivessem novamente igual.

Alguns dos relatórios eram feitos a partir de arquivos encontrados nos celulares, outros de depoimentos da vítimas. Mas  alguns eram feitos do nada. Só como se alguém tivesse escrito eles aí, como se fosse uma história. Só que uma história verdadeira, com fotos verdadeiras e vítimas verdadeiras. Tudo era estranho, confuso, e estava começando a me assustar.

Eu estava lendo os arquivos um por um, e os registrando nesse meu celular, que é meu único bloco de notas, durante a semana. Quando acabei de registrar o último que li, e os organizar de forma crescente do 1 ao 49, ouvi passos no corredor.

Não fui olhar. Um tempo depois, ouvi uma risada. Uma risada estranha e macabra. 

Eu gelei. Sabia que era apenas questão de tempo. Então olhei para o corredor. 

Fiquei encarando um tempo até começar ouvir passos. Começaram baixinhos e foram aumentando. Podia ser qualquer um, mas algo me dizia que não era meu chefe vindo me chamar para um café.

Os passos subitamente pararam em determinado momento.

Hesitei. Fiquei segundos que pareceram durar anos parado, sem mexer um músculo. Eu queria relaxar, mas uma parte dentro de mim dizia que o perigo ainda estava lá, do lado da porta.

Eu ouvi um estrondo que me assustou levemente. Iria chover. Ouvi mais um. E depois outro. 

Mas foi só quando a luz acabou e a luz emergencial do corredor ligou que eu pude vê-lo.

Ele estava de pé, na frente da porta. Vestia o mesmo capuz vermelho de um dos casos, mas ele não era um menino. Longe disso. Era um homem. Forte, grande. Assustador.

Eu só pude ver ser sorriso na sua face. Dentes afiados como de um tubarão e brancos como marfim.

Ele apenas sorriu, virou-se para o corredor, e caminhou lentamente para a direita, saindo da minha visão.

Mas entendi o recado. Eu vou morrer. Não vai ser semana que vem, nem amanhã. Vai ser daqui a pouco, quando eu acabar de escrever isso aqui. Quando ele achar que eu terminei, ele virá atrás de mim de alguma forma. Não adianta eu correr ou me esconder. O que quer que ele seja, ele já me pegou.

Então se você está lendo esses arquivos, faça um favor, e pare agora. Talvez ele não se irrite ou não te escolha e você se livre. Tem segredos que são melhores nunca serem descobertos.

Ah, e em hipótese algum, sob nenhuma circunstância, reproduza, copie ou transcreva qualquer um desses casos. Esse é meu último conselho para você...

Então acho que é isso...

Adeus."


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Revisado por: Rogers

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Estudo Da Imortalidade 2: Análise das Mutações


Depois da pesquisa anterior, notamos que embora ouve problemas com criação de monstros ao invés de descobrir o objetivo, essas mutações ocorridas podem, de alguma forma, ajudar nas próximas pesquisas. Por isso nós reunimos um grupo de novas cobaias, seguindo a sequencia das cobaias anteriores e fizemos testes usando o soro resultado das cobaias anteriores. 

Testes realizados com o soro da cobaia 1:

(Obs: Os soros da cobaia 1 usado nos testes foram extraídos de um substituto da cobaia 1 (a cobaia 1-1) pois a original foi curada através dos anticorpos da cobaia 4 nos testes anteriores).

COBAIA 11: homem de 21 anos, foi administrado na coluna do paciente um soro feito a partir do líquido céfalo raquidiano da cobaia 1, as reações foram surpreendentes, tendo como resultado a regeneração rápida dos tecidos (inclusive os que não regeneram), porém, cada vez que o tecido é regenerado, o processo de envelhecimento acelera, resultando em um progéria (envelhecimento precoce).

