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Criado em junho de 2013, Ler Pode Ser Assustador é uma família de colaboradores que tem como hobby escrever, traduzir e compartilhar histórias/creepypastas com seus visitantes. Com gênero voltado ao terror, o blog traz mais de Mil publicações, dentre elas: creepypastas, lendas urbanas, livros, séries, filmes, etc. O Blog é mais conhecido por seu trabalho com as traduções da série de creepypastas: The Holders (Os Portadores) e também por suas próprias séries, como: O Terror Está ao Seu Lado, Adote Um Demônio, Pergaminhos da Morte e Meu Pesadelo Acordou Para a Realidade.

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Onde Ler Pode Ser Assustador

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Publicações

Especial Halloween - Jack



Trinta e um de Outubro no Brasil. Sexta-feira. Em algum lugar do país, rolava uma festa à fantasia. Nada fora do comum.

Bebidas, músicas, risadas, pegação.

Andreia, uma garota muito linda, de cabelos escuros e lisos, pele branca e olhos extremamente verdes, vestia uma fantasia de vampira. A maquiagem e a sua própria vestimenta realçavam a sua beleza. Mas ela não era a única. Outras tantas garotas, e muitos dos garotos também, estavam bem vestidos, e estavam bonitos. 

Mas Andreia se destacava. Era normal isso. Ela era o desejo de vários garotos e garotas da cidade.

Era quase meia-noite. Andreia, que já estava aproveitando bem a festa, e estava com umas amigas quando avistou um rapaz, ao longe, em uma fantasia diferente.

Ele vestia um terno preto com gravata da mesma cor, elegante, sapatos bem lustrados e luvas pretas. Mas o que chamava a atenção mesmo, era a fantasia de cabeça de abóbora que ele usava. Era grande, maior que o normal, de um laranja vivo. Parecia uma abóbora de verdade. Até dentro do sorriso e dos olhos entalhados, aquilo parecia uma abóbora. Com certeza a pessoa dentro daquela fantasia tinha dedicado muito tempo à ela.

Mas parecia que ninguém o estava notando. Naquela festa entupida de gente, Andreia analisou bem a situação. Ele estava sentado, em um canto, e o pessoal já estava bêbado para não ficar notando fantasias. E se alguém notava, não devia falar nada para ele, porque quando Andreia se aproximou, aos trancos, perto dele, e disse que a fantasia dele era incrível, ele se virou quase que assustado, colocou a grande cabeça de lado e disse:

- Você acha mesmo?

Sua voz era de um tom aveludado. Não era rouca, não era grossa e nem fina demais. Mas fazia-se ouvir mesmo durante uma festa. Pode-se dizer que ela estava "no ponto". E Andreia gostou do que ouviu.

- Qual seu nome? - Andreia pediu.

- Pode me chamar de Jack. E o seu?

- Andreia. Muito prazer, Jack.

- O prazer é todo meu. 

Eles conversaram durante um bom tempo. Apenas jogaram papo fora. Se conheceram. Durante a conversa, Andreia se interessou ainda mais por Jack.

- Você é de Londres?! - Andreia falou assustada e entusiasmada, quando soube de onde Jack vinha.

Ele balançou positivamente a cabeça, reforçando a resposta.

- Mas você nem tem sotaque!

- Pois é. É que já faz um tempo que sai de lá.

- Quantos anos você tem? - A pergunta veio com uma piscadela.

Ele olhou para ela, e ela teve a sensação de que ele sorria:

- Bem, isso você vai ter que descobrir.

Após um tempo, Andreia queria sair dali. Queria ficar a sós com aquele rapaz. Ele inspirava confiança, segurança e força de vontade. Por vezes Andreia pediu para Jack tirar a máscara. Mas ele negava e dizia que só fosse tirar quando estivessem a sós. Ela pensava que nenhum homem podia ser tão feio e horrível e possuir uma voz daquelas, e então resolveu arriscar. 

As amigas viram ela sair com Jack para algum lugar quando faltava alguns minutos para meia-noite. 

Andreia foi encontrada dois dias depois, em vários sacos de lixo. Um pedaço em cada saco. 

Em um dos sacos foi encontrada a única pista do crime. Entre os dedos de Andreia, um pedaço de abóbora.

O culpado nunca foi achado.

Quando o caso foi para a mídia, pessoas contataram a família de Andreia, dizendo que o mesmo caso havia acontecido com suas filhas e filhos. Um cara, vestido exatamente igual e também se chamando Jack, matou da mesma forma seus jovens. 

Agora, dizem por aí, que todo ano, na época de Halloween, Jack aparece em alguma festa. Sempre quieto e na dele, até alguém lhe dar atenção. Ele não escolhe quem ele ataca.

Então, tome cuidado. E tenha um excelente Halloween.

Para todos os leitores, com muito carinho.

Jack.

Especial Halloween - Pequena Alice


Essa data não é nada agradável para mim. Enquanto muitos riem e se divertem, eu passei em dor. 

31/10/XXXX

Ano passado minha pequena Alice faleceu. Uma linda e doce garotinha de apenas 11 anos. Nunca nos anos anteriores eu permiti que ela saísse as ruas à noite para pedir doces sozinha, nem mesmo com seus amiguinhos; ela sempre ia com seu primo Owen, de 17 anos. 

Owen é um garoto responsável, cuidadoso e gentil. Mesmo não sendo mais criança, ele sempre ia com Alice pedir doces nas noites de Halloween. 

Mas ano passado foi diferente... Owen, juntamente com meus irmãos, mudaram-se de cidade, restando apenas eu e Alice de toda nossa família nesta pequena cidade. 

Dias antes do Halloween, Alice insistira para que eu a deixasse sair pedir doces com seus amigos, e eu, relutante, sempre dizia que não. 

Então, percebi que talvez estivesse sendo egoísta demais com minha filha, que talvez estivesse sendo muito protetora e, de alguma forma, senti que minha filha merecia mais liberdade. Então, no dia anterior ao Halloween, fui até o quarto de Alice para conversar com ela e dizer que ela estava livre para ir se divertir com os amiguinhos, desde que não chegasse tarde em casa...

Depois da conversa, irradiando felicidade para todo e quanto é quanto da casa, Alice preparava-se para o dia seguinte. Felizmente havíamos comprado sua fantasia semanas atrás, sem que soubéssemos que seu primo não estaria mais aqui. 

