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Criado em junho de 2013, Ler Pode Ser Assustador é uma família de colaboradores que tem como hobby escrever, traduzir e compartilhar histórias/creepypastas com seus visitantes. Com gênero voltado ao terror, o blog traz mais de Mil publicações, dentre elas: creepypastas, lendas urbanas, livros, séries, filmes, etc. O Blog é mais conhecido por seu trabalho com as traduções da série de creepypastas: The Holders (Os Portadores) e também por suas próprias séries, como: O Terror Está ao Seu Lado, Adote Um Demônio, Pergaminhos da Morte e Meu Pesadelo Acordou Para a Realidade.

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Onde Ler Pode Ser Assustador

Desde 2013

Publicações

Para os Solteiros


Eu estava em minha cama, naquele período entre o sono e a lucidez, quando me viro para o outro lado da cama e vejo o que parecia ser uma pessoa encostada no canto de meu quarto. Ele nem tentou se esconder, só ficou ali me encarando. Estava muito escuro para poder ver um rosto, mas reconheço a figura de um homem segurando uma faca quando vejo uma. Eu estava com muito medo para conseguir gritar ou fazer algum barulho, então só fiquei ali, esperando meu destino.

De repente, ele quebra o silêncio enquanto caminha em minha direção com suas botas pesadas. Ele parou a minha frente, se abaixou, cheirou meu cabelo e acariciou meu rosto. Após uns dois minutos ou mais, simplesmente saiu do meu quarto. 

Eu esperei meia hora para conseguir levantar da cama, pois o medo me dominou tanto que até piscar me causava um transtorno. Eu chamei a polícia, fiz um boletim de ocorrência e o homem nunca mais apareceu. Eu tinha tantas perguntas, foi algo aleatório? Eu tenho um seguidor? Será que fui alvo de um assassino ou estuprador? 

Na semana seguinte, na esperança de ter mais alguma resposta, fui de novo a delegacia pois os pensamentos sobre o meu futuro me atormentavam. Um policial me viu chorando e veio me abraçar e me consolar. Enquanto ele me abraçava e me deixava chorar em seus braços, com a maior delicadeza que poderia ter, ele falou em meu ouvido:

"Você tem um cheiro diferente enquanto está acordada".

Tradução livre por: Vasca

Stay Scary

O Terror Está Ao Seu lado [26] - O Passageiro




Vagner há muito deixou de ser um cara sociável. Ele evitava contato com outros humanos sempre que possível, sempre se mantendo em movimento.

Mas, certa vez, por algum motivo, Vagner resolveu pegar um ônibus.

A Casa Dioneia

07\10\2004

Jennifer, amigos e família do Mark.

Como prometido, aqui estão as cópias das correspondências mandadas por Mark ao longo do último mês. A maioria delas eu apenas copiei e arquivei na aplicação do meu email.

Como vocês lerão, ele me pediu isso, na esperança que vocês entendessem melhor por que ele fez o que fez.

Eu criei este site porque é a maneira mais eficiente de compartilhar os emails de Mark com todos vocês. Não estou advertindo isso a ninguém. Mas, eu acho que seria melhor passar esse URL adiante para qualquer um que possa ajudar com a investigação. Conforme vou coletando informações, de várias fontes, vou atualizando este site para manter uma documentação apurada. Manterei esse link ao final de cada série também.

Se precisar falar comigo, Jen tem meu número. Obrigado por sua paciência e, mais uma vez, estou profundamente arrependido.

- Eric.

Quem é Mark? O que ele fez? Tudo que posso lhe dizer é que envolve uma casa. E essa casa seria...

A Casa Dioneia.


Começa com um artigo de jornal. O email neste conto tem sua data e horário registrados. Segunda-feira, 6 de setembro de 2004 às 8:17 da manhã. Nele, Mark Condry contata Eric Heisserer, nitidamente pela primeira vez em muitos anos. Após um pequeno papo introdutório, Mark chega ao coração da questão: Ele está mandando um email porque recebeu um jornal no correio sobre alguém chamado Andrew – as vezes encurtado para Drew – que ambos Mark e Eric, junto a outro amigo chamado Travis, costumavam ter noites de jogos de tabuleiro, quando todos eles ainda viviam em Houston.

Mark disse que ele havia se esquecido inteiramente de Andrew até receber aquele jornal – talvez Eric tenha recebido um, também? – e isso o está atormentando. “Você já ouviu falar sobre isso?”, Mark continuou a dizer que tentaria entrar em contato com Travis e outro cara chamado Dave, e que ele gostaria de falar com Eric sobre o que pode estar acontecendo.

Em seu email seguinte, Mark transcreveu o seguinte artigo:

PISTOLEIRO ATIRA EM DOIS E SE MATA EM RESTAURANTE BOISE

Pessoas que almoçavam no Roadside Breakfast Café, no Interstate 84, fugiram em pânico para o estacionamento ontem, durante a tarde, quando um homem entrou e começou a atirar nos fregueses, matando dois.

O casal – John e Lucy Madson – estavam almoçando quando o jovem de 26 anos, Andrew Hughes, entrou, carregando uma pistola Smith and Wesson 59, de acordo com a polícia. Testemunhas disseram que o infrator estava murmurando consigo mesmo enquanto se aproximava da área de fumo e abriu fogo na primeira cabine ocupada, ferindo fatalmente os Madsons. Logo após, ele voltou a arma para si mesmo.

Todos os três foram socorridos por paramédicos e levados ao St. Alphonsus Regional Medical Center, onde John Madson e o atirador foram dados como mortos. Lucy Madson, 37 anos, permaneceu em estado crítico por várias horas, mas não sobreviveu até a noite. A polícia está investigando o trabalho e a vida pessoal de Hughes, no entanto, até o momento, o motivo do ataque é desconhecido.

O que Drew estava fazendo em Boise? Com uma arma? Mark não sabe, mas o está enlouquecendo. A resposta de Eric – citada no próximo email de Mark – perguntou a Mark se ele já pensou que tudo não poderia ser uma pegadinha muito bem elaborada. Ele pensou, Mark disse, porém, ele ligou para o hospital Saint Alphonsus para checar se um paciente chamado Andrew Hughes havia dado entrada.

Ele o encontrou como um “DOA” (sigla para “dead on arrival”, “chegou sem vida”): 28 de agosto. Ferimento de bala na cabeça. Considerado morto às 3:14 da tarde. Mais a fundo, Mark se deu conta que mais alguma coisa o estava irritando: pouco depois de Andrew ter parado de aparecer na noite dos jogos, o padastro dele pediu para que ele ficasse dentro de casa por 10 dias enquanto o padrasto e mãe viajavam. Drew não queria fazer – alguma coisa na casa o incomodava (“É muito gelada”, ele dizia) – e mesmo que tenha pedido se algum de seus amigos poderia ficar em casa com ele, ninguém aceitou. A primeira noite de jogos que Andrew apareceu após esses 10 dias, ele falava apenas com citações – Mark descreveu como se tivesse uma televisão ligada, as frases eram exatamente assim.