COBAIA 12: mulher de 25 anos, foi testada com um soro feito com a mistura do sangue da cobaia 1 com um antídoto criado através do anticorpo da cobaia 4, na tentativa de controlar a doença e apenas ocorrer a aceleração do metabolismo. Foi realizado a combinação do soro do sangue da cobaia 1 com o anticorpo da cobaia 4, resultando em um composto que dentro da cobaia 12 resultou em um anticorpo capaz de imunizá-la das variações do soro, porém gerando uma variedade nova de lúpus (doença auto imune), causada por esses anticorpos que atacam o corpo da cobaia, mas ao mesmo tempo que o soro semelhante a variação da cobaia 7 a regenerando, resultando em uma criatura mais sedenta por sangue, mais agressiva, incapaz de transmitir sua doença para outros, porém a cobaia teve que ser eliminada por se apresentar como incontrolável.

COBAIA 13: homem de 32 anos, foi administrado um composto criado a partir do soro sanguíneo (plasma sem o fator de coagulação conhecido como fibrinogênio), que esse líquido estava isento de uma enzima que estava degradando o sangue do hospedeiro, fazendo o mesmo sempre precisar repor o ferro do corpo resultando na avidez por sangue, além dessa mesma enzima resultar na urticaria solar, resultando assim em um aprimoramento genético na cobaia 13, deixando-a mais rápida, com metabolismo acelerado, imune a várias doenças, com todos os benefícios que o soro apresentou na cobaia 7 (vampiro), e sem os malefícios. Sendo assim, o primeiro imortal verdadeiro, porém, criar apenas humanos com vida muito longa não é o nosso único objetivo, mantemos a cobaia 13 em testes, e já tem garantia que essa variedade vai ser usada em pesquisas futuras. 

Testes realizados com o soro da cobaia 2: descoberta da variação do soro z-viral serum.

COBAIA 14: mulher de 19 anos, testada com a injeção de um soro extraído da medula óssea da cobaia 2, tal substancia contém uma variedade de vírus mutante (provavelmente criado pelo soro original quando foi administrado na cobaia 2, cientistas suspeitam que o paciente estava com resfriado quando foi exposto ao soro, convertendo o vírus comum em um vírus zumbi), esse soro na medula óssea da cobaia 2 age de forma diferente da saliva ou do soro tirado do liquor da cobaia 2, enquanto os demais fluidos das cobaias 2, 3 e suas cobaias secundárias transformam pessoas em zumbis. 

Esse soro denominado de z-viral serum se combinou totalmente com o organismo da cobaia 14, deixando-a com hiper regeneração (regeneração instantânea, sando capaz de recuperar QUALQUER membro perdido), metabolismo hiper acelerado, exigindo uma alimentação rica em calorias, além do corpo desenvolver um crescimento estrutural exagerado, que o corpo da cobaia acaba se duplicando toda a vez que atinge a altura superior a 3 metros e com a mentalidade de um animal selvagem, ela foi contida em uma cela grande, e sempre que ela se replica é a necessário a eliminação de seus clones, mantendo apenas a original, e alguns clones para pesquisa. 

Essa cobaia foi denominada pelos cientistas de Projeto Halira.

Testes realizados com o soro da cobaia 7: variação v-serum. 

COBAIA 15: homem de 40 anos, testes feitos com a variação v-serum medular extraída da medula óssea de um vampiro (variação cobaia 7), visando que um vampiro precisa se alimentar de sangue para repor a volemia sanguínea, já que seu sangue é degradado por enzimas, o soro encontrado em sua medula é o soro que causa sua regeneração e impede o encurtamento dos telômeros (impedindo o envelhecimento), ejetando esse soro na corrente sanguínea da cobaia 15 só resultou em uma regeneração temporária, mas quando ouve o transplante de medula da cobaia 7-c, a cobaia apresentou regeneração permanente, e contando que a medula da variação da cobaia 7 não possui MHC e não possui antígenos sanguíneos, não ocorrendo rejeição, sendo assim essa cobaia se tornou a segunda experiência a alcançar a imortalidade, exceto dele ainda ter que receber sangue de transfusão pois a medula óssea nova se tornou incapaz de produzir sangue. 