Então o dia em questão chegou... A pequena cidadezinha estava preparada para aquela data, tudo nos conformes e incrivelmente belo. 

Alice, já pronta para sair, apenas esperando que seus amigos chegassem, estava incrivelmente assustadora, ou melhor, incrivelmente fofa com sua roupa velha e rasgada, com aquela maquiagem pálida e com o lampião em forma de abóbora. Ela era uma linda fantasminha...

DING... DONG...

E lá se foi Alice, minha linda e querida filha. Meu coração de mãe apertado, mas feliz por poder dar a ela a liberdade que ela merece. 

E a cada toque de campainha, uma nova criança com uma fantasia diferente...

Então, meu coração começa a apertar... Passaram-se 15 minutos do horário combinado para que minha filha viesse para casa, e, até agora, nada... 

Uma hora passadas, e meu coração dispara ao ouvir o som de uma sirene de ambulância que passou na rua em frente a minha casa em alta velocidade. 

Me forçando a acreditar que ela estaria se divertindo com os amiguinhos, afinal, ainda eram 11:11 da noite.

Minutos depois meu telefone toca... 

Não... não pode ser... É... É tudo culpa minha...

A minha doce Alice foi morta, estrangulada por algum manico que, até hoje, não foi descoberto. Seu corpo foi encontrado no meio da floresta sem vida. Segundo a policia, Alice fora influenciada pelos amigos que disseram haver uma senhora que dava muitos doces morando lá no meio daquela floresta. 

Minha amada filha caminhou por horas no meio daquela escuridão, perdida. Até que alguém a encontrou e tomou-lhe a vida. Seu corpo foi encontrado por jovens que faziam algum tipo de filmagem para seu canal de vídeos na web. 

Hoje, seis anos após, minha filha se tornou uma Lenda Urbana, muitas pessoas contam que veem uma garotinha perdida, andando pelos arredores daquela floresta, com apenas um lampião em forma de abóbora que mal iluminava seus pés na imensa escuridão. 

Eu, até hoje não tive a coragem de ir até o local onde minha filha fora assassinada, mas, por algum motivo, sinto que devo ir até lá hoje, sinto que irei encontra-la, e poderemos juntas

Assustar todas as outras pessoas...

Som 3D



- Ponhe seus fones de ouvido.
- Não se mexa, apenas relaxe.
- Feche seus olhos e ouça!

Sofia Canta







São cinco da manhã e eu estou acordado.

Sinto meu sangue fluir pelo meu corpo como água que corre pela tubulação. Estou acordado. Estou vivo, sim, e como estou.

Posso esticar meu pescoço em diferentes direções e ouvir a doce melodia de meus ossos estalando.

Que delícia...

Sofia canta. A voz dela caminha pelos corredores do abatedouro e faz a festa nas paredes. Sofia canta. Ouço o timbre de suas cordas vocais brincando com meus ouvidos. Sofia canta. Os anjos descem do céu e conversam comigo pela voz dela. Sofia canta. Sofia sempre cantou. Ouço os pés dela dançando. Como eu queria estar lá agora, rasgar-lhe a blusa, jogá-la na cama e transformá-la em neve. E então me banharia de carne e seríamos um novamente.

Quero Sofia. Vejo Sofia. Ouço Sofia. Respiro Sofia. Quero seu suor na minha língua. Grito seu nome em desespero. Ela canta o meu em resposta.

A garota enlouqueceu. Obrigado, senhor. Não sofrerá ao ver suas entranhas saindo do corpo e o facão desse sádico cortar-lhe a garganta.

Ouço quando ele a leva de sua cela. Ouço quando ele a destroça. Ela canta até o fim. Está cantando pela eternidade. Maldita voz da angelical loucura. Sei que ela morreu quando a cantoria cessou. Sua voz aliviou suas dores.

Adeus Sofia. Vai levar teus dotes vocais para serem apresentados no paraíso.

Ouço os passos do demônio subindo a s escadas. Aí vem ele. Chegou a minha vez.



Porém, ao contrário de Sofia, eu não sei cantar.

Nossa " Crítica/ Recomendações" apresenta: Drácula a História nunca Contada


Sinopse do Filme:

Os habitantes da Transilvânia sempre foram inimigos dos turcos, com quem tiveram batalhas épicas. Para evitar que sua população fosse massacrada, o rei local aceitou entregar aos turcos centenas de crianças. Entre elas estava seu próprio filho, Vlad Tepes (Luke Evans), que aprendeu com os turcos a arte de guerrear. Logo Vlad ganhou fama pela ferocidade nas batalhas e também por empalar os derrotados. De volta à Transilvânia, onde é nomeado príncipe, ele governa em paz por 10 anos. Só que o rei Mehmed (Dominic Cooper) mais uma vez exige que 100 crianças sejam entregues aos turcos. Vlad se recusa e, com isso, inicia uma nova guerra. Para vencê-la, ele recorre a um ser das trevas (Charles Dance) que vive pela região. Após beber o sangue dele, Vlad se torna um vampiro e ganha poderes sobre-humanos.

12 Histórias de Fantasmas Femininos


1. Freira Sem Cabeça:

Datado 1700, a história conta de uma francesa da nobreza que foi mandada para o Canadá para um convento. Mais no caminho perdeu literalmente a cabeça, isso feito provavelmente por saqueadores ou por ateus no meio do caminho. Agora dizem que ela anda nas florestas do Canadá procurando sua cabeça



2. A mulher de branco:

Esse é o espectro mais famoso visto ao longo dos anos. Ela é supostamente um fantasma de uma menina que tirou a própria vida é agora ela é vista como um presságio da morte.



3. Olive Thomas:

A primeira bailarina de cabaré morreu aos 25 anos. Ela tomou mercúrio achando que era remédio para a sífilis de seu marido. Agora ela assombra o teatro de nova Amsterdam em Nova Iorque flertando com homens antes de desaparecer. Sua história no teatro é tão conhecida que quem trabalha no local tem um ritual supersticioso em dar boa noite a ela antes de ir embora



4. A Mulher Cinzenta:

História de uma mulher que anda pelo Reino Unido. Esse nome até aparece na série do Harry Potter. A foto a cima é a mais recente capturada no castelo de Dudley em Londres.