Alguma coisa mudou Andrew nesses 10 dias, mas nenhum deles nunca descobriria o quê; ele sumiu da face da Terra pouco depois disso.

No domingo, dia 12 de setembro, Mark informou a Eric que ele tinha intenção de dirigir até Houston para ir investigar a casa em que o padrasto de Andrew o fez vigiar. Naquela quarta, ele deu um jeito de conseguir o endereço. Na quinta, ele foi conferir: não estava muito bem mantida, e não conseguiu entrar, porém, conseguiu conversar com um vizinho. Aparentemente, a casa pertenceu a uns clientes do padrasto de Andrew, mas eles não ficaram lá por muito tempo: após uma variedade de problemas de aquecimento e na energia elétrica, eles foram embora numa RV, deixando a maior parte de seus móveis para trás.

Os nomes dos clientes eram John e Lucy Madson.

Após acusar Eric de ser o dono da razão por causa de tudo que descobriu, Mark seguiu para Boise. Um jornalista revelou que durante o curso do tiroteio, Drew esteve ouvindo o cântico “A porta está aberta” (“The door is open”) repetidamente sob sua respiração. Mark deu um jeito de conseguir informações de um contato de um parente próximo de John Madson – seu primo, Greg Archer. Archer revelou algumas coisas sobre os Madson: aparentemente, eles chegaram à Houston com a intenção de ficar – de ter um futuro ali. Mas, após as coisas começarem a dar errado para eles - pequenas coisas que se acumularam: inúmeros pneus furados, Lucy quebrando uma estatua, problemas em receber cartas – eles se cansaram e foram embora. Eles tiveram vivido como nômades por 5 anos desde aquele incidente, até que seu RV quebrou, a essa altura, John Madson chamou Archer e perguntou se poderia ficar em sua casa por alguns dias. Eles mantiveram a porta de seu quarto em uma barrigada enquanto estiveram por lá, a luz sempre acessa, e eles sempre dormiam com um punhado de cachecóis de lã, não importando o quão quente estivesse.

No dia 21 de setembro, Mark contou a Eric sobre um documentário que assistiu no Discovery Channnel sobre “venus flytrap” (uma espécie de planta carnívora) que atrai suas presas antes de devorá-las. Ele se perguntou se é disso que se trata toda essa coisa – o artigo no jornal, a investigação – a intenção de ser: uma maneira de atraí-lo. O nome técnico? Dionaea muscipula.

Quando Mark teve acesso aos pertences pessoais de Andrew, ele encontrou inúmeras carteiras de motorista de vários estados, mas, na de Idaho, encontrou um endereço. Ele foi checar. E a casa? É exatamente a mesma de Houston.

Em torno da hora seguinte, Eric recebeu uma série de mensagens de texto de Mark, detalhando suas investigações a casa. Ele encontrou uma maneira de entrar, e o ar é frio e cheira a ferro. Encontrou uma escada para o segundo andar, apesar de ele não ter visto que havia um segundo andar pela rua. O designer da casa o confunde, há muitos e muitos quartos. Achou uma porta de metal que não abre, então ele continuou a investigar outros cômodos, ao mesmo tempo em que encontrou a mochila de Drew. Assim, ele ouviu barulhos; havia mais alguém ali? E, inexplicavelmente, às 17:55 horas: “A PORTA ESTÁ ABERTA”.

E aí: nada. Mark desapareceu.

Continuando na sexta, dia 1 de outubro, Eric recebeu um jornal detalhando terem encontrado um braço humano e ossos de perna em uma rua em Scottsdale, AZ. O remetente não foi identificado. Eric se recusou a morder a isca: “Isso termina aqui”.

Mas, não parou ali.

Eric continuou atualizando o site – até que ele também foi forçado a ir embora e desaparecer. De acordo com as informações na página de update, os Madsons, Andrew e Mark não foram os únicos a caírem nas presas da Casa Dioneia, deve ter havido outros. Muitos, muitos outros. Nós podemos apenas imaginar o que aconteceu com eles.

Mas sabe, adivinhe? É tudo completamente fabricado.

Eric Heisserer, você sabe, é um roteirista especializado em filmes de terror. Antes que escrevesse os roteiros de 2010 para o remake de A Nightmare On Elm Street (“A hora do pesadelo”), de Final Destination 5 (“Premonição 5”), e o remake de The Thing (“A Coisa”). Heisserer escreveu uma pequena história epístola (segundo o Wikizionario, “epístola” é uma composição poética em forma de carta) chamada “The Dionaea House” (“A Casa Dioneia”) e a inseriu na internet. Foi essa a história responsável por lançar sua carreira como roteirista, ganhando atenção de empresários de alto cargo da Warner Bros. É de alguma forma infortuno que esses três filmes mencionados não possuam a mesma originalidade de “A casa Dioneia”, mas, novamente, ele tem trabalhado tanto em remakes quanto em franquias já estabelecidas. Eu não sei quanto a vocês gente, mas eu adoraria ver o tipo de script que ele poderia fazer se fosse deixado de acordo com suas próprias artimanhas.

De qualquer forma, tome cuidado se acontecer de você observar qualquer piso em sua casa que não sabia que havia ali.

*Segundo descrição do “Wikizionario”, Dioneia é uma planta carnívora americana cujo nome científico é Dionaea muscipula.

Tradução Livre por: Bruna Gonsalez
Texto original escrito por: Lucia Peters

Ossos Humanos


Existiu um vilarejo no Japão com uma população muito pequena. Muitas das pessoas deixaram o lugar e suas casas abandonadas para trás. Em um dia de neve, um viajante veio à este vilarejo, procurando por abrigo. Ele viu o que aparentava ser uma casa vazia, mas quando entrou, ficou surpreso em encontrar uma velha mulher vivendo ali.

A senhora disse a ele para subir ao primeiro andar e ela seguiu atrás dele. Quando chegou ao topo das escadas e se virou para trás, ela havia desaparecido. Ele desceu de volta as escadas e viu a velha mulher parada exatamente no mesmo lugar em que estava quando ele entrou, exceto que agora ela carregava uma foice afiada em sua mão.

O homem ficou tão amedrontado por essa aparição que correu para a porta da frente, mas, quando ele tentou abri-la, descobriu que estava trancada. Ele se voltou e percebeu que a mulher estava parada a sua frente. 

Ela agarrou um de seus braços.

Na escuridão, ele não havia notado como ela parecia pálida. Mas, agora que estava perto, ele podia ver que a pele dela parecida estar apodrecendo. 

Ela parecia morta. 

A velha chacoalhou o braço dele e sussurrou “Escute-me! Embaixo dessa casa repousa treze corpos. Dê paz a eles! Senão, vou matá-lo”.