COBAIA 16: (primeiro teste a usar a nova variação do v-serum): homem de 25 anos, foi medicado com a variedade v-cerum 2.0 extraída do soro sanguíneo da cobaia 7, modificada geneticamente quimerizada com o soro extraído da medula óssea da mesma cobaia, fazendo assim um soro, que administrado na corrente sanguínea da cobaia 16, causou mutações em toda sua estrutura física, o deixando sem nenhum pelo no corpo, com 2 metros de altura, sem características sexuais definidas, hermafroditismo (embora essa criatura não ter características que o defina como homem ou mulher, possui um sistema reprodutório auto-fecundativo, sendo independente de um parceiro para gerar um descendente), hipertrofia muscular, velocidade e força sobre-humana, sua cor de pele continuou a mesma, sentidos aprimorados, cor de olhos alteradas para uma cor laranja meio avermelhada, e racionalidade conservada, porém, sendo incapaz de obedecer aos comandos dos cientistas, e um grau de psicose leve e agressividade. 

Foi extraído um soro da cobaia e armazenado para futuras pesquisas.

COBAIA 17: mulher de 16 anos, ouve rejeição ao v-serum 2.0, assim como todas as cobaias secundárias da cobaia 16 de sexo feminino, levando em conta que apenas homens são suscetivos ao v-serum, porém, as mutações ocorridas nas mulheres foi uma mutação que deixam elas com aparência um pouco mais velha, porém, imortal (sem encurtamento dos telômeros) e capaz de regenerar, sendo o mais marcante, a capacidade de telecinesia, pirocinese, além da capacidade de manipular a matéria orgânica, como polimorfia, resultando na transformação de um dos enfermeiros em sapo, por isso os cientistas apelidaram a variação da cobaia 17 de bruxas. 

Testes realizados com o soro da cobaia 17: variação w-serum.

COBAIA 18: (testado com a variação W-serum, extraído do sangue de uma bruxa): homem de 18 anos, tratado com o W-serum, com a finalidade de criar uma variação masculina da cobaia 17. As mutações foram semelhantes à cobaia 17, menos na parte do leve envelhecimento, já que a enzima que causou o amadurecimento de 5 anos na jovem ficava na pele, e o soro na cobaia 18 permitiu que ele usasse "magia" como as bruxas, porém eles não possuem a capacidade de manipular matéria viva, mas possuem a capacidade de ler mentes e hipnose, sendo assim chamados de feiticeiros. 

O mesmo teste em uma mulher de 18 anos (cobaia 18-b) resultou na mesma mutação, garantindo que a variedade 16 é apenas masculina, 17 apenas feminina, e 18 unissex.

COBAIA 19: (teste com a variacão v+w serum): mulher de 23 anos, foi introduzido o soro quimerizado v+w serum, resultado da mistura do v-serum comum (extraído do sangue da cobaia 7) com o w-serum (extraído da cobaia 17), resultando em mutações como albinismo, desenvolvimento de asas semelhantes a um morcego, aprimoramento de sua aparência física, ficando extremamente bela, e com a capacidade de liberar feromônios capaz de instigar libido em qualquer homem independente de sua orientação sexual, um dos enfermeiros se sentiu atraído por ela, quando tentou se relacionar com a cobaia 19, sua vitalidade foi drenada, e uma cicatriz que tinha se formado nas costas da cobaia desapareceu, a mesma mutação também ocorre em homens, com a mesma capacidade de atrair pessoas do sexo oposto, e a mesma capacidade de usar a vitalidade de suas vítimas para se curar, sendo assim a variação masculina chamada de íncubo e a feminina de súcubo. 

COBAIA 20: (teste realizado com o z-viral+w serum, resultando no soro quimerizado n-serum): homem de 25 anos, recebeu o soro quimerizada w+z-viral serum, resultando na capacidade da cobaia possuir todas as habilidades da cobaia 18, com a capacidade de organocinese (manipulação de matéria orgânica) e polimorfia, porém a variante deu habilidade que a cobaia 20 controla os variantes da cobaia 2 e 3, capacidade de transformar pessoas em zumbis através de tentáculos gerados em suas costas, habilidade de reanimar cadáveres como zumbis, além de se mostrar como uma influente e confiável, se auto denominando como necromante. 

