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Criado em junho de 2013, Ler Pode Ser Assustador é uma família de colaboradores que tem como hobby escrever, traduzir e compartilhar histórias/creepypastas com seus visitantes. Com gênero voltado ao terror, o blog traz mais de Mil publicações, dentre elas: creepypastas, lendas urbanas, livros, séries, filmes, etc. O Blog é mais conhecido por seu trabalho com as traduções da série de creepypastas: The Holders (Os Portadores) e também por suas próprias séries, como: O Terror Está ao Seu Lado, Adote Um Demônio, Pergaminhos da Morte e Meu Pesadelo Acordou Para a Realidade.

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Onde Ler Pode Ser Assustador

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Publicações

The Holders Series - 189 - O Portador da Justiça


Em qualquer cidade, em qualquer país, vá para qualquer instituição mental ou asilo no qual possa entrar. Quando chegar à secretaria, peça para visitar aquele que se auto-denomina "o Portador da Justiça." Um ar calculista surgirá no rosto da atendente e ela o entregará uma pequena pá de jardinagem junto à uma coleira de cachorro. Você será levado até o porão da instituição, onde a atendente indicará um alçapão em um canto escuro.

Entre pelo alçapão e desça a antiga escadaria de madeira até o subsolo. Assim que seus pés tocarem o chão abaixo, a porta do alçapão baterá e se fechará. Você estará em um pequeno quarto escavado na terra, iluminado apenas por uma pequena vela em uma parede distante. Não toque nessa vela, pois ela é tudo que impede o quarto de ficar num breu total... e os mortos que o habitam só conseguem dormir com a luz acesa.

Na parede oposta a vela, você verá uma janela antiga. Aproxime-se. Caso veja seu reflexo você vai estar a salvo, abra a janela e pule. Caso você não veja seu reflexo não perca tempo, corra e se jogue na janela. Pois a criatura que chama esse quarto de casa acordou e ele vai apagar a vela para começar seu dia. E você é o café da manhã.

Uma vez fora da janela, você vai se ver em uma caverna subterrânea com pequenas plantas crescendo no chão até onde seu olho pode ver. Toda iluminada com tochas saindo do chão. Caso você não queria ver uma das piores coisas da sua vida, não olhe para cima. Pois o teto da caverna estará repleto de esqueletos de bebes, os cordões umbilicais serão as amarras para deixa-los juntos. Ao fundo você verá um homem magro e desfigurado, ele vai estar cuidando das plantas ao longo da caverna. Caso ele caia no meio da caverna, nem tente correr para ajuda-lo pois será tarde de mais, além do que ele vai voltar pois ali ninguém morre. pelo menos não permanentemente. Todos que perdem suas vidas nesse local se tornam propriedade do Portador. Suas almas, por toda a eternidade serão designadas a cuidar deste jardim macabro. Continue andando, quanto mais longe você estiver destas almas assombradas e seu trabalho eterno, mais seguro você estará.

Você vai sentir algo cutucar sua canela. Em seus pés estará um pequeno Terrier, agitando sua cauda alegremente e ofegando em você. Ele será seu companheiro nesta infeliz tarefa.

Se você ouvir o começo de um pequeno grito, rapidamente ponha suas mãos sobre suas orelhas. Se você sobreviver, então saiba que você foi rápido o suficiente ... Pelo menos desta vez. Seria sábio rasgar parte da manga de sua camisa e enrola-las em bolas para tapar seus ouvidos na esperança de serem o suficientes para manter os gritos longe, pois a sua tarefa é encontrar e colher uma raiz de mandrágora específica neste campo, E todas as lendas sobre eles são, infelizmente, verdadeiras. Se coloque na maior distância possível entre si e o mais próximo colhedor, pois ouvir os gritos de uma mandrágora significa morte instantânea.

A raiz que você está procurando não vai gritar enquanto você cavar, assim você estará a salvo da morte naquele momento. Infelizmente, porém, existem milhares de plantas neste campo e você só tem um cão para sacrificar e uma vida para viver livremente. Eu já teria começado se fosse você, já que o tempo está passando. O Portador não é o único habitante desta caverna, mas ELE é o único seguro de seu hospede. A cada hora, uma enorme besta sai para se alimentar dos colhedores no campo. Se você for azarado o bastante para observar sua entrada, você observará que os outros caçadores ignoram sua presença, apesar do fato que estão sendo abatidos em massa. Eles já morreram pelo menos uma vez e sabem que voltarão. Eu o aconselho a ir por um caminho contra o vento conforme se distancia da besta, ate encontrar seu esconderijo, pois ela tem um olfato excelente e ama carne fresca.

Talvez, por algum milagre, você encontre mandrágora correta sem morrer, puxá-la para cima revelará um buraco no chão com uma escada que se estende cerca de cinqüenta metros abaixo em uma caverna menor, iluminada por duas lanternas. No centro da caverna estará uma pequena mesa de madeira com duas cadeiras. Em uma cadeira senta um homem idoso de cabelos brancos com um Wisp sobre sua cabeça, enfeitado em opulentes vestes.

Não se sente na outra cadeira, não importa quão cansado você esteja de sua tarefa, pois se você fizer isso, o homem vai saltar sobre a mesa com velocidade super-humana e arrancar sua garganta.

O homem notará sua presença e olhará para você com uma careta; Ele não gosta de ser interrompido, e não tolerará sua presença por muito tempo.

Você deve rapidamente perguntar ao homem uma - e apenas uma - pergunta: "O que eles fizeram de errado?"

Os olhos do homem brilharão com a compreensão súbita e ele começará a explicar a história por trás dos cadáveres infantis em seu jardim acima. Você vê, raízes de mandrágora só crescem debaixo da área onde um assassino não arrependido foi enforcado. Milênios atrás, o homem começou seu jardim pendurando os autores de homicídios não resolvidos em seu jardim, mas por tentativa e erro descobriram que as vítimas mais jovens criaram raízes as de mandrágora mais doce. Atualmente pendurado na caverna acima são todos os bebês ao longo da história que nasceram de gravidezes complicadas que causaram a morte da mãe.

Muitos homens ficariam indignados a ponto de chorar pelo conto deste homem. Mostrar tristeza é considerado ser fraco e, como resultado, o homem vai correr para sua frente e quebrar seu pescoço com o menor sentimento de dor. O que você deve fazer é correr e pegar a cadeira oposta, levanta-la com todas suas forças e quebrar na cabeça do homem. Ele cairá no chão, incapacitado e quase morto.

Agora, você deve levar seu cadáver para a caverna acima. Os colhedores vão parar o seu trabalho e vê-lo com esperança em seus olhos. Não os decepcione. Você vai notar um laço já preparado para o homem. Passe seu pescoço através dele, aperte-o e solte-o. Um elogio vai subir entre os colhedores enquanto o pescoço do homem se encaixa. Sua morte libertará as almas dos colhedores e dos bebês, e em pouco tempo você se encontrará sozinho na caverna com o suporte suspenso. O solo em torno de você será claro, as plantas amassadas e desintegradas. Abaixo do cadáver do homem haverá uma única mandrágora, brilhando num azul etéreo. Escave-a sem medo - ela é sua. Uma vez extraída, a raiz começará a cantar uma bela e assombrosa melodia e você se sentirá em paz. Plante a raiz e medite por cerca de cinco minutos. Quando você abrir os olhos, ira se encontrar na mesa da cozinha do lugar que você chamar de lar. A mandrágora estará dormindo profundamente. Ouvir a sua canção agora irá proporcionar descanso e curar tudo, até as feridas mais graves.

A raiz da mandrágora é o Objeto 189 de 538.

 "Ela chorará em agonia quando todos se unirem. Você estará lá para ouvi-la?"

A Mulher de Vermelho


Esta é mais uma das lendas japonesas que tiram o sono… Ela conta sobre uma jovem que, durante sua viagem de férias, se depara com um sinistro hotel e sua aterrorizante história.

001 - Posts Assustadores


Uma lista com as melhores publicações de nossos parceiros para um fim de semana ASSUSTADOR!

Vermelho


Um homem foi a um hotel, chegando lá ele foi a recepção para fazer o check-in. A recepcionista lhe deu a chave e deu as instruções para chegar a seu quarto. No caminho existia uma porta sem número que estava escrito para ninguém chegar perto. E em hipótese nenhuma poderiam olhar para dentro do quarto pela fechadura. Então ele seguiu as instruções da recepcionista indo direto para seu quarto e para cama. 