5. A mulher do Raynham Hall:

Sra. Dorothy Walpole vivia uma vida conturbada com seu marido mal humorado e doente. Quando o marido descobriu que ela tinha um amante a trancou em casa e eventualmente ela morreu de varíola. Visitantes na casa falam que vêem seu fantasma vagueando pela casa. um deles disse que a capturou em uma foto ( foto a cima) descendo as escadas em 1936. Muitos dizem que essa foto é falsa.



6. Jenny:

Jenny era uma mulher pobre que morava em um barraco perto da linha ferroviária em West Virginia. Um noite enquanto ela se esquentava perto do fogo seu vestido pegou fogo, ela não conseguiu a pagar as chama e ainda foi atropelada por um trem. Supostamente ela aparece como uma bola de fogo no aniversário de sua morte.



7.Anne Bolelyn:


Como todas as outras esposas do rei Henrique VIII ela foi decapitada após não poder lhe dar um filho homem. Começando em 1536 logo após sua morte muitos falam que a vêm rodando a torre de Londres.



8. A Bruxa da Família Bell:


Essa atração turística no Tennessee foi nomeada em homenagem a família que disse que foi aterrorizada pelos restos mortais de uma mulher chamada Kate Batts. Em vida Kate e John Bell sr. brigaram por disputas territoriais porém mesmo após sua morte ela ainda queria brigar. A família afirmou que seus filhos eram atacados a noite por mãos invisíveis e o fantasma envenenou John só para ser ouvida cantando e bebendo em seu funeral.




9. Madame Marie Delphine Lalaurie:


Considerada uma das primeiras assassinas em série dos Estados Unidos, Marie fugia de uma multidão enfurecida quando um incêndio em seu apartamento revelou vários escravos escondidos atrás de uma porta trancada. Ela conseguiu escapar mais muitos falam que seu espirito está aprisionado as terras onde era sua casa. Muitos falam que viram seu espirito flutuando perto de bebês muitas vezes segurando um chicote



10. Bloody Mary:


Essa lenda profana, cita que se você estiver em frente a um espelho no escuro segurando apenas uma vela e chamar seu nome 3 vezes sua face vai aparecer no espelho. As origens permanecem incertas. Algumas falam que ela é uma das famosas bruxas de Salem que foi perseguida, outras falam que é a Própria rainha Mary que recebeu esse castigo por punir as bruxas em Salem.



11. A mulher de Azul:


Em um café em Califórnia, eles falam que vêm um fantasma de uma mulher em azul da época da lei seca. Supostamente ela era uma mulher casada que foi morta enquanto andava na praia com o seu marido que era um tocador de piano do café. Clientes e empregados falam que ela vaga em busca de seu amor, fazendo coisas voarem e fazendo ligações estranhas.



12. Kuchisake Onna:


O nome dessa lenda significa " Mulher com a boca cortada" em japonês. A história começou a circular em 1970 de uma mulher q foi cortada de orelha a orelha. A história diz que quando a pessoa encontra ela na rua ela remove a máscara e pegunta: " Eu sou bonita?" Caso a pessoa responda não, ela corta a garganta e a deixa morrendo se a pessoa responder sim e ela acreditar ela vai fazer o mesmo rasgo na pessoa de orelha a orelha.











Carmem





São exatamente dez e trinta e cinco a madrugada.

Você está sentado na mesa de um bar, cantando sozinho. Bêbado, obviamente.

Sua visão ainda não está turva, mas o álcool já diluiu há tempos sua racionalidade.

Como dito anteriormente, você canta. Canta algo que cambaleia entre “Clementine” e “La Cucaracha”.

O suor escorre da sua testa, e rega o seu rosto gordo e nojento. Seu bigode, desgrenhado, está sujo de cerveja.

Você já deu em cima de todas as mulheres no recinto, e até de alguns homens disfarçados de mulheres também. Sua mão já passeou por bundas e mais bundas, seu rosto já provou diversos tapas, mas o resto do seu corpo, infelizmente, ainda não provou nada além do efeito do álcool.

Você está quase pagando a conta, pronto para voltar pra casa e fazer considerações nada otimistas sobre a sua vida, quando ela surge no seu campo de visão.

Ela é ruiva. Cabelos cacheados. Olhos grandes e verdes. Lábios carnudos e fartos, assim como seus seios. Você não sabe o nome dela. Você não sabe a idade dela. Você não sabe quem é ela. Você só sabe que ela é a mulher mais linda por quem seus olhos já passaram.

O álcool lhe dá coragem, e quando você percebe já está indo na direção da donzela.

Você pergunta seu nome. Carmem, ela responde.

Carmem... Carmem... o nome é saboroso nos seus ouvidos como leite materno derramando na boca de um recém-nascido. Carmem sorri pra você. É impressão sua ou ela está te dando bola?

Vocês conversam. A risada dela é gostosa. Você a convida para tomar alguma coisa. Ela aceita. Seus olhos caçam o decote da ruiva. Ela percebe e sorri pra você. Você pisca. Será verdade? Aquilo não pode estar acontecendo. Uma mulher tão linda dando mole pra um saco de banhas bêbado como você?

A conversa flui, e o movimento dos lábios de Carmem começa a fascinar você. Você começa a se viciar em Carmem, se viciar no cheiro de Carmem, se viciar nos cabelos de Carmem, nos seios, nas coxas de Carmem, nos olhos de Carmem... de uma hora para outra aquela perfeição de cabelos vermelhos passa a se tornar sua musa, sua deusa, sua droga, seu mundo.

Você não aguenta e avança nos lábios dela, beijando-a vorazmente. E, para a sua surpresa, Carmem retribui o beijo.

O calor dos lábios dela é simplesmente a sensação mais deliciosa da sua vida. O hálito de vinho de Carmem enche a sua boca, junto com saliva. Rios de dopamina enchem o seu corpo, e se prazer fosse algo líquido, já estaria vazando pelos seus ouvidos.

Carmem te convida a ir para um lugar mais reservado. Você hesita. Anda seu monte de bosta. Seu gordo escroto. Vai. Essa pode ser a única mulher de verdade que você vai conseguir na sua vida!

Você a segue. Não consegue acreditar na sorte que tem. Ela te leva para um lugar escuro a céu aberto. Você nem olha para os lados para saber aonde está: seus olhos são só Carmem, seu corpo é Carmem, nesse instante você existe para Carmem.

Vocês começam a se beijar, e se despir. O corpo quente de Carmem rega o seu, e vocês se tornam um só. Os gemidos de Carmem o enlouquecem, e você está prestes a...