Resultado das pesquisas:

Embora algumas das experiencias terem dado errado, outras obtiveram um bom resultado, as pesquisas ainda continuaram através do soro da cobaia 8, e das novas cobaias testadas recentemente. 

A pesquisa está quase concluída, já que a imortalidade foi descoberta. Agora temos que saber usá-la.

Aguardando novas pesquisas...

The Holders Series - 199 - O Portador da Emoção


Em qualquer cidade, em qualquer país, vá à qualquer parque de diversões em que seja possível entrar. Quando chegar à entrada, pergunte a pessoa por trás do guichê de ingressos para ver o “portador do tremor” . A pessoa olhará para você com grande respeito, e deixará que adentre o parque. Logo que entrar, corra e encontre a montanha-russa. Se não houver uma, então você é um idiota. Você entrou sem pensar, e tudo ao seu redor ficará escuro enquanto decaí lentamente no inferno.

Se der um jeito de alcançá-la, entre e ignore o operador que com certeza questionará suas ações. Diga a ele porque veio, e ele dará a partida, e você será jogado numa velocidade que parece impossível. Enquanto se segurar em qualquer coisa que seja firme, estará seguro. Conforme prossegue, tudo ao seu redor se misturará e se transformará, e parecerá que viajou à uma outra realidade. As coisas que verá podem te deixar louco, aliens e outros tipos de criaturas aparecerão em torno de você. Você pode gritar, chorar, qualquer  coisa que quiser deste que esteja segurando firme no carrinho em que está andando. Finalmente, um monstro azul e preto com vinte olhos se aproximará de você. Agora é hora de ficar quieto. Ele irá parecer que está flutuando enquanto continua andando na máquina infernal em que você se encontra. Piscará com cada um de seus olhos. Pode parecer assustador, mas, enquanto continuar a encará-lo, começará a sentir simpatia por ele. Seus instintos dirão para não insultá-lo. Apenas encare.

Pergunte: “ele almeja pelo tremor?”. Repentinamente, sua mente será invadida com milhares de mensagens, elas farão com que ouça vozes, e talvez até o façam insano. Depois de mais ou menos uma hora, as coisas irão se acalmar.

Saia do carrinho e se dará conta que você esteve fora por muito mais tempo do que havia imaginado. Você esteve fora por milhares de anos, o parque de diversões se foi, tudo está destruído, não parece haver civilização em lugar nenhum, e o céu está coberto por poeira. Cuidado onde pisa: é possível que haja minas o cercando. Dê três passos à esquerda. Repentinamente sentirá como se a corrida da qual acabou de sair foi a mesma corrida da sua vida, e é provável que tente entrar no carrinho da montanha-russa, onde esteve antes, e tente fazer a corrida de novo. Mas, enquanto se dirige para embarcar novamente, você verá uma carta. Nela terá uma foto sua, já que as pessoas o consideraram desaparecido. Também diz que você poderia ter impedido a guerra que estava por vir. Não se preocupe – apenas pense sobre isso.

Sentirá-se como se fosse o responsável por tudo, pelo fim da humanidade da maneira que conhece. Pegue a carta, e estará de volta ao seu próprio tempo.

A carta é o objeto 199 de 538.

Você teve seu tremor, e almejou por tê-lo de novo. Mas, isso veio com um preço alto. Você pode parar o que está por vir?

A Garota da Fotografia


Em um dia na escola, um garoto chamado Bruno estava sentado em sua classe durante a aula de matemática. Faltavam seis minutos para a aula terminar e ele havia terminado a última questão, então, algo chamou sua atenção.

Sua carteira era ao lado da janela, ele se virou e olhou para o pátio do lado de fora, notando algo que parecia ser uma foto jogada no chão. Assim que o sinal tocou, ele correu até o lugar em que havia visto a foto, correu o mais rápido que pôde para que ninguém a pegasse primeiro.