Na noite seguinte a curiosidade falou mais alto. Ele precisava ir até o quarto sem número. Ele foi até o corredor parou em frente a porta e tentou girar a maçaneta. Trancada. Ele abaixou e começou a olhar pelo largo buraco da fechadura, um ar gelado passou pela fechadura gelando seu olho. O que ele viu foi um quarto exatamente igual ao dele, e bem no canto uma mulher com uma pele branca como a neve. Ela estava com a cabeça encostada na parede virada para o outro lado da porta. 

Após essa visão ele ficou bem confuso, devido a sua curiosidade ele quase bateu na porta, porém no último segundo ele achou que seria uma má ideia. Ele saiu bem devagar de perto da porta e foi ao seu quarto. No dia seguinte ele retornou ao quarto e de novo olhou pela fechadura, mas tudo que ele viu dessa vez foi vermelho. Ele não conseguia distinguir nada além desse vermelho que não tinha nenhum movimento. Talvez quem tivesse lá tinha visto que ele estava espiando e resolveu tapar com um pano vermelho ou algo do tipo.

Nesse ponto ele decidiu consultar a mulher na recepção para mais informações. Ela respirou fundo e perguntou se tinha olhado pela fechadura. O homem falou que sim, então ela decidiu contar toda a história a ele. Que fala que um homem assassinou sua esposa naquele quarto, e agora ela o assombra, porém o fantasma dela possui olhos vermelhos.

The Holder Series - 188 - O Portador Da Tela Em Branco


Em algumas cidades, em alguns países, uma certa instituição mental ou casa de repouso misteriosamente atrairá você. Uma vez que você entrar, não fale com ninguém, para que não se encontre sob a influência de algum outro objeto. Ao chegar à recepção, procure um folheto de um bar ou um pub. Se não houver nenhum, então você falhou. Todos os seus esforços até este ponto foram para nada. Se algum poder ser encontrador, pegue saia e calmamente .

O Orfanato


Em um pequeno orfanato em um vilarejo na Rússia, existe um garoto. Seus cabelos negros e bagunçados, um jeans rasgado e uma camisa velha cinza. Nada se sabe sobre ele. Por 10 anos ele ficou sentado na cama em seu quarto, nunca se mexeu, nunca piscou, nem comeu e nem dormiu. Nesses 10 anos ele nunca envelheceu, continuando a parecer um garoto de 7 anos. A única coisa que mostrava que ele estava vivo era o seu peito subindo e descendo bem lentamente conforme ele respirava. E mesmo se alguém entrasse no quarto seus olhos nunca saiam da mesma posição.

Um psiquiatra veio para tentar descobrir como o garoto ficou esse temo todo parado. Ele entrou no quarto e fechou a porta atrás dele. 30 minutos depois a enfermeira do orfanato foi ao quarto checar os dois. Abrindo a porta ela viu somente a criança sentada ainda imóvel olhando para ela. Porém algo estava diferente. Ele parecia um pouco maior agora, não muita coisa mais agora ele parecia ter por volta de 9 anos de idade. O psiquiatra não estava na sala. A porta era a única saída pois o quarto não possuía janelas ou dutos de ventilação. Na verdade, o quarto era no centro no orfanato.

Ele continuou sentado na mesma posição, ocasionalmente a enfermeira vinha para limpar o quarto, mas sempre de porta aberta. Umas duas semanas depois, 2 agentes do governo entraram no quarto e fecharam a porta atrás deles, enquanto a diretora ficou no corredor esperando. Após 30 minutos e nenhum som sair do quarto. A porta foi aberta. O garoto ainda estava na cama e os dois agentes tinham sumido. Agora o garoto estava consideravelmente maior, agora parecendo ter 15 anos. A sua pele estava um pouco mais morena e estava com uma expressão mais fechada e irritada. Porém uma coisa permanecia, sua frieza e seus olhos que agora seguiam a quem entrassem no quarto. Um tempo depois o governo organizou um grupo de 10 homens para falar com o menino. Eles entraram no quarto e deixaram a porta aberta. Até que um dos garotos do orfanato em uma brincadeira fechou a porta. A diretora correu rapidamente para abrir novamente a porta, fazendo isso ela foi congelada por uma situação terrível. Um som quase inaudível veio do quarto.....

Mais um... Mais um...

Se você for um dia a esse orfanato, ele ainda estará funcionando. Os órfãos são bem cuidados com educação e saúde. No entanto você vai perceber que um dos quartos é lacrado de um modo que é impossível de entrar. Caso pergunte o que tem ali dentro, você será removido a forças do orfanato. Caso ninguém esteja olhando se você colocar o ouvido perto da porta e prestar bem a atenção você pode ouvir:

Mais um... Mais um...

The Holder Series - 187 - O Portador do Êxtase


Em qualquer cidade, em qualquer país, vá a uma instituição mental ou casa de repouso que possa entrar. Aproxime-se do balcão com um olhar de determinação. Peça para ver O Portador do Êxtase, a pessoa não vai atender de imediato, em vez disso ela vai agir como se tivesse acabado de acordar, vai escorregar os braços pelo balcão e vai começar a andar por um corredor fazendo sinal para segui-la.

O corredor vai fazer curvas de maneiras impossíveis. Você vai perceber que o ar vai ficar cada vez mais úmido e o ambiente mais brilhante apesar de não haver nenhuma fonte de luz aparente. Ela vai te mostrar uma porta, vai balbuciar algumas palavras que você não vai compreender. Apenas ignore e entre pela porta.

Dentro desde quarto vai ter uma luz branca e muito brilhante, tão brilhante quanto o sol e tão alto quanto o mesmo. As paredes serão cobertas com papel de parede florido, o chão forrado com uma grama bem aparada e bem no centro do ambiente você vai ver um arbusto com flores medindo a metade de seu tamanho.

No canto um senhor de idade vai estar sentado com seus olhos fechados. Ele não vai te notar e nem interagir com você. Única maneira de o fazer falar é se perguntar: “E se morrer”? O homem vai levantar, andar até o arbusto sentir as pétalas das flores e arrancar uma.

Todo o som vai cessar. Nem um pio deve sair de sua boca, nem uma palma até o som do seu pensamento vai te fazer ser expulso dali. Após alguns momentos uma vibração intensa vai surgir em sua cabeça. De repente como um barulho de trovão o mundo ao seu redor vai tremer e começar a ruir, enquanto isso uma onda de emoções vai te envolver, seus olhos vão virar e você vai cair no chão em um orgasmo de alegria.

Você deve rejeitar esses sentimentos, pois se não você vai ficar deitado nesse chão até morrer desidratado. Você deve imaginar a pior dor que já sentiu até hoje, crave as unhas em você mesmo. Faça o que deve ser feito somente para lembrar dessa dor. As vibrações vão parar e você vai poder levantar. Dentro do arbusto você vai achar uma semente. Pegue, saia do quarto ainda pensando somente em seu desconforto. 

A semente é o objeto 187 de 538. Plante ou não, a escolha é sua.

Mataram Minha Filha


E aí pessoal, antes de prosseguir com a leitura, gostaria de lhes informar que este é um relato enviado por um de nossos amigos, o mesmo possui um canal no youtube onde faz narração de alguns contos de terror, relatos, histórias entre outros. Deem uma olhada :D


Olá eu sou o R.

Os seres humanos em si têm certas dificuldades em relacionamentos, não aceitam as percas, e geralmente se tornam violentos, agridem uns aos outros, ciúmes ou doença como podemos tratar em alguns casos.

A violência em casos de separações de casais se tornou algo que podemos dizer que comum, mas o que vamos tratar nesse texto é algo real que esta acontecendo na nossa sociedade principalmente com os nossos adolescentes, crianças para os olhos dos pais.

E hoje vou contar o relato de Antônio Carlos.

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O dia mais feliz da minha vida foi quando conheci minha esposa amada, o nosso casamento e sua gravidez também foram uma alegria. A gravidez talvez até mais porém nossa família aumentaria.

Realmente foi muito especial e eu contava todos os dias esperando o seu nascimento, eu e minha esposa nós ficávamos escolhendo os nomes. 

Se fosse menino ou menina já tínhamos uma lista com vários nome, os meses foram passando e finalmente chegou o dia do ultrassom. Confesso que estava nervoso, tivemos que esperar para sermos atendidos quando chegamos a clínica. Quando a recepcionista nos chamou e nos levou a sala, o doutor já estava a nossa espera. Minha esposa deitou na cama, o gel foi colocado em sua barriga. Ver o meu primogênito naquela tela me trouxe tanta felicidade. Quando soube que seria uma menina, logo sonhei com uma princesa de vestido rosa correndo pela casa. Nós concordamos que seu nome seria Isabela.

Tempo passou e minha princesa nasceu. Parecia uma boneca de tão pequena, era tão linda. Cabia na palma da minha mão.