Após pronunciar estas palavras, o homem começou a se sentir tonto e desmaiou no chão.

Quando acordou, não fazia ideia de por quanto tempo ficou desacordado. Ele começou a duvidar de si mesmo. Talvez ele tivesse sonhado tudo aquilo. Estava prestes a sair quando notou uma esteira no meio da sala, onde a velha esteve parada sobre. Havia uma mancha vermelha escura nela.

Ele retirou a esteira e descobriu que ela estava escondendo um grande buraco no piso. Olhando dentro do buraco, ele viu ossos humanos organizados de forma disfarçada.

Os ossos de quatorze corpos repousavam ali.

“Por que ela disse treze?”, murmurou para si mesmo. Talvez o décimo quarto conjunto de ossos pertencesse à velha mulher.

O viajante saiu para fora e contou para alguns moradores o que aconteceu. Quando ele os levou de volta para a casa vazia, eles olharam para baixo do buraco e viram os ossos. Mas, agora, só havia treze conjuntos de ossos humanos debaixo do assoalho. Os ossos da velha mulher já não mais se encontravam ali.

Depois disso, os moradores demoliram a velha casa e construíram um templo no lugar. Dentro do templo, colocaram a esteira manchada de sangue, para que assim as pessoas pudessem oferecer bênçãos aos mortos.

O viajante e os moradores que encontraram os cadáveres morreram todos logo depois do incidente.

Essa é uma história assustadora que ouvi de um dos meus professores na escola. O professor que me contou essa história disse que ele era do mesmo vilarejo. Não consigo me lembrar de qual era exatamente o nome do vilarejo já que faz muito tempo desde que ouvi. 

Desculpe.

Tradução livre por: Bruna Gonsalez
Texto original retirado de: Scary For Kids

Uma Conversa de Whatsapp


















Autor: Mauro Crocché
Traduzido do espanhol

O Pedinte


Uma noite antes do casamento do meu irmão ele estava dirigindo em uma estrada escura e totalmente vazia, não existia em carro em nenhum dos dois lados. Em um dado momento ele parou em um sinal vermelho. 

Logo que o carro parou por completo, no seu lado direito ele percebeu um homem alto e esguio parado na esquina. Suas roupas estavam totalmente rasgadas, em sua mão possuía um grande copo onde parecia recolher moedas. 

"É um pedinte" - ele pensou. 

Algo neste homem prendeu a atenção de meu irmão.

Enquanto ele estava levando a mão ao bolso o sinal ficou verde, e exatos 3 segundos após o sinal abrir e ainda no movimento de dar o dinheiro ao senhor, um caminhão de lixo avançou o sinal vermelho perseguido por dois carros de polícia. Isso chamou sua atenção e, assim que ele virou o rosto novamente ao pedinte, não havia ninguém ali...

Tradução livre por: Vasca

I'm Back! Stay Scary!

Cartas Do Destino: O Jogo Das trevas - Episódio 1

Conhecendo O Jogo


Olá, eu prefiro não me identificar, mas pode me chamar de Rax, eu sempre fui fanático por jogos de cartas online, tais como Yu-Gi-Oh, Hearthstone, e outros, eu vivia pesquisando a respeito de novos jogos do tema, incansavelmente, as vezes eu ficava noites sem dormir jogando esses jogos. 

Um certo dia, um jogador anônimo entrou em um dos jogos que eu jogava na época, e me mandou um link e disse a seguinte frase: 

Nós ficamos sabendo o quão você ama jogos de cartas, aqui está um especialmente para pessoas como você, mas tenha cuidado, há consequências severas aos que jogarem esse jogo, jogue com sabedoria, pois tudo que fizer nele, pode prejudicá-lo na vida real. 

No começo eu fiquei assustado, mas a curiosidade falou mais alto e eu clickei no link, e abriu o download de um jogo chamado THE CARDS OF FATE: THE DARK GAMES. Só em ver o nome já pensei que seria o melhor jogo que um ser humano possa jogar, pois quem já assistiu Yu-Gi-Oh, sabe que jogos das trevas são jogos que quem perde o jogo, perde a alma, deixando as coisas muito interessantes.

A entrada do jogo não é nada de especial, apenas com imagem de uma mesa de jogos, e uma opção: Jogar. Eu achei estranho já que não havia lugar no qual eu possa arrumar o meu deck, e quando entrei no jogo, percebi que os mecanismos de jogabilidade eram bem simples, cartas criaturas, armadilhas, feitiços, semelhantes aos outros jogos de cartas. O que estranhei a princípio, foi como os jogadores eram representados, como almas acorrentadas, e as criaturas do jogo não eram muito assustadoras, mesmo que o jogo em si dava arrepios. 

O oponente começou colocando um Coelho Albino (5 atk, 5 hp) na linha de frente, e uma carta invertida, eu não possuía muitas cartas, única criatura que eu possuía na minha mão era um demônio vestido de gnomo chamado Demônio de Jardim (0 atk , 1 hp), e antes que eu esqueça de falar, cada jogador possuía o hp de 50 pontos, e não pode atacar o jogador diretamente enquanto ele tiver uma criatura em campo, a menos com feitiços e outros efeitos. 

Como eu não tinha o que fazer, apenas coloquei o Demônio de Jardim no campo e uma carta estranha chamada Jardim da Dor, quando passei a vez pude ouvir pessoas gritando de agonia vindo das caixas de som do meu computador, notei que o Coelho Albino do oponente foi devorado pelas plantas do Jardim da Dor, que agora cobre o campo inteiro com plantas feitas de sangue, e meu Demônio de Jardim foi substituído pelo Ceifador da Morte (20/1), embora forte, não demorou nada para o oponente evocar um coiote 2/2 e ter acabado com ele. Em seguida, evocou o mesmo Coelho Albino, mas dessa vez todo ferido, se parecendo com um zumbi, e o pior de tudo, 50/50. 

Quando achei que era o fim, senti uma voz em minha mente dizendo: Rax, não desista, ninguém jamais derrotará a morte, olhe por si só. Quando olhei para as cartas em minha mão, notei que havia uma chamada Abaddon, O Anjo da Morte. Para isso precisei evocar dois imps 1/1, e depois sacrifica-los para poder evocar Abaddon. 

Na verdade, Abaddon, O Anjo da Morte tinha apenas 1/1, mas quando foi evocado, todas as plantas e os monstros do oponente foram destruídos. O oponente implorou para mim não atacar , que ele só quis jogar um jogo, não sabia que aquilo realmente era real: "Por favor, eu imploro, não faça isso, eu não quero morrer, POR FAVOR NÃAAAAAO"

O estranho de tudo isso é que quando o golpeei diretamente, o dano e vida de Abbadon mudou para 1000000/1000000, e o oponente mandou a seguinte mensagem: "Eu sei que não é culpa sua, sou apenas uma criança de 8 anos de idade, que vou morrer por apenas ter perdido um simples jogo, espero que você se lembre disso, e não passe pelo mesmo que passei".