Carmem enfia a mão no seu peito. Literalmente. As unhas dela rasgam sua carne, estraçalham suas entranhas, e ela arranca seu coração. Paralisado, você pode ver a mulher ruiva devorando o órgão ainda pulsante. Os olhos dela estão agora vermelhos. Você sente uma dor excruciante. Ela começa a chorar sangue. Você não consegue se mover.

Ela, agora com a pele cinzenta, fria, exalando um fedor de cadáver, te abraça, e sussurra no seu ouvido para que você mantenha a calma, que tudo vai ficar bem.

Você tenta gritar, enquanto Carmem está te arrastando pro inferno, para junto das milhares de almas que ela coletou.

Seu corpo é encontrado de manhã cedo pelo coveiro do cemitério. Não se sabe como, você abriu uma das covas. Foi encontrado nu, agarrado a um cadáver que se encontrava em estado avançado de putrefação. Em seu rosto estava congelada uma expressão aterrorizada.

A polícia deu como causa da morte parada cardíaca devido à embriaguez. Seus parentes preferiram não comentar sobre o lugar e o estado que você foi encontrado. Faz bem para a sua dignidade. Ninguém quer aceitar a verdade. Pelo menos, não ela como um todo.

Somente você sabe o que realmente aconteceu naquela noite, na última noite da sua vida.

Somente você... e Carmem.

Deixem a luz acessa após lerem....

1. SS. Ourang Medan:

Em fevereiro de 1948, vários navios pegaram um sinal de socorro do navio SS. Ourgan Medan. Em um inglês enferrujado o homem falou: " Todos oficiais mortos incluindo o capitão na sala de mapas e no deque, possivelmente toda tripulação também. Após a mensagem veio um código morse indecifrável, depois uma mensagem macabra ao final: " Eu morri". Quando a equipe de resgate chegou eles acharam todos mortos com os olhos abertos olhando para o sol e com os braços estendidos e com uma expressão de terror, até o cão do navio havia morrido. Os corpos pareciam limpos sem machucados. De repente o navio pegou fogo e afundou, apagando todas as evidencias de sua existência.



2.Número de Telefone Mortal: 

Na Bulgária em 2000 todos que possuíam o numero de telefone : 0888-888-888 morria de maneira terrível. Na verdade já tirou a vida de 3 pessoas, uma por câncer e duas por balas perdidas. O número foi suspendido definitivamente em 2007.



3. O Homem Mascarado:

O livro e o Filme " O Homem da Mascara de Ferro" foi inspirado em uma pessoa real. Em 1669 O Rei Luis XIV mandou um homem para a floresta de Pignerol que não tinha sido acusado, condenado ou julgado de nenhum crime. Ele tinha que usar uma mascara de veludo e ossos de baleia. Ele ainda tinha um guarda pessoal que não o deixava ser visto, reconhecido ou ouvido. Depois de ser movido por várias prisões o homem morreu em 1703 sem ninguém fora o rei saber quem ele era ou seus crimes.



4.Sonho de Abe Lincoln:

Pouco antes de levar um tiro Abe contou a vários membros de seu gabinete e para sua esposa que teve um sonho. Neste sonho Abe via um soldado perto de um caixão e várias pessoas chorando. " Quem morreu na casa branca?" Perguntou Lincoln ao soldado em seu sonho " O presidente" Respondeu o soldado


5. Gêmeo Diabólico:

Edward Mordrake, um homem bonito e talentoso, nasceu com uma face em sua nuca...de uma menina. No entanto não podia comer ou falar, porém os olhos da face se moviam independente dos olhos do Edward e podia chorar e rir. Edward falava que mesmo ela não podendo falar ela suspirava coisas em sua cabeça coisas do mal. Por isso Edward implorou para médicos a retirarem mas nenhum aceitou. Por isso ele cometeu suicídio aos 23 anos

6. O irmão desaparecido

Dia 20 de setembro de 1885 um homem recebeu uma carta de seu irmão morto de 13 anos. A carta falava que ele estava mentalmente mal porém vivo. A escrita era igual a de seu irmão. Então ele mandou exumarem o caixão dele só para ve-lo vazio. A carta falava que seu irmão iria visita-lo porém ele nunca veio e nenhuma outra comunicação foi feita.



7. A maldição da Tumba Mongol

Dia 21 de junho de 1941 arqueólogos sovietas abriram uma tumba e removeram um cranio de um Grande mongol Chamado Timur. Mesmo contra todos os avisos que se abrissem levaria a uma grande guerra. No dia seguinte aconteceu a Operação Barbarossa que foi a invasão mais longa e brutal que aconteceu na Segunda Guerra mundial 2. Centenas de milhares morreram naquela 1ª semana



8.Mancha de Sangue


Estudantes da escola primaria de sydney voltaram das férias de verão e acharam 1,5 litros de sangue sem explicação no pátio da escola. Para um adulto 1,5 litros é 30% de seu volume total. Dos testes de DNA até agora só falaram que é de um homem, porém não é igual a de ninguém nos registros. Até hoje não houve explicação para o sangue.

9. Ela mora nas paredes


No Japão um homem de 57 anos resolveu instalar câmeras em sua casa após perceber que comida e suas coisas estavam sumindo. Ele viu o vídeo um dia depois e percebeu que uma mulher pequena saia de seu armário. Ela comeu comida, roubou dinheiro e até tomou um banho e antes de amanhecer ela desapareceu no armário de novo. Pensando que ela fosse uma ladra o homem chamou a polícia. Após uma uma busca minuciosa os policias não acharam nenhum rastro da mulher e de nada que ela roubou. 



Exorcizando Meus Demônios


Eu sou atéia, nunca acreditei em céu nem inferno, nem em Deus, nem no Diabo, e a fé não fazia falta em minha vida. Estudei ciências e obtive sucesso em minha carreira, conquistei toneladas de bens materiais, e nunca, jamais, me senti mal por "não ter Deus no coração." Achava que religião era coisa de gente burra e alienada, que espera as coisas caírem do céu em vez de batalhar e encarar a vida de frente.