Ela ainda estava lá, Bruno a pegou e sorriu. Na foto havia a imagem da garota mais linda que já tinha visto. Ela usava um vestido apertado e uma sandália vermelha, seu cabelo castanho ondulado e seus olhos verdes. A garota da foto fazia um sinal com sua mão direita, um sinal de "V" formados com os dedos indicador e médio. 

Ela a achou tão linda que quis a conhecer, então, decidido, percorreu toda a escola perguntado a todos que passavam se alguém já tinha visto aquela garota.

Mas todos respondiam "Não".

Ele estava arrasado. Quando chegou em casa, perguntou para sua irmã mais velha se ela a conhecia, mas infelizmente ela também disse "Não". Já era tarde, Bruno subiu as escadas, colocou a foto na cabeceira de sua cama e dormiu.

Mas, no meio da noite, foi acordado por um barulho na janela. Era como uma unha batendo vagarosamente contra o vidro. Ele ficou com medo. Após as batidas ele ouviu uma risadinha. Ele viu uma sombra próxima a sua janela, então ele saiu da cama, andou até a janela, abriu e procurou o lugar de onde vinha a risada, mas não havia nada e a risada parou.

No dia seguinte ele foi perguntar para seus vizinhos se eles conheciam a garota. Todos falaram "Desculpe, não". Ele perguntou até mesmo para sua mãe assim que ela chegou em casa, mas ela respondeu o mesmo: "Não".

Ele foi para o quarto, colocou a foto na cabeceira e dormiu.

Novamente foi acordado pelas batidas na sua janela. Desta vez pegou a foto e seguiu as risadinhas. Ele saiu, desceu as escadas atravessando a sala em direção a porta da frente, a abriu e saiu de casa, indo em direção a rua e, ao atravessar, de repente, foi atingido por um carro.

Bruno estava morto e a foto em suas mãos.

O motorista do carro saiu e tentou ajudar, mas era tarde demais. Então ele percebe, na mão do garoto, uma fotografia e a pega.

Ele vê uma linda mulher com três dedos levantados. 

Adaptado de: Creepypasta Brasil

Celular #13





*Conversa entre dois garotos por aplicativo de celular. Vermelho identificado como Leonardo (trecho não liberado), com 15 anos de idade, de aparência e modos (texto oculto); Azul identificado como Breno (trecho não liberado) com idade de 16 anos, de aparência e modos (trecho não liberado). Colegas de classe na escola (trecho não liberado). Ambos (trecho não liberado), sendo que (trecho não liberado). Abaixo, segue conversas referentes a (trecho não liberado).

05/03/2010

- Pois então Breno, e a briga na frente da escola hoje?

- Sim cara, nossa, que viagem.

- Hahahaha, até onde eu sei era por causa de uma garota.

- Sério? Me contaram outra coisa. Algo a ver com uma aposta...

- Pessoal não tem nada para fazer.

- Escuta, falando em apostas...

- Ih, pela demora lá vem...

- E então...?

- Léo, é o seguinte, tá rolando uma aposta entre alguns caras do último ano sobre quem consegue ficar mais tempo dentro da deep web, tá sabendo? Mas aí o cara precisa de uma máquina potente, navegadores fodões e essas coisas tá ligado?

- Não viaja Breno. Além de lá ser bem perigoso, e eu quero dizer bem perigoso mesmo, o que você ia ganhar com isso? Eles apostaram algo pelo menos?

- Velho, foda-se se não apostaram coisas físicas, mas pensa só que massa que ia ser dar nos dedos daqueles metidos a "grandões". Tu sabe do que eu tô falando.

- Sim, entendo. Mas cara, sei lá... Não me parece boa ideia.

- Hahaha, nada parece boa ideia para ti Léo.

(Restante das mensagens não liberadas)

08/03/2010

- Fala Breno, beleza? Não foi pra escola hoje e perdeu a prova de matemática. Sei que você tá bem na matéria, mas aí você fode né.