Em seguida recebi um áudio com som de gritos de uma menina de 8 anos, ela gritava até a morte. Seu boneco acorrentado foi despedaçado em várias partes e depois queimado.

Depois do que aconteceu decidi excluir o jogo, mas quando tentei fazer isso apareceu a seguinte mensagem: "Uma vez que se entra neste jogo, você jamais sai. A partir de hoje você deverá sobreviver ao campeonato do jogo, se vencer terá sua liberdade, mas se perder, sua alma será condenada a ficar presa aqui pela eternidade, na forma de carta, e sofrerá todas as vezes que a carta for usada e destruída. 

Logo após ver essa mensagem, notei que finalmente tinha acesso ao meu deck. Uma das cartas que estava nele era A Pequena Bruxa 2/5, e percebi que essa carta era, na realidade, a menina que derrotei no jogo. 

CONTINUA...

Escrito por: Otávio.
De: Ler Pode Ser Assustador.

Celular #02



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Celular #44
Celular #21
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Celular #16
Celular #05
Celular #37

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Naquela noite eu fui me deitar por último. Meu quarto é pequeno, e além do meu armário e computador, tem espaço apenas para uma outra cômoda onde eu guardo todas as minhas coisas.

Cheguei no quarto, e como de costume, abri uma das gavetas e tirei o carregador do meu celular.

Não era porque eu iria me deitar que eu necessariamente iria dormir.

Me atirei na cama, pluguei o carregador no celular, apaguei a luz e comecei a mexer nele.

Acho que havia passado uma meia hora quando eu ouvi um barulho na cozinha.

Pensei que fosse minha mãe ou algum aparelho lá, e talvez tivesse sido algo assim, pois o barulho parou logo em seguida. 

No celular eu estava lendo contos aleatórios que achei na internet. Eu tinha parado em um de terror.

Começava assim:

"Certa noite eu escutei um barulho vindo da cozinha. Mas apenas quando eu os ouvi novamente é que levantei..."

Logo em seguida, ouvi outros barulhos na minha casa. Senti uma extrema vontade de levantar e ver o que era. E assim o fiz. 

Mas não tinha nada lá.

"Que estranho", pensei e comecei meu retorno para meu quarto. Enquanto voltava, recomecei minha leitura.

"... Enquanto eu voltava para meu quarto, algo não saía da minha cabeça."

Era estranho aquele texto. Parecia que ele sabia exatamente o que estava acontecendo. Mas aquilo era impossível, não era?

Me deitei e desliguei as luzes. O texto na tela do celular então falou sobre barulho estranhos vindo do quarto, e eu comecei a ficar com medo. Após os barulhos, o protagonista virou a tela para o canto da sala. E foi aí que o conto terminou.

Quando eu havia terminado de ler a última frase, eu ouvi algo no meu quarto. Parecia o som normal da casa, mas era muito estranho acontecer durante o meio da noite.

O barulho ficou intenso em um canto do meu quarto.

Eu lembrei do texto e gelei no mesmo instante.

Lentamente, com a tela do meu celular, apontei para o canto do quarto. Não havia nada lá. Apenas minhas roupa atiradas em um canto.

Suspirei de alívio, afinal, aquilo deveria ser tudo fruto da minha imaginação.

Foi quando ouvi uma voz gelada no meu ouvido sussurrando:

"Agora, falta só um canto".


Revisado por: Rogers

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Estudo da Imortalidade

A Pesquisa

Estudo da Imortalidade


A pesquisa foi realizada com 10 cobaias humanas vivas, obtidas através do trafico internacional de pessoas. O histórico médico indica que as cobaias são saudáveis, todas de origem [dados expurgados]. A pesquisa foi realizada utilizando um soro feito a partir de uma alga encontrada em [confidencial], esse soro utilizado na experiencia com as cobaias, de forma que possa ser observado as reações nos mesmos. 

COBAIA 1: O soro foi administrado na veia do paciente, uma jovem de 16 anos de idade, infelizmente nela o efeito foi sangramento nos olhos, nariz e boca, palidez e psicose. Durante um dos testes, a cobaia pulou em um dos enfermeiros, mordendo seu pescoço, drenando partes do seu sangue até ser interrompida pela segurança do laboratório. A partir desse momento, o enfermeiro começou a apresentar os mesmos sintomas que a COBAIA 1, dentre eles: palidez, psicose, avidez por sangue, aceleração metabólica, alergia a luz solar e níveis hormonais elevados.

COBAIA 2: Paciente era um homem de 32 anos, ouve rejeição com o soro, resultando na morte por hemorragia interna. Algumas horas depois do experimento, a COBAIA 2 voltou a vida com apenas algumas funções motoras e com extinto de sobrevivência básico (beber água e se alimentar).

COBAIA 3: homem de 21 anos, foi exposto para ser mordido pela COBAIA 2, apresentando em seguida os mesmos sintomas, provando assim que tal fator pode ser transmitido como qualquer doença.

COBAIA 4: homem de 73 anos de idade, nenhum resultado, mas em compensação ouve a apresentação de anti-corpos que, a partir dos testes feitos com a mesma cobaia, resulta na imunidade ao soro. O mesmo foi testado no sangue da COBAIA 1 que apresentou hemorragias, resultando na eliminação do soro do organismo da paciente e na cura da doença, funcionando como uma vacina ao soro. O teste realizado em uma cobaia secundaria ao teste (COBAIA 2b) com a variação da cobaia 2 , ouve morte súbita por morte cerebral.

COBAIA 5: mulher de 26 anos, ao ser exposta pelo soro foi curada do câncer terminal, porém , apresentou os mesmos sintomas que a COBAIA 1.

COBAIA 6: mulher de 31 anos de idade, teve como resultado combustão espontânea total, não restando nada além de cinzas. 

COBAIA 7: homem de 17 anos, testado com o sangue da COBAIA 1, apresentou a mesma transformação, com aperfeiçoamento em seu metabolismo, tal como melhoria na circulação sanguínea, regeneração rápida, resultando em um ser mais veloz e mais forte, semelhante aos vampiros vistos em diversos filmes e séries. 

COBAIA 8: homem de 33 anos, foi testado com a saliva da COBAIA 3 na corrente sanguínea e, em seguida, com o sangue da COBAIA 1, resultando assim na morte do paciente, e o retorno a vida como uma criatura bizarra, com pele acinzentada, dentes e unhas afiadas, cheio de tumores ósseos em forma de espinhos em suas costas, apresentando rapidez e força semelhante aos transformados pelo sangue de uma das variações da COBAIA 1, pelas mordidas da COBAIA 7. Possui inteligencia primitiva semelhante a COBAIA 2, 3 e suas cobaias secundarias. Mais testes foram realizados com as cobaias 8-b e 8-c e outras secundarias, indicando que a variação da cobaia 8 pode ser transmitida através da mordida, arranhão, exposição a partes mais sensíveis como olhos nariz e boca e também por transfusão sanguínea.