O que me deixava perplexo é como ela crescia rápido. O tempo voa e a gente nem percebe. Sempre ouvia minha esposa falando que tínhamos que comprar roupa, pois a Isa não tinha mais nada. Eu tinha acabado de comprar roupas, mas não adiantava. Depois de um tempo era uniforme escolar, mais dor de cabeça, pois era só gasto. Tirando as dores de cabeça também existiam momentos ótimos, como tomar sorvete no verão com as duas.

Em uma certa idade ela começou a fazer balé, ela dançava muito bem. Me dava muito orgulho vê-la dançar.

Mas como disse o tempo voa, mas uma coisa não mudava. E era sua dedicação as estudo. No ensino médio ela era uma das melhores de sua sala. Além da inteligência ela puxou a beleza de sua mãe, não só por ser minha filha mas ela era muito linda.

Nós como pais não conseguimos acompanhar todos os passos de nosso filhos, principalmente o que eles fazem no colégio, é difícil de saber se eles tem amigos ou se por algum desentendimento já possuem alguns inimigos. Infelizmente é assim, e acho que com ela não seria diferente. Sua beleza deveria causar inveja nas outras garotas.

Lembro como se fosse hoje era sábado, umas 2:00 da tarde minha filha chegou e pediu se ela podia dar uma volta, eu perguntei a onde ela iria e ela me disse que passaria a tarde no shopping. Eu olhei para sua mãe e ela concordou. Como todo pai disse que não voltasse tarde, recebi um "não se preocupe, volto as 6:00". Ela se arrumou, deu um beijo em mim e em sua mãe e saiu. Fiquei a admirando enquanto ela ia embora. Novamente me peguei pensando que eles crescem muito rápido.

As horas foram passando e nada de notícias, quando relógio bateu 6:00 não tinha recebido nenhum tipo sinal de vida de minha filha. Eu estava bem tranquilo, porém minhas esposa já estava louca. Quando deu 7:00 a pedido de minha esposa peguei o carro e fui atrás da Isa. Fiquei na rua atrás dela até as 11:30. Assim que cheguei em casa sozinho, minha esposa caiu em prantos aos meus pés. Tentei manter a calma, mas meu coração já estava em pedaços. Uma ideia me veio a cabeça. Fui até sua mochila,,comecei a revirar para ver se encontrava algum nome de namoradinho que podia estar por que sei como esses adolescentes são.

Eu já tinha falado com duas amigas dela, porém elas não sabiam de nada. Eu implorava a deus para que eu pudesse encontrar alguma informação, minhas preces foram atendidas quando por acaso encontrei um nome em uma cartinha. O nome do garoto era Fabrício. Após a descoberta, entrei no carro e voltei a casa de uma de suas amigas. Como eles estavam dormindo tive que dar alguns gritos e bater palma. Tanto que veio o pai da menina atender a porta, contei tudo o que tinha acontecido. Fomos nós 3 a casa desse Fabrício. Assim que chegamos o garoto estava com mais dois amigos jogando vídeo game. Tentei ser o menos grosso possível, porém ele realmente não sabia de nada. Na polícia eu ainda tinha que esperar pois só poderia abrir um boletim após 48 horas. Fiquei sem saída, minha esposa não tinha mais lagrimas e eu de mãos atadas, pior pesadelo da minha vida.

Após as 48h corri na delegacia e abri o boletim. Os policias fizeram várias perguntas, como era nosso relacionamento se existiam brigas. Todas as perguntas possíveis foram feitas. Passado tudo isso, fomos para casa.

Estávamos em casa, nenhuma informação havia chego em nossas mãos. Após o almoço escutei palmas em frente de casa, corri para atender e vi que era o Fabrício e ele tinha uma expressão de pânico em seu rosto. Ficamos alguns segundos sem trocar uma palavra se quer, somente se olhando. Juntei o resto de força que tinha e perguntei se ele tinha alguma informação sobre a Isa. Ele lentamente pegou o celular em seu bolso e começou a mexer como se procurasse algo. Ele estendeu a mão e deu play em um vídeo. Assim que comecei a assistir puder ver que era a Isa no vídeo. Sendo amarrada e torturada por duas garotas. Nessa hora perdi o chão, e quase fui de encontro a ele. Era uma crueldade, elas batiam com pedaços de pau em minha filha como se ela fosse um animal. Queimaram seu rosto com cigarros e cortaram seu cabelo com uma faca. E em todo momento eu me perguntava por que isso estava acontecendo com ela.

Fabrício falou que conhecia as duas garotas, e que as duas morriam de ciúmes, pois ele andava com a Isa e não com elas.

Corremos os dois para a delegacia, mostramos o vídeo e imediatamente os policias foram atrás das duas garotas que estava torturando minha menina no vídeo. Na verdade aquelas coisas não eram meninas e sim monstros, dos mais cruéis que se poderia existir na face da terra. O que eu mais temia era onde estava minha filha. A polícia foi ao local onde havia sido feito o filme e acharam minha filha amarrada e sem vida.

Até hoje sinto falta da minha filha, minha esposa adoeceu de tanto sofrer, as meninas que cometeram essas atrocidades estão soltas, espero que um dia elas paguem pelo que fizeram. único conforto que tenho é que o Fabrício sempre vem nos visitar trazendo um pouco de conforto.

Eu sou Antonio Carlos e esse é meu relato.

Imaginação


E aconteceu de novo. Algo realmente se mexeu dessa vez. Foi bem de leve, mas você viu algo com o canto do olho. Mas espere, todas as portas estão fechadas, você não possui animais e seus pais só chegam as 10h. Então é impossível que algo tenha se movido. É só sua imaginação mexendo com sua cabeça. Sentado no seu quarto, a única luz é a da tela de seu computador, e você encarando a escuridão por vários minutos. Só para ter certeza. Agora você está ficando louco. No que você estava pensando? É claro que não tem nada ali? Você é doido? Volte ao que estava fazendo.

15 minutos depois você está no banheiro se preparando para dormir. A cortina do box se mexeu. Espera...não. Pare de assustar a você mesmo. É só uma imaginação fértil enchendo sua cabeça com coisas que não estão ali. Você se olha no espelho. E fala a si mesmo calmamente e bem claro “Imaginação”. Com um suspiro longo você desliga a luz e vai para a cama.

Deitado na cama você olha para o teto escuro, somente seu ventilador perturba o silêncio da noite. A luz do corredor se mexe. Não, não, não, não. Pare. É só sua imaginação. Vai dormir seu estúpido.

Porém, quando você está quase dormindo. Naquele estado amortecido você percebe algo
escuridão. É sua imaginação chegando perto de você com um sorriso afiado e macabro.


O Terror Está Ao Seu Lado [20] - A Cidade de Alvorecer (Parte 01)



Durante sua jornada, Vagner havia perdido tudo que amava.

Enquanto ele andava por uma dessas estradas, ele constantemente pensava sobre isso. Qual o sentido de ficar vivo afinal? Todo o ódio que por vezes o despertava desse estado, as vezes parecia não fazer sentido algum.

Show de Horror em Paris


Um jovem casal estava em lua de mel em Paris, quando sua esposa entrou em um banheiro e não voltou. Com o tempo o homem começou a sentir medo e foi até a polícia. As teorias da polícia foram que ela teve dúvidas sobre o casamento e fugiu, porém após muitas análises nenhuma prova foi apresentada que pudesse suportar essa tese.

Dias viraram semanas, que viraram meses e após isso anos. Finalmente o homem desistiu de achar sua linda esposa. Sua vida caiu em ruínas e cheia de luto.

Sem conseguir manter um emprego ou continuar com sua vida. Ele pegou suas coisas e foi vagar pelo mundo em busca de coisas que aliviassem sua dor. Anos depois em Borneou, ele descobriu um show de horror em um prédio abandonado e por não ter nada a perder ele entrou. Na última gaiola ele viu uma menina louca, assustada e mutilada balançando para frente e para trás e grunhido como um animal. Logo após a visão ele deu um grito pois ele reconheceu a marca de nascença de sua esposa.

The Holders Series - 186 - O Portador da Compreensão


  Em qualquer cidade, em qualquer país, vá até um centro de orientação ou qualquer outro lugar em que você possa receber conselhos. Qualquer local serve, mas é melhor escolher algum o mais distante possível dos lugares em que você encontrou os outros Portadores. É recomendável aguardar ao menos uma semana após ter contato com outro Portador antes de tentar isto, pois este Portador em particular não nutre muita afeição pelos demais.

  No entanto, se ele detectar o fedor dos outros Portadores em você, ele o deixará com sua marca. A partir de então, você poderá ser identificado por todo Buscador que cruzar seu caminho, e eles tentarão tomar os seus Objetos, ou irão matá-lo se você não tiver nenhum. Porém, alguns consideram isso uma vantagem, pois você não necessariamente precisa sair perdendo em um confronto como esse.