Apesar de tudo, sei que existe o bem e o mal. Isso vem da natureza humana, é parte de nossa consciência como animais, além da racionalidade. Você escolhe se vai agir pelo bem ou pelo mal, e isso te guia pela vida. As pessoas são responsáveis pelos seus atos e são julgadas por isso aqui mesmo, sofrendo o que têm de sofrer em suas vidas miseráveis, cheias de culpa. Porquê depois que se morre, não há mais nada. Deixamos de existir e apenas o reflexo de nossos atos bons ou ruins sobram neste mundo sem Deus.

Isso tudo é tão elementar que eu não entendo como tem gente que não chega a essa conclusão por si só. Religiosos estúpidos, se ajoelhando diante de estátuas inanimadas e frias, implorando por ajuda a um ser que nunca responde, simplesmente porquê não existe. Não há ponto em acreditar no que você não pode ver com os próprios olhos. Tentar descobrir além do científico atrasa as pessoas, pode até leva-las a loucura. Não faltam os fanáticos católicos que matam qualquer um, achando que estão agindo de acordo com suas crenças.

Porém, hoje eu comprovo um velho ditado: "Não existem ateus nas trincheiras."  Quando você chega ao limite do sofrimento, seu lado racional se rende. Você precisa crer em algo para seguir em frente. Você precisa gritar por socorro a alguém. E você chama Deus, acreditando ou não na entidade em si, você sabe que precisa existir algo além de maldade neste mundo.  Alguém que tenha misericórdia por você, quando ninguém mais pode ter. Alguém que te afaste do abismo, não importa quem você é, não importa o que você fez no passado. É muito difícil acreditar que exista algo tão bom, certo? Talvez, nesse momento, a morte represente a paz. Talvez a única saída seja abraçar a morte como se ela fosse mesmo um anjo que viesse ao seu encontro quando você não aguenta mais continuar.

Agora eu sou uma dessas pessoas. Estou desesperada, rezando para algo que não acredito. Isto é por causa de uma simples notícia que li hoje no jornal:

"Foi encontrado o cadáver de Maria Aparecida Magalhães, desaparecida em 25 de outubro de 1986, aos 3 anos de idade. Estava enterrado no jardim de trás de sua antiga casa, sob um canteiro de rosas. Uma autópsia revelou que ela foi morta por asfixia. Os principais suspeitos são os familiares mais próximos, devido ao local onde o corpo foi sepultado."

Maria Aparecida era minha irmã. Como eu odiava aquela pirralha, desde o dia em que ela nasceu. Eu tinha apenas 3 anos a mais do que ela, mas me achava muito madura, e não suportava a sua tagarelice. Quando ela era bebê, não parava de chorar um segundo sequer, e quando cresceu mais um pouco, estava sempre me perturbando, tentando puxar assunto comigo, tentando ser minha amiga. Ela devia saber que um dia eu simplesmente perderia a paciência. Eu sempre fui capaz de me controlar para não partir para a violência.

Até uma noite, em que eu precisava muito pegar no sono, mas minha irmã tinha outros planos. Dormíamos no mesmo quarto, em camas separadas, mas ela sempre subia na minha. Ela me cutucava com seus dedinhos gorduchos e gelados, parecendo uma aranha em contato com a minha pele.

- Quer brincar?

Esses bebês têm energia infinita. Não entendem que os mais velhos não são assim. Toda hora eu a afastava à base de tapas, e sempre ela voltava a me irritar, insistente.

- Por favor, maninha, vamos brincar.

Ela começava a rir, e eu percebia que estava debochando de mim. Isso aumentava minha raiva. Nunca eu havia chegado àquele nível de raiva. Devia ser o cansaço. Na verdade, não sei explicar o que deu em mim naquele momento, só sei que algo mais forte do que eu me fez saltar sobre Maria.

As risadas deram lugar a gemidos e gritos. De alguma forma eu consegui imobiliza-la no chão, então agarrei o lençol e o enfiei dentro de sua boca o máximo que consegui. Só queria que ela ficasse quieta. No fundo eu sabia que estava machucando-a, mas ela merecia, para aprender a não se meter comigo. Depois de um tempo, ela parou de arfar. Na verdade, não emitia mais qualquer ruído. Eu podia sentir seu corpinho amolecendo sob mim.

Quando percebi que havia sufocado minha irmã e que sua vida se esvaía, já era tarde demais. Arranquei o lençol da boca dela. A ponta estava encharcada de saliva e sangue. Eu tentei fazê-la voltar a respirar, mas não havia como. Me dei conta do que fiz e comecei a chorar, muito alto, o suficiente para meus pais ouvirem.

Eu havia matado minha irmãzinha.

Desmoronei no chão ao lado dela e fiquei em choque, tremendo na posição fetal. A encarei com olhos arregalados e percebi o quanto ela parecia serena. Poderia estar apenas dormindo, se não fosse pelo fio de sangue que ainda escorria de seus lábios entreabertos. Até na morte ela debochava de mim.

Meus pais entraram e, ao se depararem com a cena, não souberam o que pensar. Isso se conseguissem pensar naquela situação. Minha mãe pegou minha irmã inerte no colo e começou a soluçar. Meu pai parecia prestes a ter um ataque, tremendo sem conseguir sair da frente da porta, mas depois de um tempo ele disse apenas:

- Precisamos nos livrar do corpo. Como vamos explicar isso à polícia?

Ninguém iria acusa-lo de ser insensível, assim como ninguém iria acusar aquela garotinha de 6 anos de idade de ser uma psicopata. Ele era apenas racional. A racionalidade é o que salva nessas horas.
Naquela mesma madrugada, em silêncio, carregamos o pequeno cadáver até um espaço vazio do jardim de trás. Cavamos usando uma pá de jardinagem, e cobrimos a terra revolvida com sementes de rosa, não para fazer uma homenagem àquela criança inocente morta antes do tempo, mas para que ninguém desconfiasse. Se descobrissem, alguém levaria a culpa pela morte anti-natural. E menininhas não sabem o que fazem. 

Depois fingimos que ela desapareceu. Fingimos estar desesperados atrás dela, enquanto ela jazia na própria casa, em uma cova sem nome. Com o passar do tempo, fingimos esquecer e tentávamos ser felizes como antes.