COBAIA 9: mulher recém falecida com 104 anos de idade. Foi testada com o sangue da COBAIA 1 e não houveram efeitos. Porém, ao efetuar o implante de tecidos nervosos da COBAIA 2 em seu corpo, a COBAIA 9 reanimou, porém, por um curto período de tempo, apenas 2 horas. Fora então aplicado o soro na mesma. Notável restauração de seu cérebro, rejuvenescimento de seus tecidos corporais que resultou na aparência de de uma mulher jovem de 20 anos de idade. No entanto, a COBAIA 9 veio a falecer após alguns dias por falência múltipla dos órgãos, sendo o soro dessa vez ineficaz na restauração de seus órgãos. 

COBAIA 10 (ÚLTIMA): homem de 30 anos de idade. Foi testado com uma variação especial do soro extraído do liquor (líquido céfalo-raquidiano) da COBAIA 7, misturado com o liquor da COBAIA 8 e com o soro original, resultando no paciente uma grande elevação no tamanho, hipertrofia muscular avançada, queda total dos cabelos do corpo inteiro, albinismo - mas não apresentando sensibilidade a luz solar - agilidade, força e inteligencia elevadas, permitindo ao mesmo a capacidade de atacar os seguranças e fugir do laboratório, sendo considerado extremamente perigoso. É ávido por carne e sangue, não podendo transformar pessoas em um dele, mas possui a pele impenetrável a balas e habilidades de sobrevivência e de caça, sendo a experiencia mais bem sucedida do laboratório a partir do soro.

RESULTADOS DA PESQUISA: ouve a criação de novas armas biológicas a partir do soro, mas o verdadeiro objetivo, que é a imortalidade sem efeitos colaterais, não foi atingido. Com o tempo novas pesquisas serão feitas para aprimorar os métodos em busca da imortalidade. 

AGUARDE NOVAS PESQUISAS...

Uma Noite de Sono



Toda noite, mais ou menos no mesmo horário, minha mãe levanta da sua cama, vai até a geladeira, toma alguma coisa e espera o sono chegar.

Por mais cansada que ela esteja, sempre levanta. Acredito que tenha virado um hábito para ela isso.

Assim como virou para mim acabar acordando sempre nesse mesmo horário.

Com o tempo, fiquei tentando adivinhar o que ela fazia. No começo, ela só ligava a TV e as vezes pegava no sono lá mesmo.

Depois ela começou a mexer no computador. Essa foi a pior época, já que ela fazia um barulho irritante com as teclas.

Depois foi a vez dela fazer coisas sempre diferentes. Ela desenhava, ou escrevia, e coisas assim. Eu quase sempre identificava, pois havia descoberto que com a concentração certa, eu conseguia ouvir tudinho. Nunca falei para minha mãe que eu a ouvia. Perderia a graça. Quando eu não identificava o barulho ou o que ela tinha feito, eu mentia pra ela no dia seguinte, dizendo que acordei com ela fazendo barulho, e perguntava o que ela estava fazendo. Ela sempre me respondia, e assim eu ia identificando os barulhos noite após noite.

Porém, certa madrugada, eu ouvi ela arrastando os seus chinelos pela casa de forma estranha. Tudo havia começado normal, mas ao invés dela abrir a geladeira, eu não ouvi nada na cozinha. Era como se ela simplesmente tivesse parado lá. Depois, lentamente, ouvi ela indo até o quarto dos meus irmãos. Apesar de eu saber que ela estava lá, não consegui ouvir barulho algum.

Então ela saiu do quarto deles, e caminhou lentamente até o meu. Fiquei intrigado com aquilo. Talvez alguma crise existencial estivesse a afetando e ela estivesse pensando nas nossas vidas. Eu não sabia. Mas quando ela abriu a porta do meu quarto, eu fechei os olhos. Não queria que ela soubesse que eu a ouço. Fingi estar dormindo.

Senti ela se aproximando de mim. Ela ficou parada um tempo na minha frente, e aquilo me incomodava um pouco. Finalmente, ela passou a mão delicadamente na minha cabeça e sussurrou.

"Espero que esteja dormindo muito bem".

E após isso, ela saiu do meu quarto.

Achei estranho porque ela havia falado como se soubesse que eu estava acordado. Fiquei desapontado e triste. Pensei em levantar e falar com ela, mas apenas me virei de costas e me cobri.

A última coisa que lembro antes do sono me pegar, foi de ouvir seus chinelos entrando novamente no quarto dos meus irmãos.

No dia seguinte, eu acordei muito mal. Estava cansado e com dores no corpo. Quando eu levantei, havia apenas minha mãe de pé. Meus irmãos ainda dormiam e meu pai tinha ido trabalhar.

Menti dizendo que acordei no meio da noite e ouvi ela entrando no quarto dos meus irmãos, e perguntei o que ela tinha ido fazer lá.

Ela me olhou de forma estranha. Ela me disse que pela primeira vez em muito tempo ela não tinha uma noite de sono como aquela.

"Mas eu ouvi seus chinelos, mãe", eu disse.

"Impossível", ela respondeu, "não os encontro desde ontem de tarde".


Revisado por: Rogers

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O Estudo Do Seu Monstro Interior

Transmorfologia

O Estudo Do Seu Monstro Interior



Hoje iremos falar de algo que talvez não seja real nesse mundo, mas conta de criaturas magnificas que possuem a forma humana como disfarce, mantendo sua verdadeira forma oculta de todos, revelando apenas em ocasiões em que fará uma nova vítima, ou em uma ocasião especial. Essas criaturas são chamadas de transmorfos, que significa "aquele capaz de mudar de formas".

Todos estão acostumados a ouvir sobre os licantropos, os lobisomens, rougarou, wendigo, e outras, sobre seres bestiais que possuem forma humana uma hora e forma animalesca na outra. Para compreender melhor essas criaturas, em uma outra dimensão onde a magia, os monstros, os seres mitológicos e outros como os transmorfos, fazem parte da realidade desse mundo, sendo conhecidos pela maior parte da população, foi criado uma ciências capaz de estudar e classificar os transmorfos, seus hábitos, formas, região onde encontrado, habilidades que cada espécie possui, e outros. 

Nessa mesma dimensão onde esses transmorfos são encontrados, há relatos de pelo menos 55% da população global (pelo menos no planeta terra, sem contar com os limbos e outras dimensões), são transmorfos, e segundo a mesma pesquisa, os transmorfos que assumem aspectos de animais mais comum como ratos, coelhos, lobos, etc; são os com maior população, já os que possuem formas de animais raros, exóticos, ou transformos extremamente fortes e com capacidade de destruição maior que os demais (os lendários), costumam apresentar uma população menor, porém dependendo da espécie, possui a maior chance de sobrevivência que outros. 