  Quando chegar lá, aproxime-se do atendente ou secretária e peça para ver "o Portador da Compreensão." Ninguém tem sua entrada negada neste lugar, exceto por duas razões. Se, em algum ponto da sua vida, você já deu algum conselho desonesto, ou sugeriu algo que secretamente traria vantagem a você mesmo, não seria uma atitude inteligente visitar este Portador. Em vez disso, você deve buscar o perdão de todos com quem já trapaceou. Se alguém recusar seu pedido de desculpas, você não poderá buscar o Portador até que a pessoa em questão morra.

  Caso você não tenha violado nenhuma dessas condições, o atendente irá assentir e pedir que você se sente. Um período inespecífico de tempo irá passar. Se você ficar impaciente ou quiser ir embora, pode fazê-lo, mas tenha consciência de que este Portador valoriza a paciência e você não terá outra chance de vê-lo. Durante a espera, você ainda pode ficar com fome, sedento ou experienciar qualquer outra necessidade corporal, mas nenhuma delas o matará ou ficará pior do que uma irritação constante.

  Após certa espera, que pode variar entre segundos e dias, alguém irá entrar, vindo de um quarto adjacente. A pessoa (que é claramente o Portador) terá um disfarce que é majoritariamente tranquilizador e reconfortante para você, mas não se deixe enganar por ele. Até agora, nenhum deslize em seu domínio poderia causar morte ou agonia, e há uma razão para isso. O Portador se considera acima dessas medidas espalhafatosas, e procura distinguir a si mesmo de seus irmãos. Porém, esteja avisado de que existem punições muito, muito piores do que insanidade, morte e dor, e este Portador conhece todas elas.

  O Portador o cumprimentará calorosamente e acenará para que você entre no quarto. Siga-o de forma rápida e bem disposta. Assim que você entrar, a porta atrás de você se fechará. Não tente sair até que tudo acabe. Espere até que ele sente. Ele o convidará a sentar na cadeira de aparência confortável oposta a dele. Assim que ambos estiverem sentados, começará.

  Uma por uma, cada pessoa que você já ignorou, fingiu não ver e recusou ajuda em um momento de necessidade vai entrar. Você experienciará seu sofrimento, angústia e dor, assim como da primeira vez, com a diferença de que agora você vai sentir, e, acima de tudo, vai entender o que sua falta de compaixão custou à elas.

  Algumas delas podem te atacar. A dor que você sentirá é a mesma que elas sentiram, e você sofrerá os danos físicos que elas sofreram, tanto os que você ignorou alegremente quanto os que você causou. Outras irão relacionar seu sofrimento emocional a você, e logo você se afundará em aflição e agonia sob o peso de seu tormento. Toda a tristeza, angústia e desespero delas será depositada em você.

  Ao fim da provação, a pessoa a quem você mais feriu irá aparecer. Se você ainda não compreender a agonia que causou ao longo de sua vida, o Portador vai suspirar e oferecer uma adaga à sua vítima, e será dado a ela o poder de sua salvação ou danação. Se você estiver com sorte, a capacidade de compreensão e, portanto, perdão estará com sua vítima, e ela o poupará. Do contrário, você irá morrer de uma facada no coração.

  No entanto, caso você compreenda a dor que causou, mas não se importe, o Portador irá banir a vítima e assumir sua verdadeira forma. Você pode ousar tentar combatê-lo, com qualquer objeto que você possa ter mantido oculto de seus sentidos afiados. Será uma luta extremamente difícil, e haverá apenas uma pequena chance de você vencer. Se você conseguir, deve tomar o Objeto do corpo dele, mas seja cuidadoso, pois a maioria dos outros Portadores teme este Portador em particular, e agora eles temerão a você. Nunca mais você passará despercebido por eles, mesmo se encerrar sua busca.

  Porém, se você compreender completamente as coisas terríveis que fez, secreta e abertamente, o Portador mandará a última pessoa embora, e sorrirá para você. Este é o sinal. Você deve contar tudo ao Portador. Todo o sofrimento, dor e agonia que você causou na sua vida, incluindo a dor causada a você e a dor que você, em retorno, causou aos outros, através desta missão. Não se preocupe, pois você já passou no teste e nenhum mal lhe será feito.

  Ao fim de sua história, você deve levantar e perguntar ao Portador o seguinte: "Você compreende?"

  Se ele balançar a cabeça com tristeza, você acordará em sua cama, com nenhuma lembrança dos Objetos ou de sua Busca. Nunca mais você os encontrará.

  Se ele assentir, você está livre para ir embora. Porém, não receberá o Objeto.

  Se ele perguntar, "E você, compreende?", você deve dar um passo adiante e abraçá-lo. Tente não demostrar repulsa ao toque dele, pois a forma ilusória dele não vai até tão longe.

  Então, ele irá tirar um revólver preto customizado de seu bolso e o entregará para você. Na culatra estará escrito: "O Mortífero" ("The Widowmaker".) A arma pode conter qualquer bala e é, sem dúvida, uma aliada formidável. Este Portador entende pelo que você passou, e é também seu aliado. Em um momento de necessidade, nem ele nem sua arma falharão com você. Você só pode invocá-lo uma vez.

O Mortífero é o Objeto 186 de 538.

"Agora que você entende o preço de suas ações, não tem mais escolha sobre a devoção à sua causa. Voltar atrás agora é um insulto a todos com quem você já cruzou."

  Tem mais uma coisa.

  A outra condição para a sua entrada é que você nunca tenha visitado aquele que anda a cavalo. O Portador da Compreensão e aquele Portador em particular têm uma longa história. Porém, se você levar O Mortífero quando visitar o cavaleiro, você ainda pode obter seu Objeto.

Glutoneria


Carne enlatada, vegetais, ração, plantas; inclusive sobras das minhas refeições. Eu tentei de tudo e ainda não sabia como alimentá-la. Ela rejeitava tudo que eu oferecia, chutava o prato para longe e às vezes até cuspia na comida. A cada dia que passava, ela ficava mais magra e desnutrida, contribuindo para que eu ficasse louco de preocupação.

Eu estava desnorteado, até certo dia descer ao porão e flagrá-la alimentando-se de um gato. O desafortunado felino deve ter entrado no recinto empoeirado por alguma das pequenas janelas e encontrou um destino trágico nas mandíbulas dela. Então eu finalmente compreendi o que realmente agradava seu paladar.

Desde aquele dia, habituei-me a trazer para ela alguns gatos que eu capturava pela vizinhança, mas de início, ela não gostou muito. O fato é que ela preferia devorar filhotes, ainda vivos. Conforme ela comia os pequenos animais, ficava menos anêmica e desnutrida. Só depois de uma semana que ela começou a nutrir um gosto por gatos já adultos.

Fiquei muito aborrecido da vez em que fui levar para ela um siamês adulto com as patas amarradas. Quando cheguei ao porão e liguei a lâmpada, vi que ela já estava devorando um rato cinzento e velho.

Eu gritei com ela, tentando fazê-la entender como era difícil capturar os gatos da vizinhança sem ser visto, mas eu só recebia grunhidos como resposta. Mesmo ela não tendo demonstrado qualquer sinal de compreensão, eu lhe entreguei a refeição e posteriormente não desci ao porão por dois dias inteiros.

Admito que fiquei bastante preocupado durante as noites em que não a visitei, mas ela teria de aprender a ter empatia e consideração pela mão que a alimentava, fosse pelo amor ou pela dor.

Repentinamente, ouvi sons de engasgamento e asfixia na terceira noite e corri para o porão para ver o que se passava naquele mausoléu empoeirado. Ela parecia estar quase regurgitando algo e golpeava fortemente a coleira pela qual estava presa. Agachei-me ao seu lado e retirei a coleira pesada de seu pescoço. Naquele momento, estava presa apenas às correntes amarradas aos seus pés.

Ela pôs a mão sobre o abdômen e finalmente regurgitou. Seu vômito trazia consigo secreções asquerosas, sangue e os restos do que antes eram gatos e ratos vivos.

Tive a oportunidade de observá-la melhor quando retirei os tecidos sujos que cobriam seu corpo imundo e ferido. Incrivelmente, eu notei que em nenhum momento ela havia defecado. Depois de terminar de vomitar, ela me encarou com olhos tristes e carentes enquanto murmurava sons animalescos e sem sentido.