- Velho, tu não sabe o que eu fiz!

- O quê?

(4 horas depois)

- Breno?

- Oi oi oi!

- Mano, para de mistério cara. Fui na tua casa e tua mãe me disse que você tinha saído comigo. Aí inventei uma desculpa bem fajuta mesmo e tô achando que tu vai apanhar em casa. Então agora para de brincadeira e me diz onde tu tá porra.

- Hahaha, vai valer a surra mano. Eu tô aqui na casa de um parça que conheci na net. Eu sei, tu vai pirar o cabeção, ainda mais que conheci ele na deep web, e já tô na casa dele. Mas tu fica sussa que ele é que nem nós cara, ele tava começando a mexer lá também. A máquina dele é foda pra caralho, você não tem noção. Estamos desde manhã mexendo cara. Só não te chamei antes porque sabia que tu ia dar com as línguas nos dentes. Mas relaxa que já tô indo pra casa.

- Cara, tu tá maluco só pode! Saí daí mano, vai saber o que ele pode fazer contigo!

- Relaxa Léo, porra, eu sei me virar. Tu não tem noção no que tem nessa net cara, é uma loucura, te conto amanhã na escola. Vou pra casa agora, depois mando mensagem quando chegar.

(Restante das mensagens não liberadas)

09/03/2010

- Pô Breno, tu não apareceu de novo na aula. Quero nem saber, se não der resposta vou avisar tua mãe.

( 1 hora depois )

- Se for brincadeira tu tá muito fudido cara, avisei teus pais.

( 4 horas depois )

- Breno, aconteceu algo né?! Pô, manda mensagem para mim pelo menos, tá todo mundo preocupado.

(Restante das mensagens não liberadas)

10/03/2013

- Léo..

- Breno?! Puta que pariu cara, faz três anos que tu sumiu! Tu tá bem?

- Agora estou. Por favor, me ajude.

- Claro cara, só me atende primeiro pra gente poder conversar.

- Não posso.

- O que houve? Calma, vou pedir ajuda.

- Ele ainda está aqui.

- Ele quem? Porra, tu foi sequestrado? Todo mundo achou que tu tinha morrido. Velho, me explica onde tu tá pra gente te salvar.

- Preciso que você acesse esse link (trecho não liberado).

- Por que? Cara, isso tá estranho demais... Não parece ser você...

- Porra, sou eu sim Léo, puta que pariu. O cara que eu estava junto me pegou. Eu devia ter te ouvido. Só acessa esse link de uma vez e me salva.

- Léo, ligeiro! Eu não tenho muito tempo.

- Ok, só um segundo.

(Trecho de áudio transcrito com conteúdo da ligação para o número [trecho não liberado], de propriedade de Leonardo [trecho não liberado], logo após a última mensagem recebida)

- Alô?

- ...

- Alô, com quem estou falando?

- ... (sussurro inaudível).

- Breno, é você?

(Som de batidas fortes na porta)

(Instantes de silêncio)

- ... Não...abra...

(Instantes de silêncio)

- Alô?! Olha, não sei quem está falando, mas isso é doentio. Alguém está batendo nas portas aqui em casa e nós estamos ficando loucos achando que alguém tá lá fora. Se é você, para já com isso!

- ...

- Quer saber, foda-se, vou desligar!

- Espera, Léo!

- Breno?!

- Eu já entrei.

- O quê? 

- Sabe, ele sempre quis ter uma camiseta igual a sua.

(Silêncio repentino)

(Grito apavorante)

(Fim do áudio transcrito) 

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Estudo Dimensional: O Mundo Dos Mortos (Deadlands)


Em uma realidade paralela a nossa, talvez um mundo imaginário de um jovem autista, talvez um mundo verdadeiro, mas enfim, nesse universo existe uma dimensão rica em seres sobrenaturais e criaturas místicas pertencentes a ordem das trevas, que ao contrário do que muitos pensam, as trevas não representam o mal, e muito menos a luz representa o bem, tudo faz parte de um equilíbrio universal, em que as trevas age em harmonia com a luz, assim como a vida para com a morte.