Muitos podem perguntar, o que isso tem a ver com lendas, ou até o que isso tem a ver com terror, pois bem, o tão conhecido lobisomem na realidade, não é uma maldição, e sim algo da linhagem deles, uma herança, e em várias mitologias, folclores e lendas urbanas apresenta outros transmorfos como o bicho papão, do folclore brasileiro e de outros países, o wendigo nos Estados Unidos da América, Deucalion, na mitologia grega; provavelmente, lendas como Cow Head, The Rake, e outras criaturas indicadas nas lendas urbanas podem possuir forma humana além da forma representada nas lendas. Talvez, no mundo em que vivemos, não possui monstros como 55% da população, porém nada indica que tais criaturas não possam ser reais, afinal, todos já depararam com aquele aluno estranho na escola em que estudou, aquele grupo de pessoas com hábitos diferentes dos demais, e várias citações em algum lugar de aparições de criaturas não identificas; afinal, todos nós possuímos um monstro em nosso interior, cabe a nós decidir se ele desperta ou não. 

Espero que gostem do tema, esse mesmo tema é usado em séries como Grimm, Teen Wolf e em alguns episódios de Supernatural.

Esse tema faz refletir se realmente sabemos de tudo sobre nossa existência e se, realmente, somos todos HUMANOS.

O Terror Está Ao Seu lado [25] - A Cidade de Alvorecer (Parte 06)



- Ok, isso já passou muito do estado de aceitável! - Ana esbravejava, mesmo sabendo que Vagner não prestaria atenção. Desde que saíram do hospital ele estava estranho. Ela achava que ele estava pensando sobre algo no começo, ou tivesse visto algo, mas agora achava que ele apenas estava começando a ficar louco. Assim como ela.

"Não era possível existir coisas daquele jeito", Ana pensava. "Seres de outro mundo, informações confusas, ambiente caótico. Não, não, isso não pode estar REALMENTE acontecendo. Sim... Devo estar estressada. Tinha muita coisa para fazer ontem, assim como a maioria dos dias. Vou tirar umas férias quando voltar pro hospital..."

Ana olhou para o estranho homem ao seu lado, que segurava firmemente seu ferimento. "As coisas podem não fazer sentido mesmo... Mas o cara realmente está ferido e precisa de ajuda." Ela diminuiu a velocidade e olhou novamente para ele, que permanecia com a cabeça imóvel, olhando fixamente para a janela.

- Como está se sentindo? - Ela perguntou, sem obter resposta.

Ana começava a ficar sem paciência. Ela abriu seu porta-luvas que continha um kit de primeiros socorros particular que ela guardava.

- Tem algo que pode te ajudar com teu ferimento aí dentro, já que não temos outro hospital na cidade.

Vagner pegou em silêncio o kit, e começou a usá-lo. Ana olhou novamente para ele, e resolveu tirar uma dúvida que a estava atormentando.

- Quem, ou o que, é você?

Vagner olhou rapidamente para ela.

- Meu nome é Vagner. Sou uma espécie de caçador...

- Que caça o quê? Seres de outro mundo? Quem iria querer caçar algo do tipo?!

- É meio que uma caçada obrigatória. - Vagner quis sorrir, mas ele não estava acostumado mais com isso, e apenas mostrou os dentes de forma assustadora. Ana voltou a prestar atenção na estrada.

Minutos mais tarde, Vagner disse:

- Pronto. Deve bastar até eu conseguir me recuperar.

Ana olhou rapidamente para o ferimento enfaixado. Aparentava estar bem feito, mas ela olharia melhor depois que saíssem da cidade. Quando ela pensou nisso, ela deixou seu pensamento escapar por entre a boca.

- Por que eu estou te ajudando?

- Realmente, você não deveria.

Ela olhou para o homem. Ele ainda estava arruinado. Precisava cortar o cabelo, fazer a barba, tomar um banho, comer uma boa refeição. "Uma espécie de caçador...", ela pensava. "Então o que eu vi no hospital era verdade mesmo?"

- Aquelas coisas que vimos no hospital... Realmente vivem entre nós?

- Sim.

Essa resposta fez Ana estremecer. Mas Vagner continuou.

- Eles estão por aí como se fossem uma sombra. Uma sombra não consegue afetar seu criador sem algum tipo de conexão.

Ana parou o carro. Haviam chegado nos limites da cidade.

- E eu sou essa conexão. - Vagner enfim completou.

Ana ficou olhando para ele e pensando nessas palavras. Vagner agradeceu e abriu a porta do carro. Após ele sair, Ana abriu sua porta e levantou-se.

- Espera.

Mas Vagner continuava andando para a escuridão.

- Obrigado por ter me ajudado. Foi muito..ahn..prestativa. Mas agora preciso continuar caminhando.

Ana queria falar algo. Ela se sentia culpada por deixar ele indo. Estava com medo por ele. Mas estava ainda mais com medo por ela. Medo pela cidade e pelos moradores. Então ela ficou lá, parada, observando o homem mais estranho que ela já conheceu ir embora.

Vagner sumiu na escuridão da estrada sem olhar pra trás. As vezes coisas assim aconteciam, e ele acabava envolvendo pessoas inocentes na sua sina. Mas agora ele havia deixado aquele lugar. Ele ficava mal por ter envolvido aquela moça e por não poder agradecer melhor. Mas ele realmente não podia ficar mais nem um segundo naquela lugar. Ele estava debilitado por um pequeno vacilo dele, e de jeito nenhum conseguiria enfrentar aquele ser que viu no hospital por último. Então talvez ele conseguisse enfraquecer o poder dele se ele fosse embora o quanto antes.

Vagner continuou andando sem olhar para trás. Pensava em seu próximo destino, apesar de ter a sensação de que um dia voltaria para essa cidade.

--//--

Uma semana depois, a cidade havia voltado ao normal. Acharam uma explicação para aquela confusão no hospital, um pequena virose aparentemente contaminou as crianças. O pessoal ainda falava sobre isso, e também sobre o estranho homem que sumiu depois daquela noite. Falavam que ele podia ter assassinado alguém, apesar de ninguém ter sumido naquele dia.

Também falavam de  Ana. Chamavam ela de suspeita de algo e alguns boatos estranhos começaram a aparecer na cidade. Ele teve que se afastar do hospital para que as coisas pudessem voltar ao normal.

A filha de Alberto estava bem. Não havia resquício nenhum do que quer que ela tenha tido naquela semana. Alberto estava aliviado agora que tudo aquilo tinha passado. Mas, por via das dúvidas, ele pegou um atestado de uma semana para sua pequena.

- Filhota, eu tô indo pro serviço tá?

- Ok, papai. - Sua filha estava desenhando no carpete da sala.