Naquele momento, uma tristeza pesada assolou meu coração, pois senti pena dela, sozinha e aprisionada em um lugar miserável. Ela merecia compaixão e até muito mais do que isso. Eventualmente, para satisfazê-la, nos beijamos e transamos como animais selvagens durante toda a madrugada. Em seu mais intenso orgasmo, seu corpo regozijou tremulamente em um êxtase sobrenatural e seus gemidos roucos e animalescos pareciam ser uma obra-prima da natureza oculta sobre sua pele lodosa e repleta de fungos e feridas, fazendo até balançar as teias de aranha sobre nossos corpos nus.

Para minha infelicidade, nosso sexo foi interrompido quando, em um surto de excitação, ela cravou os dentes podres e afiados em meu ombro. Com o susto, eu recuei e retornei a prendê-la à coleira. Abandonei o porão com o ombro esquerdo sangrando e ardendo excruciantemente.

Passei o resto da noite sem conseguir dormir e lembrando o sorriso malicioso que marcou o rosto dela quando percorreu seus lábios ensanguentados com a língua. Ainda tenso e aborrecido, saí para fumar e sentei-me na calçada de casa, às 05h. Posteriormente, capturei um cachorro meio doente que descansava debaixo de uma árvore no final da rua.

Ela adorou a surpresa. Devorou o animal como se fosse um banquete soberbo. Ao término da refeição, gemeu como se tivesse tido um orgasmo e vomitou os restos do cão.

Depois daquele banquete, ela passou a rejeitar gatos. Seu paladar estava se tornando mais refinado e exigente. Eu soube que estaria encrencado, pois satisfazer sua gula seria muito mais difícil, uma vez que cada vez mais ela exigiria algo maior.

E do mesmo jeito, ela continuava a vomitar por todas as noites. Não conseguia digerir por completo suas refeições e regurgitava de volta tudo que empurrava garganta abaixo. Eu estava ficando um pouco irritado com o fato de que ela devorava e expelia de si os animais por pura diversão. O que despertou minha curiosidade foi como ela estava ficando cada vez mais forte e corpulenta.

Mas o que me incentivou a tomar nota destes acontecimentos foi a noite em que eu lhe trouxera um filhote de porco ainda vivo, pois esta era a única condição que a fazia aceitar os banquetes.

Eu empurrei o animal na direção dela enquanto o suíno emitia um guincho de pavor e resistia com todas as suas forças. Ela agarrou o animal com uma voracidade tão grande que acabou devorando a metade meu dedo anelar no processo.

Meu grito ecoou por todo aquele recinto bolorento. Eu a amaldiçoei enquanto ela apenas se preocupava em saborear a refeição para posteriormente vomitá-la. Subi diretamente para o banheiro e tratei do meu dedo mutilado.

Passei dias sem visita-la desde então. Retornei ao porão apenas quando achei necessário e tive uma surpresa que me gelou a alma.

Ela não estava mais lá. A coleira e as correntes que antes prendiam suas pernas haviam sido arrancadas da parede de concreto, e no chão, jazia o porco mutilado e regurgitado. Entre os restos mortais do suíno brutalmente moído, estava a outra metade do meu dedo anelar, um pouco mastigado.

Eu segui uma trilha do que parecia ser vômito até que a mesma terminasse no meu quarto, especificamente debaixo da cama. Agachei-me e me deparei com a visão dela deitada sob o móvel como um cão.

E debaixo da cama, ela gargalhava como uma hiena rouca, mas não me ofereceu perigo. Prometi mantê-la lá mesmo, aonde provavelmente ela sentia-se mais confortável e segura sem aquelas correntes. Nas noites seguintes, continuei a lhe trazer cães, mas ela os rejeitava, além de rejeitar tudo mais que eu lhe oferecia.

Em certa noite, acordei por causa de uma dor ardente na mesma mão que havia sido mutilada pelos dentes animalescos dela. Quando liguei a luz do abajur e verifiquei, um calafrio percorreu todo meu corpo.

Meu dedo médio e indicador haviam sido completamente arrancados da minha mão. Em uma sincronia horrenda, ela vomitou os dois dedos para fora da parte de baixo da cama no mesmo momento em que eu gritei de dor e espanto. Foi naquela noite que percebi que, mesmo sem a intenção de fazê-lo, eu havia criado um monstro e possivelmente, um perigo para a vizinhança.

Por fim, é por estes acontecimentos que eu tenho escrito estas notas. Por não saber quanto tempo de vida ainda tenho e por não conseguir imaginar o que ela faria se eu a abandonasse. Espero que, se algo de ruim me acontecer, alguém encontre estas anotações que deixarei sobre a cama e alerte a vizinhança o mais rápido possível.

Vou me trancar no banheiro e tentar dormir lá mesmo, caso eu não esteja vivo pela manhã, provavelmente encontrarão o que sobrou de mim em algum lugar da casa, mas o que realmente importa agora é que conheçam o real perigo que habita debaixo da minha cama e o sentimento de culpa que tenho por ter deixado esta coisa crescer, por eu não ter tido coragem de meter uma bala de espingarda em sua cabeça.

Espero que saibam da existência desta coisa que dá risadas indescritíveis todas as noites e devora outras coisas vivas e as vomita por puro prazer. Ela já se alimentou de pequenos ratos, cães, porcos e gatos. O que mais me preocupa agora e o que mais me faz temer pela minha vida e a dos outros, é que ela está começando a gostar de pessoas.

The Holder Series - 185 - O Portador do Jogo


Em qualquer cidade, em qualquer pais. Vá a uma escola que possa entrar. Use luvas velhas e confortáveis e tenha a sua saída de lá planejada. Entre o mais confiante possível e procure a sala com as alunos mais novos. Ignore qualquer um que te faça uma pergunta ou tente te parar de alguma maneira. Eles somente buscam te atrasar. Não deixa nada ou ninguém ficar em seu caminho. Quando estiver na sala fique cara a cara com quem estiver dando a aula e demande que você veja " O portador do Jogo". Caso a pessoa fale ou faça alguma coisa, fuja. Sua liberdade está em jogo. Caso ele ou ela pare e encare algo atrás de seu ombro direito, você está no local certo. Não vire de costas, em vez disso fale o mais confiante que você puder " É hora do jogo".

Bem atrás de onde você estiver, um barulho de corrida será ouvido ocasionalmente interrompido com barulho que parece pedra batendo na areia. Resista toda a tentação de olhar para trás. Só vai lhe causar dor e perder sua cabeça, e você vai precisar de toda a força daqui a pouco. Espere até que o som cesse. Tenha paciência pois pode demorar.

Quando o som cessar, permaneça parado. A pessoa vai anunciar "Está aguardando a sua diversão". Então, somente então, você pera virar. Ainda sim, bem devagar. A visão vai te surpreender pois será quase igual a quando você entrou. A única coisa que não está igual é a mesa, que agora está encostada na parede. A crianças vão ter formado um círculo e vão estar sentadas olhando para o centro, todas estarão em silêncio absoluto e com seus olhos fechados bem forte. O efeito dessa visão pode ser meio assustador, mais não deixe te abalar. Você deve rapidamente entrar no círculo. Que fique registrado que não é a mesma sala que você entrou. Não é mais segura como era.

Por outro lado dentro do círculo sim é seguro. Então tire uns minutos para se recompor. Recupere seu equilíbrio emocional e físico. Até aconselho a dar uma alongada caso precise correr pois você vai precisar com toda certeza. Quando tiver certeza que está preparado, chegue perto de qualquer criança, olhe em seus olhos e pergunte: "Como ele entretém?"

Encare a criança até você ter alguma resposta. Caso não receba nenhuma, passa para a próxima criança e repita a pergunta. Isso pode demorar muito, como 8 voltas ao redor do círculo, poucas voltas ou até na primeira pode dar certo. Não tenha pressa. Quando uma criança abrir o olho, você vai se ver olhando um poço negro, ai você deve se preparar para o jogo. Após uma pausa o rosto da criança vai mudar para uma cara de felicidade. O Portador está chegando.

O barulho atrás de você vai voltar, mas dessa vez você também vai ouvir passos. Resista a tentação de olhar em direção ao barulho de passos vindo em sua direção. Não vai demorar para chegar perto de você, pois o que vem ama O Jogo e está com muita vontade de jogar.

A sua chegada será anunciada por uma risada alta e tenebrosa. A risada vai continuar até você virar. Quando você virar, você vai dar de cara com O Portador do Jogo. Ele pode aparecer com qualquer um, até com uma criança, mas não que ele seja uma. Ele vai estar vestido de uma maneira conservadora para sua camuflagem. única coisa distinta será um olhar meio maluco. Será completo e exuberante. Não faça contato visual com ele, você vai se distrair. E nesse ponto é importante que não se distraia.