Hoje iremos falar da dimensão dos mortos. Esta dimensão é dividida em 3 regiões principais (3 sub-dimensões) e seus diversos limbos; essas regiões são: 

1 - Deadlands, a terra dos mortos

Embora muitos pensam, o mundo dos mortos apenas 5% dos habitantes são fantasmas (já que fantasmas não pertencem a dimensão nenhuma, por serem capazes de vagar pelo universo inteiro). Deadlands é a região mais comum do mundo dos mortos, com cidades grandes ocupadas por mortos vivos, Archbutts (fantasmóides vampiros), animalias-ghosts(fantasmas de animais, geralmente vertebrados), caveiras, vampiros, e até mesmo vivos que se adaptaram ao mecanismo de tal mundo. 

Essa dimensão é uma constante penumbra, ao mesmo tempo que é noite eterna, há luz como numa cidade grande durante a noite, até mesmo nas grandes florestas e desertos (onde habitam as piores criaturas da região).

2 - Mundo dos ceifadores de almas (reaper world)

A ordem dos ceifadores de almas fica em um lugar separado do resto do mundo dos mortos penumbral, assim como todas as regiões e limbos do mundo dos mortos, com cidades e fortalezas de ossos, embora o mundo pertence a ceifadores, esse lugar é lotado por criaturas das sombras e criaturas esqueletais, tal como dragões, quimeras e outros seres, e também nesse lugar existe os fossos da dor, onde é jogado as almas dos místicos que usaram feitiços proibidos e pagarão pelo seus erros por até 10 anos para serem liberados para a próxima reencarnação. 

3 - Submundo (underworld) 

Um lugar semelhante às florestas de Deadlands, porém, com a aparência de um lugar jamais habitado. Esse mundo é o lugar com as piores criaturas do mundo dos mortos, tais como uma centopeia feita de carne, seres rastejantes e o pior de todos, multi-organic creature, um ser composto de vários órgãos e membros humanos, podendo ter vários intestinos, corações, rins, fígados e até mesmo cérebros. Raramente alguém consegue entrar nessa dimensão, mas caso alguém for mandado para o submundo, o tempo de vida que um humano normal pode sobreviver é de no máximo 2 a 3 dias. Caso alguém morra no submundo, a pessoa se torna um dos monstros desse mundo e fica preso por um bom tempo. 

Embora o mundo dos mortos possui mais regiões e apresenta vários limbos, muitas coisas sobre tal mundo ainda permanecem um mistério e, de todos os limbos e regiões, as criaturas que mais predominam no mundo dos mortos são as entidades, seres espirituais de energia massiva, que rondam por toda Deadlands como criaturas naturais, mas algumas vezes esses seres acabam saindo de Deadlands e indo para a terra dos vivos, causando mortes e acidentes 10 vezes piores que qualquer Poltergeinst e assombrações até hoje relatadas, podendo ser comparadas aos famosos demônios citados nas religiões e mitologias.

Além disso, o mundo dos mortos também é muito conhecido pelos necromantes, que muitas vezes usam a magia de lá para evocar fantasmas, entidades e mortos vivos para suas necessidades. 

O mundo dos mortos é um lugar muito importante para o equilíbrio vida e morte, pois esse lugar abriga almas, ao mesmo tempo que mortos vivos e os seres do mundo dos mortos também morrem, podendo reencarnar em outro ser vivo no mundo dos vivos, continuando o ciclo eterno. 

Correios

Olá amantes do medo, tudo bom com vocês? Sou uma das novas colaboradoras do blog, podem me chamar de Anna, gosto muito de escrever e espero que gostem do meu trabalho, críticas construtivas sempre são muito bem vindas, no mais deixo para avaliarem meu trabalho. Uma ótima leitura a todos :) 


São 14:45, estou esperando que ele chegue, observando da janela de minha casa, minha vizinha Laurem uma jovem moça que havia acabado de se casar está desolada, seu marido Arnold está desaparecido há algumas semanas. Sempre gostei de Laurem pórem ela nunca me deu chance alguma.