Ele se agachou, deu um beijo nela e foi para o quarto se despedir da esposa.

A menina levantou-se do chão, virou o rosto para cima e disse:

- Pronto, ele vai sair. Podemos brincar de novo?

Após alguns segundos parada, a menina sorriu, correu para dentro do seu quarto e pulou na cama.

E a porta, lentamente, foi fechando-se sozinha. 


Revisado por: Rogers

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O Terror Está Ao Seu lado [24] - A Cidade de Alvorecer (Parte 05)



Houve um susto generalizado na recepção do hotel.

Primeiro, Vagner e Ana não esperavam ver tanta gente, principalmente crianças, no hospital.

E as crianças e seus responsáveis se assustaram com o aspecto medonho do homem à frente deles. Ele precisava de um banho urgente e estava com manchas de sangue em algumas regiões do corpo.

O que era um susto começou tornar-se um caos quando as crianças repararam nisso e começaram a chorar. Tudo piorou quando o cheiro das flores podres chegou no local.

- Precisamos... ir... agora... - Vagner falava pesadamente.

- Ok, vou te tirar daqui. - Ana percebeu que se houvessem respostas, seriam dadas à ela depois. O homem precisava de ajuda. Na verdade ele aparentava precisar de ajuda já fazia muito tempo.

Estavam saindo pela porta quando alguém segurou o braço da Ana.

- Escuta aqui, eu não sei o que está acontecendo, mas vocês precisam fazer alguma coisa! Todos temos compromissos e minha filha ainda não foi atendida. O que es...

- Desculpe senhor, não posso falar agora. Qual o seu nome?

- Alberto.

- Alberto, esse homem está ferido e precisa de cuidados. Estou levando ele para o outro prédio, se o senhor quiser podemos ir juntos e...

- Não! - Vagner interrompeu, colocando os braços em Ana e Alberto. - Eu preciso sair dessa cidade agora! Só faça isso ok?

Ana consentiu com a cabeça, mas Alberto não se deu por vencido:

- Eu sei que você precisa de ajuda, mas olha só essas crianças todas... algo tem que ser feito!

Vagner botou as mãos sobre os ombros de Alberto e disse.

- Se eu não sair daqui, não vão ser só as crianças que serão afetadas. Tem mais coisas que...

Mas nesse instante, Vagner ficou mudo. Sua expressão ficou estranha e ele apenas encarava o interior da recepção.

Alberto olhou estranhamente para ele.

- Tudo bem aí?

- Precisamos ir. - Ana começou levar Vagner para fora, que continuava sem tirar os olhos de algo lá dentro.

- Espera...!

Mas Ana conseguiu se desvencilhar da mão de Alberto e saiu do hospital com Vagner. Alberto ficou olhando desoladamente de dentro do hospital.

Ana colocou Vagner no carro e começou a dirigir para fora da cidade.

Mas Vagner não falou durante quase toda a viagem. Eles não tinham visto o que ele tinha visto. Só que Ana queria respostas e dessa vez ela conseguiria.

No hospital, enquanto Alberto olhava para fora do hospital, um ser passava as mãos na cabeça de sua filha, que olhava fixamente para seu pai.

Seus dedos percorriam os cabelos da menina e um sorriso formava-se em seu rosto.

Após um tempo a menina sorriu também e sussurrou vagarosamente.

Lashmatu.

Revisado por: Rogers

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Silêncio de Rádio


36, 400, 00.

Esse é o número estimado de civilizações inteligentes em nossa galáxia, de acordo com a famosa equação de Drake. Pelos últimos 78 anos, nós temos compartilhado tudo sobre nós - nosso rádio, nossa história, nossas grandiosas descobertas - com o resto da galáxia. Nós temos gritado nossa existência ao mais alto que conseguimos para o resto do universo, nos perguntando se estamos sozinhos. Trinta e seis milhões de civilizações, em quase um século de escuta, e não ouvimos nada. Nós estamos sozinhos.

Estávamos, até uns cinco minutos atrás.

A transmissão veio em cada transcendental frequência múltipla de hidrogênio que estávamos ouvindo. Harmoniosamente transcendentais - tipo frequência de hidrogênio vezes pi - que não pareciam naturais, então eu soube que isso teria que ser artificial. O sinal pulsou e desligou muito rápido com incríveis amplitudes uniformes; minha reação inicial foi que este era algum tipo de  transmissão binária. Eu mensurei 1679 vibrações no minuto que a transmissão estava ativa. Depois disto, silencio resume.

Os números não faziam nenhum sentido de primeira. Eles só pareciam ser um ruído aleatório desordenado. Mas as vibrações foram tão perfeitamente uniformes, e em uma frequência sempre tão silenciosa. Elas tinham que vir de alguma fonte artificial. Eu olhei por cima da transmissão de novo, e meu coração ignorou a batida. 1679 - era a extensão exata de uma mensagem de Arecibo enviada há 40 anos. Eu, muito excitado, comecei a organizar os bits no original retângulo 73x23. Eu não entendia nem mais do que metade antes que minhas esperanças fossem confirmadas. Era exatamente a mesma mensagem. Os números binários, de 1 a 10. Os atômicos números dos elementos que ganharam vida. As formulas para nossos nucleotídeos de DNA. Alguém esteve nos ouvindo, e eles queriam que nós soubéssemos que eles estavam lá. 

Então isso chegou até mim - esta mensagem original foi transmitida há 40 anos. Isso significa que a vida deve estar a quase 20 anos-luz de distancia. Uma civilização íntima falando a distancia? Isso iria revolucionar cada reino eu já estive trabalhando - astrofísica, astrobiologia, astro-

O sinal bipou novamente.

Dessa vez, foi lento. Deliberado, até. Durou uns cinco minutos, com um novo bit vindo uma vez por segundo. Achei que os computadores estão registrando isso, claro, e eu comecei a escrevê-los. 0. 1. 0. 1. 0. 1. 0. 0... Eu soube imediatamente que não era a mesma mensagem de antes. Minha mente correu por todas as possibilidades que poderiam ser. A transmissão terminou, tendo transmitido 248 bits. Certamente é muito pequena para uma mensagem significante. Que boa mensagem para uma outra civilização você pode possivelmente enviar com apenas 248 bits de informação? Em um computador, os únicos arquivos pequenos seriam limitados a...

Texto.

Isso era possível? Eles estavam realmente enviando uma mensagem para nós em nossa linguagem? Cheguei a pensar isso, e isso não estava fora de questão - nós temos transmitido muito bem em todas as linguagens da terra pelos últimos 70 anos... Comecei a decifrar com o primeiro esquema de codificação que eu poderia pensar - CPAII. 0. 1. 0. 1. 0. 1. 0. 0. Isso é F... 0. 1. 1. 0. 0. 1. 0. 1. I...