O portador vai estender a mão direita para você, enquanto a esquerda ficará atrás das costas. Ele vai perguntar: " Vamos jogar?" Ignore as duas propostas, em vez disso se preocupe com o que ele tem atrás de sua mão. Luvas são necessárias, pois qualquer parte do Portador que tocar em você, vai te amaldiçoar para a eternidade, porém é a natureza do jogo. Com a maior calma remova o objeto da mão esquerda do Portador. Ele vai fazer uma resistência, mas você vai ver que a cima de tudo será bem fácil, o objeto será uma bola de borracha vermelha.

Uma vez que estiver com " O jogo", o Portador vai parar e começar a olhar para a bola com uma atenção jamais antes vista. Quando se sentir pronto, remova as luvas e segure a bola com toda a força em suas mãos. Jogue uma vez no chão e pegue de novo. Você vai sentir uma alegria imensa, como se todos os seus problemas sumissem. Não se deixe levar por esse sentimento. Vire e corra para a porta.


Atrás de você, com toda a sorte e muito longe você vai ouvir o som novamente. "O Portador está chegando", vai ecoar em seus ouvidos. A paredes vão tremer com o som de cada criança contando " um.....dois....três....". Não se preocupe com a contagem. Não se preocupe com nada. Meramente pegue seu prêmio e vá embora. Usando qualquer método que possua para ir embora da escola o mais rápido possível.

O Jogo é o objeto 185 de 538. Quando a contagem parar o Portador vai virar o Procurador e o jogo vai realmente começar.

O Terror Está Ao Seu Lado [19] - Memórias


Vagner estava sentado numa pedra, embaixo de uma árvore. Seu olhar estava fixado em alguns insetos que carregavam alimentos pela mata. Quando cansou, olhou ao redor. Os pássaros estavam cantando, e o riacho perto dali fazia uma som relaxante.

O sol já estava a pino, e seus feixes de luz atravessavam a copa da enorme macieira onde Vagner descansava. Seus raios solares iluminavam seus tênis marrons, que haviam sido roubados faziam exatamente três meses, mesmo que isso nunca tenha passado pela cabeça dele. Suas calças pretas, estavam razoavelmente cuidadas, assim como sua camiseta vermelha-escura, que possuía apenas algumas pequenas manchas de barro. Já seu casaco de couro marrom, esse estava deplorável. Sujo, com um odor não muito agradável e com muitos rasgos, Vagner só o mantinha por ter se habituado com ele. E porque era uma das poucas coisas que realmente tinha um valor diferente para ele, mesmo que isso apenas significasse ele ter roubado de um babaca depois de tê-lo feito engolir os dentes. 

Ao seu lado, dentro do coldre, um revólver magnum. 500, e uma espingarda calibre 12. Ambos com munição dentro, e fora, em um compartimento, onde Vagner tinha uma bússola também. Seu estoque atual estava escasso, e isso representava perigo. Mas ele sabia que já havia passado por coisa pior.

Vagner levantou, pegou o balde com a água que havia sido aquecida durante a manhã e que agora estava apenas morna, e lavou seu rosto. Enquanto ele pegava a água com as mãos, subitamente ele parou. Olhou para seu reflexo na água. Sua barba comprida e e mal cuidada, seus cabelos estavam compridos, apesar de algumas falhas que representavam o início da calvície. Olheiras grandes. Lábios secos. Mas aquilo ainda lhe chamava atenção. Aquela pequena cicatriz, um pouco abaixo do maxilar direito. Vagner passou o dedo por ela...

Num ímpeto de ódio e desespero, ele socou o balde para longe, derramando toda a água no chão. Ele levantou, levando as mão à cabeça numa tentativa frustrada de espantar as memórias.

Fazia quanto tempo? Cinco, seis anos? Ele queria esquecer, mas sabia que isso era impossível. O dia que recebeu a caixa, quando começou tudo, sua família sendo morta depois. Todo os terrores à solta e ele tendo que enfrentar junto daquele que ele aprendeu a confiar. E saber que meses mais tarde, aquele espírito de merda era quem havia arquitetado tudo. Saber que sua filha havia morrido, mas quem voltou para falar aquelas coisas para ele, quando ele estava no quarto, era apenas um demônio pau mandado do Kevin, aquele filha da puta desgraçado.

Quando Vagner estava se tornando um caçador de demônios sem piedade, o que não demorou muito pra acontecer depois da morte da esposa, Kevin, sabendo que não teria outra chance, tentou atacar fatalmente, de surpresa, Vagner. Infelizmente, ele errou. E Vagner iria ficar sozinho depois desse episódio, sabendo que nunca mais confiaria em ninguém. 

Enquanto ele perguntava com lágrimas nos olhos os motivos de Kevin, este, tentando prolongar o tempo para Vagner ficar mais fraco por causa do sangramento, falou de seus motivos. Falou, com o sorriso e senso de humor próprios, que aquilo o fortalecia, e que aquele tipo de coisa era excitante para Kevin. Dizia que fazia aquele tipo de coisa para mostrar pros outros que ele era capaz de ser superior à qualquer um. E Kevin tinha um pensamento próprio de mostrar esse poder, que era através da manipulação. Foi Kevin que entregou a caixa para a família. 

Diante de seu melhor amigo e, agora, seu pior inimigo, Kevin achou que Vagner desabaria. Mas Vagner deixou para se lamentar depois, e do jeito que ele havia aprendido a como aniquilar espíritos, ele assim o fez com Kevin, da maneira mais lenta possível. 

Depois, antes de desmaiar, Vagner ainda conseguiu passar uma espécie de solução, que acabou salvando sua vida.

Ele lembra de acordar e querer largar tudo aquilo. Não havia mais sentido em nada. Literalmente. Mas ele não pode. Simplesmente sentiu que precisava fazer com que essas criaturas pagassem, e que nunca mais fizessem sofrer alguém como ele sofreu.

O tempo podia ter passado, mas as memórias permaneceriam  ali. Vagner sabia que sempre estariam ali.

Ele pegou suas armas do chão junto de suas coisas, limpou o círculo de proteção que fez ao redor da árvore com pedras e rabiscos, olhou em frente e retomou sua caminhada.

Ainda havia muita coisa a ser feita.


Revisado por: Rogers

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Visão Periférica


Você já viu algo com o canto do seu olho? Um simples movimento que viu com a sua visão periférica. Muitos falariam que foi só uma sombra causada por uma vela ou luz, ou talvez um animal de estimação pulando de algum móvel. 99 vezes das 100 elas estão corretas.

Mas tem aquela uma vez. Mesmo podendo talvez ser explicada por qualquer desculpa, ainda sim parece ser outra coisa. Um calafrio na espinha, um leve incomodo na cabeça. Até mesmo esquecer o que estava pensando, voltando minutos depois.

Caso aconteça alguma dessas coisas, talvez você deva se preocupar. Nossa visão periférica é feita para captar movimentos, mesmo no escuro. Ela era usada para nos defender de predadores tempos atrás, assim como outros aspectos que permaneceram, porém, enfraquecidos.

Essa visão ainda nos alerta do perigo, mesmo que os predadores não estão no topo da lista das ameaças, eles ainda existem. Caso um dia você sinta esse calafrio na espinha, tente não focar a visão na escuridão perto de você pois pode não gostar do que ela revelar.

Stay Scary

The Holders Series - 184 - A Portadora da Brutalidade


Em qualquer cidade, em qualquer pais, vá a um hospital que possa entrar. Quando chegar a recepção, peça para ver a paciente que se auto intitula “ A portadora da Brutalidade. Se a pessoa da recepção chamar os seguranças, rapidamente peça desculpas e saia do hospital. Jamais volte nesse hospital e espere um ano para tentar de novo em outro hospital. É bom não falar o que acontece se for pego no mesmo hospital de novo. Se estiver no local certo, a pessoa vai se aproximar com um olhar satírico e te apontar a direção da UTI.

Enquanto a pessoa passa entre os pacientes ele vai parando para checar os nomes nas camas. Sempre esteja olhando os seus arredores, e cuide para nunca em nada das pessoas que estarão segurando aparelhos médicos. As pessoas na UTI possuem uma paciência muito curta, eles são facilmente irritáveis. Você não iria querer ser um paciente ali, pois jamais retornaria ao mundo lá fora.

Quando chegar ao leito #538, você verá um senhor de idade deitado. Você deve travar seus olhos nele. No momento que seus olhos se encontrarem, Ele vai gritar com toda sua força “ Eles estão aqui”. O grito será muito alto mesmo ele sendo uma pessoa idosa e fraca. Após seu grito, explosões vão acontecer no lado de for a do hospital. Como se estivesse sendo atacado por artilharias pesadas. Esse evento não vai para e logo a UTI será atingida e muitos pacientes e funcionários vão morrer. Feche os olhos e não se mova não importa o que houver, onde estiver, ou que ouvir, sentir ou cheirar. Não se mova mesmo! Se abrir você estará preso nessa realidade e sendo fuzilado para a eternidade. Você vai sentir cada pedaço de músculo se partindo e seus ossos quebrando enquanto rajadas de balas te penetram, te cortando como um simples pedaço de papel. Quando seu corpo não for nada além de uma pilha de carne moída, ele vai se regenerar e o ciclo vai recomeçar. Esse será seu destino caso seja impaciente.