Mas eu não conseguia, pois às vezes acordava no meio da noite com uma voz infantil me perguntando se eu queria brincar. Vinha direto da janela do meu quarto, que dava para o maldito jardim. A voz ficava mais próxima, depois era substituída por uma risada que eu só posso descrever como demoníaca. Então de repente eu não conseguia mais respirar. Eu tentava não abrir meus olhos pois sabia o que veria, mas lá estava o que costumava ser Maria Aparecida. Literalmente um demônio em forma de menina, com sangue pingando de sua boca em cima do meu rosto. Seu olhos completamente negros me encaravam famintos e vidrados. Ela queria que eu tivesse o mesmo fim que ela. Queria brincar comigo no inferno.

Eu sempre acordava gritando, nas muitas vezes em que isso aconteceu. Eu contei o suposto pesadelo aos meus pais e eles tentaram não demonstrar o quanto ficaram aterrorizados. Agiram racionalmente como de costume, me levaram a um psiquiatra, que me diagnosticou com uma tal de "paralisia do sono". Eu tomei meus medicamentos. Nem pergunte se ajudaram em algo. Eu sabia que não estava alucinando, mas tentei mentir para mim mesma.

Menti para mim mesma por anos, na verdade, e por anos minha irmã me assombrou. Me tornei ateia, tentando convencer a mim mesma e aos outros de que seres como ela não existiam. Mas isso não os tornava menos reais ou menos ameaçadores. Eu sabia que um dia ela conseguiria sua vingança. Só não sabia como. Agora percebi. Junto com o cadáver de uma criança, uma mentira com décadas de idade foi desenterrada. 

Enquanto aperto mais firme o nó da corda em volta do meu pescoço, já posso praticamente ouvir  o som das sirenes da polícia tocando do lado de fora de minha casa. Meus pais morreram há muito tempo, é óbvio que os detetives vão atrás de mim, tentando solucionar o caso. Cansei de mentir. Prefiro acabar logo com o sofrimento que me acompanha desde a infância, e sei qual é a única forma de fazer isso.

Antes de chutar o banco que me sustenta, porém, ouço uma voz familiar e debochada. É claro que minha irmã viria me fazer uma última visita, em vez de me deixar partir em paz. Ela está lá, atrás da porta. Com a sua camisola branca coberta de sangue e terra. Com seu sorriso vermelho e mortífero. Com seus olhos negros refletindo minha imagem esmaecida. E com chifres brotando de sua testa e asas de morcego três vezes maiores do que o seu corpinho a sustentando no ar. Sempre soube que aquela menina era um demônio por dentro. Sorri de volta para ela, abandonando minha sanidade, para em seguida abandonar minha vida.

- Finalmente, você quer brincar.

A Observadora


Já passa das 03:00 da madrugada, acordei sem motivo algum, e pela milésima vez meu pai apagou a luz do corredor. Acho que se não fosse pela sede que estava sentindo nunca teria saído de minha cama. Joguei os lençóis pro lado, esfreguei os olhos e fui caminhado pelo corredor escuro. 

Abri a geladeira, e como de costume bebi a água direto do gargalo da garrafa. Deixei a geladeira aberta, e a pouca luz que saia dela iluminava toda a cozinha, e pela janela da cozinha, eu a vi pela primeira vez; uma garotinha de cabelos pretos, completamente imunda, sem olhos e com um sorriso sarcástico no rosto. Ela estava com a face muito próxima do vidro, e sussurrava sem parar: 

"eu observo você"

The Holder Series 103 - O Portador do Pacto


Em qualquer cidade, em qualquer país, vá a qualquer grande floresta que você puder encontrar. Quando você adentra-la, e a escuridão cair ao seu redor, continue seguindo o mais fundo que conseguir. Quando o sol desaparecer no horizonte, peça para visitar aquele que se denomina "O Portador do Pacto".

Um vento gélido soprará pelas suas costas, pinicando a sua pele.  Caminhe ainda mais longe pela floresta. À medida que anoitecer, você alcançará um poço de pedra rústico e um homem encapuzado parado em pé ao lado dele. Ande até o poço e se posicione do lado oposto a ele. O poço emitirá alguns ruídos distantes e efêmeros. Não olhe dentro do poço, porquê um simples vislumbre iria inundar sua mente de horrores e te levar a loucura.

Em uma voz obscura e cavernosa, ele vai lhe perguntar seu nome. Diga a verdade - destinos horríveis sempre estão reservados para os mentirosos. Seu nome vai ecoar no poço. Os ruídos vão ficar empolgados e altos por causa do seu nome. Vozes apressadas no fundo vão sussurrar seu nome, quase inaudíveis sob os urros. Erga sua mão sobre o poço, e o homem encapuzado vai cantarolar em uma língua que fará seus joelhos cederem, e seu corpo tremer com calafrios. Ele vai cortar sua mão com uma adaga, e seu sangue vai pingar no poço. Os sons vão aumentar em um nível quase insuportável. O homem vai responder a apenas uma pergunta: "Quem mais realizou este Pacto?"

Os ruídos se aquietarão enquanto ele responde. Ele vai te contar de tempos imemoriais, explicando a vida de cada pessoa que já fez esse pacto, centenas de pessoas. Muitas tiveram diferentes razões para fazê-lo, e algumas tiveram a mesma razão que você. Porém, não importa o motivo, todos compartilharam o mesmo destino. O encapuzado vai te contar sobre suas mortes cruéis e o sofrimento que as assolou durante o restante de suas existências. Todos eles foram entregues à danação, suas pós-vidas preenchidas por infernos torturantes que fazem sua pele arder e seu estômago se embrulhar só de imaginar.

Então ele fala de uma pessoa, a única pessoa que conseguiu reunir a todos eles. Quando a história finalmente se encerra, já está quase amanhecendo. Uma mão feita de onyx, negra e aveludada irá emergir do breu que preenche o poço. É impossível dizer onde o poço termina e de onde o braço surge. A mão estará segurando um coração escurecido. Pegue-o com sua mão intacta.

O Coração Negro é o Objeto 103 de 538. Você tem o Objeto, mas os habitantes do poço têm seu nome e seu sangue. Não quebre o pacto.




Análise de Jogos - P.T. Silent Hills Demo

P.T. Silent Hills Demo


Plataforma: PS4.
Gênero: Slá. Terror, talvez? ~sarcasmo modo on
Lançamento: 12 de agosto de 2014.
Produtora:  Kojima Productions.
Protagonista: Desconhecido (mas no Silent Hills VAMOS JOGAR COM O DARYL!)