Quando eu terminei de juntar a mensagem, meu estômago afundou como uma âncora. As palavras seguintes me responderam tudo.

"FIQUE QUIETO OU ELES OUVIRÃO VOCÊ".

Série OTEASL - Registro de demônios, aparições e afins #01




Antes de mais nada, olá caros leitores. Como devem ter visto, eu sou o Rogers, um dos escritores do blog, focado em produzir conteúdo autoral aqui para vocês. 

Como bem sabem, estou produzindo (mais) uma série aqui, que a O Terror Está Ao Seu Lado, (que chamaremos de OTEASL daqui em diante para simplificar) em que uso minha imaginação mesclada com seres malignos já criados (as vezes não) pelo ser humano.

Mas para ter acesso a essas informações, eu preciso pesquisar. Então decidi, sempre que possível, deixar algum post relacionado à alguma atrocidade que uso nos meus contos, para que você, leitor, saiba mais sobre aquele demônio que você achou interessante, ou aquela aparição que realmente lhe deu medo.

O Homem do Elevador


Havia uma garota coreana de 19 anos chamada Haruko que estava frequentando uma universidade em uma cidade grande. Uma noite, ela teve que ficar até tarde na biblioteca para terminar um projeto e estava quase totalmente escuro na hora em que voltou para casa.

Haruko vivia no 14º andar de um velho apartamento. Ela parou na entrada e pressionou o botão para chamar o elevador. Ela sempre odiou ir para casa sozinha tão tarde da noite. Apenas não parecia seguro.

Quando o elevador veio, ela entrou e apertou o botão para seu andar. Assim que as portas estavam prestes a se fecharem, um belo homem chegou correndo. O homem estava sem fôlego e pois sua mão adiante para impedir que as portas se fechassem. Então, ele entrou no elevador e parou à frente dela.

“Você mora no 14º andar?” - ele perguntou, vendo o botão acesso.

“Sim” - Haruko respondeu de volta.

“Ah” - disse o homem, sorrindo. “Eu moro no 13º.”

Conforme o elevador subia, ele apertou o botão para o 13º.

Através dos vidros da porta do elevador, Haruko assistia aos andares passarem, já que os dois permaneciam em silêncio. Ela roubou alguns olhares do homem. Ele certamente era bonito. Ela se perguntou se haveria alguma chance de ele se interessar por namorá-la.

Quando acontecia dele olhar para ela, ela piscava seus cílios e sorria docemente para ele.

“Vejo você mais tarde...” - ele disse.

“Sim, até mais” - replicou Haruko.

Enquanto as portas do elevador estavam se fechando atrás dele, o homem repentinamente se virou para trás, tirou uma faca afiada de seu paletó e disse, numa voz ameaçadora - “...lá em cima!”

Então, rindo como um maníaco, ele correu em direção às escadas.

A garota ficou aterrorizada, mas, antes que ela pudesse fazer alguma coisa, as portas se fecharam e o elevador voltou a subir. Ela começou a entrar em pânico.

Desesperadamente ela socou os botões com seu punho, tentando fazer com que o elevador parasse, mas foi em vão.

Quando chegou ao 14º andar e as portas se abriram, o homem com a faca já estava postado ali, esperando por ela.

Na Coréia, o povo diz que isso é uma história real. Que a garota fora encontrada morta, esfaqueada até a morte no elevador.

As pessoas dizem que a pior parte não foi a morte dela em si, mas mais a experiência de puro horror que ela experimentou entre aqueles dois andares, enquanto ficou presa dentro do elevador sabendo que iria morrer.

A Nossa Verdadeira Origem


Vocês aí que são contra o aborto, sabia que o ser humano só ganha uma alma dias após nascer? Ás vezes até mesmo demoram-se meses ou um ano. Deve ser difícil imaginar um bebê fofo que chora, sorri e tem todas as necessidades biológicas de qualquer outro ser vivo ser apenas uma casca vazia imprestável. Mas acredite é a verdade. Ou não acredite e continue se iludindo.

Porém, se parar para pensar verá que faz todo o sentido. Por que existem pessoas más que fazem coisas ruins? E até aquelas pessoas que dizemos ter feito um pacto com o diabo? Bom, é à esse ponto a que quero chegar...

Independente se seja capaz de acreditar ou não, apenas finja que acredita. Ok, seu doce bebezinho não tem alma e só vai adquirir uma daqui uns meses. No que isso implica? O que acontece quando se tem um corpo vazio? Várias criaturas procuram por um corpo, exemplos disso são espíritos e... demônios.

Agora imagine que um espírito ruim encontrou aquele humano recém-nascido e deu um jeito de se apoderar daquele corpo. Eis que surge um psicopata. Claro você pode dizer que a pessoa tem uma deficiência no cérebro e por isso sai por aí assassinando seus semelhantes. Mas pense bem. Isso não faz o menor sentido. Deficiência no cérebro? Estamos nos anos 90 em que toda teoria científica sem nenhum embalsamento lógico saído de um filme era dado como possível? Não, acho que não. 

Estamos mais questionadores hoje, ou assim deveria ser para uma raça que se diz tão desenvolvida. Procure por aí a explicação “científica” que se dá à maldade... É estranho uma pessoa saudável e com uma genética boa ou comum não ter nenhuma emoção por seu semelhante. E por falar nisso, quais são mesmo as características de um psicopata? Charmoso, mentiroso, egoísta, manipulador, observador, frio? Essa descrição bate com a de um outro ser que conhece?

Você pode me contrariar dizendo que minha “teoria” não tem nada de “científico” e que é apenas crença, esoterismo ou misticismo. Você está certo. Mas quem foi que disse que essas coisas não são verdade? Claro, como disse antes, só depende de você acreditar. E digo mais uma coisa: os antigos acreditaram nessas crenças bobas por séculos e duraram mais do que vamos durar, poderiam estar assim tão errados? O mundo é melhor nos dias atuais ou era melhor antigamente? Talvez “melhor” não fosse a palavra certa, mas, ao menos, não haviam tantas mentiras, futilidades e hipocrisia. Ou era mais bem disfarçada.

Bom é isso. Nada mais me resta a dizer. A não ser que, se você tem um pouquinho de fé, batize seus filhos antes que eles ganhem chifrinhos e rabinhos pontiagudos... 

Talvez você aí seja uma dessas crianças azaradas que teve o corpo violado...

Ou alguém próximo a você. Que nesse momento pode estar pensando atrocidades ao seu respeito...

Ou aquela pessoa em que confia a vida. Talvez de fato ela a queira.

SOBRE

Criado em junho de 2013, Ler Pode Ser Assustador é uma família de colaboradores que tem como hobby escrever, traduzir e compartilhar histórias/creepypastas com seus visitantes. Com gênero voltado ao terror, o blog traz mais de Mil publicações, dentre elas: creepypastas, lendas urbanas, livros, mangás, séries, filmes e etc).


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