Finalmente 15:00 pontual como sempre, Laurem recebeu uma encomenda, ela sorri e entra, é a única hora do dia em que ela sai de casa, a perda do marido a deixou muito depressiva. Então todas as quintas eu a observo da janela, pobre Laurem, irei vistá-la.

Ela me recebeu bem, não foi sorridente mas muito educada como sempre, e aquele perfume doce que ela usava, ah o perfume, como eu queria abraçá-la e beijar aqueles lábios avermelhados. Fui para casa após uns 20 minutos de pouca conversa.

Esta semana Laurem ficou ainda pior, a polícia lhe informou que não tinham pistas sobre o desaparecimento de Arnold, ela ficou muito abatida, seu semblante mudou, era como se estivesse morta. Irei visitá-la novamente. Pergunto o que ela mais gostava em seu marido, ela dá um breve sorriso e me diz que são seus lindos olhos verdes. 

Quero fazer a Laurem feliz.

Manhã de quarta, acordo bem cedo, tomo um banho e um café, vou chamar Laurem para sair um pouco. Ela fica relutante, mas acaba cedendo ao convite. Vamos ao parque olhar os patos no lago e andar em meio as folhas secas caídas das árvores, nessa época do ano o parque se torna um lugar romântico e muitos casais se divertem por lá.

Ela estava tão linda, com um longo vestido vermelho, seu cabelo solto ao natural, eu quase podia ver seu sangue correndo pelas bochechas branquinhas que ela tem. 

Tentei beijá-la, não foi por querer, ela me bateu e me xingou, eu não a culpo, só me fez amá-la ainda mais, amo mulheres que se fazem de difícil. Preparei para ela uma surpresa, espero que ela se sinta mais feliz e me perdoe pelo que eu fiz, tentei explicar a ela que há muito tempo eu a amava, mas foi tudo em vão.

Tarde de quinta, estou ansioso, já são 14:50h, ele não se atrasa, ele nunca se atrasa. Vamos lá... ele não vem? 

São 15:05h, estou triste, hoje não vi minha amada, ela não recebeu minha surpresa, vou aos correios saber o que houve. 

Me explicaram que Math, o carteiro, estava doente e que as encomendas vão ser entregues no dia seguinte pelo substituto.

Mal consegui dormir, ansioso e nervoso, logo às 6 horas da manhã ouvi gritos de desespero. Saí correndo em direção a janela, Laurem está sentada na calçada, ela chora desesperadamente enquanto liga para polícia, eu saio de casa ainda de pijama para consolar minha amada e descobrir o que havia acontecido. 

Laurem me abraça e chora em meus braços, o seu perfume me distraí, quase esqueço de perguntar o que havia acontecido, ela em desespero aponta uma pequena caixa que estava no chão ao seu lado. Ao abrir a caixa, vejo um lindo par de olhos verdes. 

Pobre Laurem, eu queria apenas fazê-la sorrir. Queria apenas agradá-la. 

Informações Operacionais Sobre SCP's - Níveis De Segurança

Visão geral

As autorizações de segurança da Fundação concedidas ao pessoal representam o nível mais elevado ou o tipo de informação a que o acesso pode ser concedido. No entanto, o fato de ter um dado nível de apuramento não concede automaticamente acesso a todas as informações a esse nível: o pessoal só terá acesso às informações numa base de "necessidade de conhecer" e ao critério do agente de divulgação designado que supervisiona os respectivos departamentos.

SOBRE

Criado em junho de 2013, Ler Pode Ser Assustador é uma família de colaboradores que tem como hobby escrever, traduzir e compartilhar histórias/creepypastas com seus visitantes. Com gênero voltado ao terror, o blog traz mais de Mil publicações, dentre elas: creepypastas, lendas urbanas, livros, mangás, séries, filmes e etc).


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