Celular #44


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Conheça aqui mais histórias do gênero:

Celular #21
Celular #41
Celular #16
Celular #05
Celular #02

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Tinha recém saído do banho quando ele tocou. Peguei ele nas mãos. Talvez fosse alguém importante.
Não era. Era um número aparentemente estranho. Só tocou uma vez e parou. Não dei bola. Continuei secando o cabelo.
Depois de uns dez minutos tocou rapidamente. Depois tocou de novo. Então fiquei esperando e atendi quando ele tocou mais uma vez.

- Alô?

-....

- Quem fala?

Comecei a ouvir uma respiração abafada. Era como se a pessoa do outro lado tivesse começado a correr.

- Quem é que tá falando?! - Fui mais grossa.

Desligaram o telefone.

Tomei coragem e liguei para o número. Ou dava ocupado ou não atendiam. Um mês depois, ligaram novamente. Era o mesmo número. Tocou diversas vezes naquela noite, mas como eu estava numa festa, apenas deixei ele no silencioso.

Quando cheguei em casa, e abri o histórico, havia quarenta e três ligações perdidas. E uma mensagem.

Ela dizia:

"Cadê você?"

Eu estava um pouco fora de mim por causa da bebida, então liguei novamente para o número.

Atenderam.

- Alô, quem tá falando?

Novamente apenas o som abafado de uma respiração rápida.

- Olha, eu não sei quem tá falando, mas é melhor parar com isso! Eu não devo satisfações a alguém que eu não conheço de onde eu estava. E, faça o favor de parar de me ligar!

Estava pronta para desligar, quando ele resolveu falar. Era uma voz grossa, rouca. Parecia um pouco velha.

- Adoro quando está com esse vestido.

E ele desligou.

Me apavorei. Tirei o vestido, enquanto ligava para a polícia. Quando eles chegaram, expliquei a situação, e eles disseram que se acontecesse de novo, era para retornar a ligação.

Assim que eles saíram, ouvi ele tocando novamente.

Atendi.

- Não gosto de policiais.

Desliguei rapidamente o telefone e corri em direção ao outro lado da rua, onde morava uma amiga. Pedi se podia dormir lá, e liguei para a polícia novamente. Na semana seguinte, resolvi me mudar repentinamente.

Agora, um ano se passou desse incidente. Eu vivo uma vida normal novamente, e falo raramente com o pessoal da minha antiga cidade. Troquei de número também. Duas vezes, para garantir. Tenho poucos contatos também. E mantenho ele quase sempre desligado.

Sempre quando penso sobre aquele incidente, eu sinto medo e calafrios.

Porém, hoje, quando eu pegava meu trem, um senhor passando esbarrou em mim. Ele parecia com pressa, e apenas se desculpou.

Era uma voz grossa e rouca.

Não sei se é o medo que está fazendo isso comigo.

Mas estou aqui olhando para meu aparelho. Não quero passar por aquilo novamente. Então vou sentar e esperar ele tocar.

Alguma hora ele vai tocar. Ele vai tocar....

O Terror Está Ao Seu Lado [06] - O Real Início

 
 
Então aquele homem começou a vir na nossa direção rapidamente.
 
Ele veio primeiro à mim. Eu estava em frente a mesa da cozinha, dando de cara com ele. Aquele ser me aterrorizou e meu instinto inicial foi recuar em silêncio. A vontade de gritar por socorro apareceu quando ele parou de maneira brusca, e levantou o cutelo de forma ameaçadora.
 
Achei que iria morrer. Elisa sempre disse que eu deveria comprar um alarme para a casa. Principalmente depois que Clara nasceu. Mas aqui era um bairro bom, em uma cidade boa. Nunca pensei que poderíamos sofrer com essas ameaças de arrombamento e delinquentes antes.
 
E agora, prestes a morrer, reconsiderei a minha possibilidade. Ainda esperava que ele avançasse em cima de mim, quando ele moveu sua cabeça de forma intuitiva para a minha filha. E então ele se moveu.

"Escuriosando" [03]


Estou aqui novamente, para o deleite de vocês.

Aqui quem vos fala é o Rogers, e dessa vez trago diferentes maneiras de afastar espíritos.

Claro, quando fui pesquisar sobre o assunto, encontrei diversas matérias que falavam disso. Mas a maioria falava sobre ponto de vistas religiosos. Então, resolvi especificar mais a busca ( o que levou mais tempo ) e resolvi trazer somente aqueles que julguei mais "diferentes" e "fora do comum".

Mas antes, fiquem com nossos comerciais!

The Evil Within, o terror renasce!


Olá pessoal, hoje vamos falar de The Evil Within – Mas, o que esse jogo tem a ver com Resident Evil – Nada meu caro, porém é só o primeiro jogo de survival horror desde 2005, que foi quando Shinji Mikami (se você ainda não o conhece, sim, ele é o PAI da série Resident Evil, tendo como último trabalho Resident Evil 4, que foi um divisor de águas, trazendo novos fãs pra série) encerrou suas atividades com a série.

O Terror Está Ao Seu Lado [05] - Sobre Quem Vai e Quem Volta



"Afinal, o que estava acontecendo?!"

Kevin parou na nossa frente, com aquele sorriso estranho. Agora eu via que ele possuía dentes pontiagudos, como um monstro. Seu sorriso parecia de um cachorro rosnando, mas sua expressão não demonstrava isso.

E o que acontece com o LPSA?!



Na vida passamos por altos e baixos. 

Todos nós passamos por isso, não é?

Tem hora que estamos bem, dispostos, confiantes. Outras horas, isso tudo some e dão lugar para uma angústia, tristeza e falta de vontade.

E é sobre isso que quero falar.

Mas calma! Não vim dar lições de moral nem nada. Só vim falar um pouco sobre a atual situação do blog.

O fato é que ele já viu dias melhores. Já tivemos mais colaboradores. Já tivemos mais animados. 

O blog está passando por um momento difícil. Assim como quem vem trazer conteúdo novo aqui.

Para vocês, caros e amados leitores, entenderem um pouco da situação, temos escritores que sumiram novamente. Sem rastros de pistas, e há tempos que não dão nem sinal de vida.

Mas a maioria está passando por algum momento pessoal complicado.

Eu, Rogers, por problemas profissionais.

Fulanos por problemas familiares e pessoais, ciclanos por falta de motivação.

Afinal somos humanos.

Mas, eu vi que tem algo que pode fazer a diferença. 

Vocês.