Você deve manter seus olhos fechados até o bombardeio acabar. Você só vai ter certeza que estará seguro quando não ouvir nada além de um choro de uma menina. Se ouvir outra coisa além do choro, melhor manter seus olhos fechados e aceitar o destino enviado a você. Somente o choro vai te trazer a segurança para abrir seus olhos. Quando você abrir você vai ficar abismado. Pois a destruição será total e complete. Partes de corpo vão estar espalhadas pelo chão, ainda se contorcendo com a angustia e o tormento de suas mortes.

De fato, a última coisa em pé será você, caso não tenha se mexido e a cama #538 onde o homem estava. Mas no lugar deve vai estar a garota chorando, não mais que 20 anos de idade e de beleza inexplicável. Não se agarre a sua beleza pois a hora que ela revelar a sua forma verdadeira você ficara louco. Em vez disso pergunte: “ Quem é pior? Nós ou eles? ”. Após a pergunta soldados vão aparecer e te prender em uma parede que não estava ali até eles chegarem. Eles vão colocar uma estaca em cada membro e uma em seu peito. Você não vai morrer, eles não vão te dar o luxo de um destino tão simples.

Os soldados vão começar a ridicularizar e torturar a garota que está chorando, por todos os métodos conhecidos e os desconhecidos pela humanidade. Os rostos dos soldados vão lentamente mudando até todos estarem com o mesmo rosto que você, eles vão bater nela com as coronhas das armas, agulhas de baixo das unhas e depois as removendo. Eles vão faze-la beber água até estufar seu abdômen. Vão estupra-la, além de fazer coisas que o governo só faz com os piores tipos de criminosos e o pior de tudo é que em segredo você irá sentir tudo o que ela sentir. Enquanto ela é atormentada o seu rosto vai mudar de forma, ele vai começar a mudar para cada pessoa que você conheceu, cada um que amou e odiou. Ela vai olhar nos seus olhos e implorar para ajudá-la. Você não deve, a não ser que queira tomar seu lugar e para você a tortura não terá fim. Após o que vai parecer ser uma eternidade, os soldados vão acabar com o sofrimento dela cortando sua cabeça. Então um soldado vai chegar perto de você e perguntar o que você achou, você deve responder somente: “ Todos nós somos vítimas”. Logo após sua resposta ele vai enfiar a mão em seu peito, e vai parecer que ele está arrancando o seu coração. Embora você tenha conseguido ficar são até agora isso vai te levar à beira da escuridão.

Quando você acorda, você vai estar na sua casa. Próximo a você vai existir uma lata de metal sem rótulo com várias unhas cravadas nela. Caso abra a tampa lá dentro vai existir uma escuridão infinita e tudo que for posto lá dentro será perdido.

A lata de metal é o Objeto 184 de 538. Nós não somos tão diferentes deles quanto achamos.

Stay Scary

The Holders Series - 183 - A Portadora da Crença


Em qualquer cidade, em qualquer país, vá para qualquer teatro de ópera ou casa de shows em que possa entrar. Quando encontrar o chefe de custódia, peça-lhe para ver aquela que se auto-denomina "a Portadora da Crença." O chefe vai suspirar com resignação, e o levará até a sala de apresentações.

O chefe o trará até o palco principal, e então irá embora. Espere até que ele deixe o local completamente, e puxe a cortina para o lado. Se o que você vir é o que você esperaria encontrar do outro lado de uma cortina de palco, então você não estava destinado a cumprir esta tarefa, e o resto de sua vida poderá ser medido em minutos. 

Em vez disso, você talvez veja uma parede de mármore, de um branco sólido, exceto na parte rabiscada em preto. Aproxime-se da parede, e você verá que esses rabiscos são na verdade milhares de autógrafos pessoais. Neste ponto, você talvez repare na jovem mulher que está à sua direita, adicionando uma assinatura à parede. Ela estará registrando uma reprodução da sua própria assinatura, perfeita até o último detalhe. 

Fique observando a jovem em silêncio. Quando perceber sua presença, ela irá se virar e olhá-lo nos olhos. Uma névoa branca encobrirá a metade de baixo do rosto dela, mas até o pouco que você vê é suficiente para constatar que ela possui uma certa beleza misteriosa. 

Uma voz masculina, incorpórea e, de certa forma, familiar perguntará se você viu o amado marido da mulher. Ignore a pergunta e indague, "O quão grande é o desejo deles de se reunir?". 

Se os olhos da mulher semicerrarem em resposta, com sorte você fez as pazes com seus inimigos. No entanto, a mulher pode tirar um violino e começar a tocar. O instrumento em si não produzirá som, mas você ouvirá, em sua mente, o ruído de ondas quebrando em uma enseada. Porém, você deve focar com toda a sua vontade somente nos olhos da mulher, pois se você ficar ouvindo as ondas, elas se tornarão um coro demoníaco que o levará à loucura. 

Enquanto mantém contato visual com a mulher, você sentirá em seu interior o que eles sentem. Você sentirá seu desejo monstruoso pela reunião, e a intensidade desse sentimento pode perfeitamente dilacerar sua mente. 

Se você se recuperar do entorpecimento do sentimento, você perceberá que o mármore da parede está agora completamente em branco, com apenas a sua própria assinatura permanecendo. Olhe para a mão com a qual você escreve e verá que o arco do violino da mulher está nela. Manejá-lo produzirá a música mais pura imaginável, mas apenas os seus ouvidos poderão ouvi-la.

Quando se der conta, você estará do lado de fora do teatro.

O arco de violino é o Objeto 183 de 538.

"Eles acreditam em sua reunião, mas no que você acredita?"

A Galeria de Arte


Se você entrar nesse pequeno e sujo bar em Paris, e se o bar tender correto estiver atrás do balcão naquela noite, você pode ser capaz de ver uma galeria muito exclusiva que mostra os trabalhos perdidos de Henri Beauchamp. Mas, para poder entrar, você deve provar que é um devoto do artista.

Você será perguntado, de forma clara e em um inglês perfeito “O que você gostaria de tomar nessa noite gloriosa?”. Responda “Absinto”, não importa o que aconteça. Qualquer outra bebida, de uísque até água, irá lhe matar enquanto você dorme.

A próxima pergunta vai ser sobre o tipo, e você DEVE responder uma de duas coisas: “Aquilo que o próprio Homem não suportaria tomar” ou “Aquele bom. O melhor de todos.”. Se você pedir qualquer outro absinto, de qualquer outra maneira, você será amaldiçoado com pesadelos por treze dias. O sonho de cada noite vai ser pior que o anterior, até que, no décimo terceiro sonho, se pesadelo irá lhe seguir, em cada momento de sua vida desperta ou adormecida.

Não tente enganar o barman: A porta está trancada atrás de você. Você deve tomar o que ele lhe der, amaldiçoado ou não. Aquele homem tão poderoso ter lhe dado audiência deve ser suficiente. Além disso, ouvi dizer que até os agonizantes elogiam seus drinques em seus momentos finais.

Se você veio até então sem selar o seu destino, o bar tender irá dizer “Tenha certeza de que você tome cuidado com isto; é o melhor que eu tenho” Daí em diante, você pode fazer uma de duas coisas: Diga palavra por palavra “Eu superestimei minha força, e eu lhe desejo uma boa sorte”. Se o barman aceitar, você pode sair pela porta pela qual entrou, ileso e com nada ganho ou perdido (com a exceção do tempo que passou lá dentro).

Ou você pode continuar.

Será dado a você um copo sete faces de aro, com cada lado torcendo sempre tão delicadamente em torno da bacia até formar uma alça elegante e simples. Você também receberá uma muito, muito, muito especial colher de absinto, na forma de uma chave; os buracos no topo da chave servem como o ponto de drenagem para o álcool se derramar sobre o cubo de açúcar. E, claro, uma garrafa sem marcas, há muito tempo despojada de seu rótulo, pedaços de papel pregados ao lado, coberta com a podridão de décadas passadas.

A colher é totalmente plana, mas tem dois lados distintos: um com um sulco ao longo do eixo da chave, e um sem. Vire o eixo, para que o sulco esteja de cabeça para baixo. Se você tentar isso com o sulco para cima, seu absinto vai ter um gosto horrível, seu nariz vai queimar, e seus olhos irão murchar em suas órbitas com horrores inimagináveis que não pertencem a este mundo.