Ainda vejo que há muitas pessoas que comentam nossos posts. Bem, isso nos motiva. Qualquer um de nós gostamos de ver nosso trabalho sendo apreciado/criticado. Pois assim sabemos que vocês leem.

E vi que vocês tem feito isso. E me deixaram muito feliz.

Por isso irei fazer uma forcinha. Acredito que sou o que tem o menor dos problemas nas mãos, se comparado com os demais, e vou tentar (é, eu disse tentar) escrever algo novo pelo menos umas duas vezes por semana.

Então, esse é um post sim de esclarecimento sobre o sumiço do blog.

Mas é um post de agradecimento a vocês leitores.

Obrigado! Obrigados à todos os leitores e futuros leitores do LPSA, por nos fazerem nos sentir valorizados e, por que não, especiais. 

Até logo!

- Rogers

Morto Antes de Nascer


Minha professora do oitavo ano, vamos chamá-la de Sra L, gostava de nos contar histórias sobrenaturais. Mas havia uma que ela nunca  tivera coragem de contar a ninguém além dos seus alunos, pois era verdadeira, e muito pessoal.

The Holders Series -102 - O Portador da Alma.


Em qualquer cidade, em qualquer país, vá para qualquer instituição mental ou casa de repouso que você puder entrar. Quando chegar a recepção, peça para visitar alguém que se chama "O Portador da Alma". Um olhar sublime irá surgir no rosto do funcionário, ele ou ela vai levantar um dedo e colocar em seus lábios em um gesto de silencio, e te entregar uma pequena bola de vidro.

The Holders series - 101- Portador da Cognição


Em qualquer cidade, em qualquer país, em qualquer hotel, existe um quarto que nunca está disponível. Peça ao recepcionista no balcão para lhe dar o "melhor quarto no nono andar". Não importa se o hotel não tem nove andares. Os recepcionistas serão tomados com um olhar de medo, e eles irão entrar numa sala ao fundo da recepção. O gerente do hotel vai sair e guiar você silenciosamente para um elevador no porão do hotel. O elevador terá muitos botoes com símbolos irreconhecíveis. Pressione três botões em uma rápida sequencia, e o elevador vai descer. Quando o elevador parar, você estará num corredor limpo e bem iluminado. Vá para o quarto no final do corredor.

Dentro do quarto terão três janelas, uma em cada parede. Uma janela vai mostrar uma vista como e você tivesse ha umas doze milhas de uma cidade ambígua. A segunda vai mostrar uma visão de como se você estivesse no meio de uma floresta enevoada. Se você olhar pela terceira janela... bem, o próximo tolo que for buscar esses objetos vai encontrar nada mais do que seu sangue nas paredes e no chão do quarto.

Espere três dias no quarto, sem comida ou água, nunca olhando pela terceira janela. Você pode deixar o quarto e sair do hotel a qualquer momento, mas você vai ser atormentado por sonhos de sofrimentos inimagináveis pelo resto de sua vida. Você deve permanecer dentro do quarto por três dias, e você será tomado de repente pelo conhecimento absoluto da mente humana. Muitos enlouquecem nesse ponto. Se você sobreviver a investida de informações, fale em voz alta: "O que Ele estava pensando?" Assim que você terminar, terá a resposta.

Agora você é o Portador da Cognição.

Seus pensamentos são o Objeto 101 de 538.

"Sua unica salvação é trazê-los juntos."

Subway Song (Metrô)



Saudações. Aqui é a Misa Mei e eu gostaria de esclarecer, antes de tudo, que eu sou mais fã do The Cure que você. Hehe. Dia desses eu estava ouvindo a música "Subway Song" deles, quando a letra me inspirou e decidi escrever um conto de terror inteiramente baseado nela. Assim como "Lullaby", essa música tem um tom meio sinistro. Às vezes Robert Smith, que é o vocalista e principal compositor da banda, compunha música baseadas em seus pesadelos. Essa é uma delas.

Cantadas Assustadoras


  • Não vá para casa. Ele sabe aonde você mora.
  • Você tem um cheiro diferente quando está acordado.
  • Você tem uma pele tão linda. Mal posso esperar para vesti-la.
  • Não quero te assustar, mas nesse momento, há um esqueleto dentro de você.
  • Apenas relaxe. Vai acabar rapidinho.

Fã Creepys - Do Outro Lado


Do outro lado do espelho eu vejo uma garota, e ela está sorrindo. É um sorriso contido, mas orgulhoso de si.

Do outro lado do espelho eu vejo grandes olhos verdes me encarando, vendo através de mim, eles demostram confiança.

Do outro lado do espelho há uma garota me encarando de uma forma zombeteira, como quem sabe toda a verdade sobre mim.

Essa garota parece querer me confrontar, mas permanece calada.

The Holder Series - 100 - O Portador da Torre



Em qualquer cidade, em qualquer país, vá a uma prisão de segurança máxima que você possa entrar. Quando chegar a recepção, peça para visitar alguem que se autodenomina" O Portador da Torre. Quase instantaneamente os guardas vão prende-lo e coloca-lo no corredor da morte sem direito a julgamento. Sua cela juntamente com os outros do corredor da morte será no ultimo andar do sub solo. Não saia da cela. Não coma nem beba. Se fizer isso vai ser submetido ao inevitável no corredor da morte e o levará a torturas que nem foram escritas. Fique o máximo que puder acordado. Quando seu corpo cair por exaustão, você cairá em um sono sem sonhos. Quando acordar, sua cela estará aberta e a prisão terá uma densa neblina. Saia da cela e ande reto. Rapidamente ficará obvio que você nao está mais na prisão e sua cela atrás de você vai sumir na neblina.

O Terror Está Ao Seu Lado [04] - O Mundo Escondido de Kevin



- Você não deveria ter entrado.

Então aquele monstro começou a gritar de um jeito agoniante, como se suas cordas vocais tivessem sido trituradas. O som era horripilante. Seu pescoço não parava de jorrar sangue. Eu olhei melhor para ela, e percebi que não era minha esposa. Era apenas.... alguma coisa.

SOBRE

Criado em junho de 2013, Ler Pode Ser Assustador é uma família de colaboradores que tem como hobby escrever, traduzir e compartilhar histórias/creepypastas com seus visitantes. Com gênero voltado ao terror, o blog traz mais de Mil publicações, dentre elas: creepypastas, lendas urbanas, livros, mangás, séries, filmes e etc).


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