Agora, se sua colher está posicionada do jeito correto, comece a preparar o absinto como o faria normalmente. (Coloque o cubo e açúcar na colher e derrame o álcool sobre ele para que ganhe sua cor e suas “qualidades especiais”).

Diga “Saúde!” ao seu amigo, o barman, e o vire de uma vez só. Se não o fizer, o absinto vai queimar cada entranha que tocar com o poder e a dor do ácido sulfúrico.

Se você fez tudo certo, as já fracas luzes vão se apagar, e as trevas consumirão o bar. Não tenho medo; as trevas são o sinal de que você foi admitido na exposição. Espere em meio à escuridão, e fique silencioso como os mortos, para que o bar tender não resolva torná-lo um.

Eventualmente (não demora muito, só uns dois ou três minutos), um holofote verde vai brilhar intensamente em uma porta na parede distante do bar. O bar será banhado em verde, e não apenas do projetor. Pequenas esferas luminescentes gentilmente passar pela sala, e o barman não estará mais lá ... Nem qualquer outra pessoa despretensiosa lá dentro antes.

Não há perigo a partir desse ponto... O considere um ponto seguro. Se você não terminou o absinto, você não precisa, mas talvez precise do álcool. De qualquer jeito, pegue a colher e a coloque na fechadura do portal iluminado em verde. Irá se encaixar perfeitamente, e chegar até o fim da fechadura com um clique ressoante.

Lá dentro há um pequeno elevador, com a mulher mais linda que os olhos mortais podem imaginar, banhada em luz verde com tal ângulo que a luz reflete atrás dela na forma de duas asas.

A Fada Verde em pessoa irá lhe perguntar “Vai subir?”, e considerando tudo pelo que você acabou de passar, só faria sentido dizer que sim.

Agora, você tem mais um obstáculo para passar. Ela irá lhe perguntar, enquanto você atravessa a linha entre o bar e o compartimento, “Como você compararia o surrealismo de Beauchamp ao de, podemos dizer, René Magritte?”. Para sua resposta, você deve dizer “Eu vim para ver mais do que arte essa noite."

Se você não responder assim, o holofote verde vai se apagar, as portas irão se trancar, e o elevador vai descer por uma negrura aparentemente infinita, antes que uma luz vermelha comece a brilhar cada vez mais enquanto o elevador se aproxima das profundezas do inferno.

Agora , se o seu elevador começar a subir, a luz verde também irá desaparecer, mas em seu lugar estará o brilho frio da lua. Mas, antes mesmo que você a reconheça, o elevador vai atingir o topo de seu... Bem, vamos chamar de eixo para que não fique muito intrincado.

Não estou tão certo sobre isso como estou do restante, mas eu ouvi que se a Fada Verde beijar sua bochecha enquanto ela sai do elevador, você sempre será abençoado com inspiração e criatividade: uma musa permanente e sempre mutável. Você não pode pedir a ela, você não pode beijá-la; ela deve fazer isso por sua própria vontade. Se não... Bem, nada, mas não a razão para fazer isso de qualquer jeito e enfurecer a mulher que é responsável por manter as pinturas de Beauchamp seguras por tanto tempo.

Você vai entrar, do elevador, em um salão da virada do século, com um grande pôster de Henri Beauchamp no lado esquerdo da parede oposta; do direito está uma porta.

Tomar algum tempo para ler o pôster é uma idéia razoavelmente boa, já que explica a importância de Mounsieur Beauchamp. Veja bem, ele era um surrealista nos anos 1920, sempre tentando fazer uma arte livre de qualquer tipo de premeditação, e conseguiu fazê-lo. Depois de uma noite em um pequeno e sujo bar em Paris, ele começou a pintar... Padrões.

Primeiro eram padrões geométricos. Depois fractais completos. E então imagens que estariam nos jornais no dia seguinte. Depois na semana seguinte. Cinquenta anos no futuro. Cem anos no futuro. Duzentos anos no passado...

Então, na última noite de sua vida, ele raptou três garotas de suas casas à noite, assassinou-as, e pintou suas últimas obras primas em vermelhos e amarelos com o sangue e a bile das virgens.

Ele cometeu suicídio imediatamente depois de ter pintado 13 delas.

Elas estão atrás da porta.

As primeiras seis, à esquerda, mostram, numa ordem da esquerda para a direita: A gênese do universo, a única forma verdadeira de Deus como visto pelos olhos do homem, a verdadeira imagem de Jesus Cristo, as nuvens do Paraíso se alastrando, todos os Papas do primeiro até faces ainda não reconhecíveis, e um retrato da aparência de Jesus em sua segunda vinda.

As outras seis, à esquerda, mostram, da direita para a esquerda: o cataclismo do universo, a única visão verdadeira de Satã que pode ser vista aos olhos humanos, a verdadeira imagem de Judas, as chamas do Inferno se alastrando, todos os demônios encarnados em humanos do primeiro até faces ainda não reconhecíveis, e um retrato do Anticristo em sua vinda.

Agora, seis e seis fazem doze. E sobre a décima-terceira?

A décima terceira pintura está virada ao contrário, sua imagem encarando a parede. O espaço em torno dela é amarrado acima em um diâmetro muito grande, e sob a imagem invertida há um sinal, em três línguas. No topo há as escrituras dos Serafins, na última linha as runas das maiores ordens demoníacas, e no meio em letras romanas. Todos dizem:

NÃO
TOQUE

Como o beijo, não posso dizer essa parte com muita certeza, mas ao mesmo tempo... Eu ouvi que, de alguma forma, enquanto morria, Beauchamp esfolou sua pele, seus órgãos, sua própria alma em alguma forma de colagem. Como ele usou seu próprio corpo para criar uma obra-prima tão terrível, eu nunca poderia dizer, nem me arriscaria a tanto.

Então... Se você conseguir, talvez você consiga virar a pintura e me dizer como é, algum dia? Você pode me contar sobre ela enquanto tomamos um drinque.

 Stay Scary

Pão e Leite



Você vai receber um telefonema da sua mãe. Como o carro dela estava no conserto, ela pede a você para ir ao mercado para comprar algumas coisas para ela. Pão, leite, cereal e peito de frango. Depois de escrever a pequena lista, você mesmo relutante entra no seu carro e vai. Quando você vai pagar a moça no caixa faz um comentário bem estranho para você, falando:

Ponto de Vista


O lugar era escuro, sujo, totalmente acabado.

Mas agora que eu estava ali, não podia mais voltar.

Eu sei. Devia ter feito diferente as coisas. Agora elas simplesmente estavam feitas, e eu não estava satisfeito com aquilo. Quem estaria?

Meu coração pulsava sempre que via um deles. Fervilhava uma emoção dentro de mim. As vezes eles só apareciam rapidamente, outras vezes eu tinha tempo para vê-los... tocá-los...

Não sei muito bem o que acontecia. Só sei que acontecia. E tudo aquilo era terrível.

Mas como eu dizia, eu havia acabado de sair do milharal. Não sabia direito onde eu estava. Estava seguindo um deles e agora estou aqui, olhando para onde ele entrou. Num galpão de madeira. Olhei ao redor, era noite.

Entrei.

Meus pés sujos de terra molhada contribuíam para a sujeira do local. Olhei ao redor e tudo estava estranhamente quieto. Eu andava normalmente, mas meus passos ecoavam por todo o galpão.

O ar ficou pesado. Algo iria acontecer ali. Eu sentia...não, eu previa isso.

Andei em meio as prateleiras cheias de feno, mas nada encontrei. Os animais estavam acordados e agitados, o que seria estranho naquela hora da madrugada, se não estivessem assustados como agora.

Então, finalmente parei pra ouvir. Sim, apesar dos relinchos, dos cacarejos, dos barulhos de batida em madeira feito pelos animais, ainda conseguia ouvir um deles. 

Estava baixinho, quase inaudível, mas eu me acostumei a ouví-los antes, portanto, os conseguia ouvir agora. 

De olhos fechados fui andando pelo galpão. O barulho dele estava ficando mais alto... mais alto... estava BEM alto para mim. E então começou a ficar mais baixo no momento que comecei a ir por outro caminho. 

Vagarosamente, voltei onde o barulho ainda era mais alto. E lá havia uma porta.

A abri rapidamente, tentando evitar minha ansiedade. 

E lá estava. Mais um deles. Mais um entre tantos. 

Deitado no chão, o ser olhava pra mim. Ele falou alguma coisa, mas dessa vez eu não queria escutar.

Só queria ouvir o som do meu machado rompendo o crânio dela.


Revisado por: Rogers

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