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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Vivendo um Horror



30 de Outubro de 2013.

23:47

Eu estava finalizando as creepypastas especiais do dia das bruxas, programando a hora em que seriam publicadas automáticamente. Como sempre, estava sozinho em casa, luzes apagadas, apenas o brilho do monitor e um pouco da luz da rua que vinha pela janela atrás de mim clareavam o meu quarto. 

- Pronto, finalmente terminei. - disse a mim mesmo. 

Deitei em minha cama, chutando as roupas de cima dela para os cantos e me ajeitei confortavelmente. Todavia eu deixava o meu notebook ligado, mas dentro de 5 minutos ele desligava o monitor, me deixando em quase completa escuridão. A página aberta ainda era a de meu blog, a música de fundo tocava tão baixa que eu quase não podia ouvir. Cansado e sonolento, peguei no sono. 

- Shiii...

Uma luz batia em meu rosto, era meu notebook. Eu me sentei e estiquei o pescoço para ver, a página era a mesma, e as horas, eram 3:00 da manhã do dia 31 de Outubro de 2013. 

- Mas pôrque essa caceta ligou o monitor? Disse em voz alta, como se tivesse alguém ali para me ouvir. 

BAAMM

... e realmente havia...

Uma forte batida na janela atraz de mim me fez pular para fora da cama, meu coração acelerou e instantâneamente olhei para a janela.

- Mas quê porra é essa!?

Eu não conseguia ver quem era, estava muito escuro, levantei fui até a parede e pressionei o interruptor, para minha supresa a luz não acendeu - talvez seja por isso que o notebook ligou a tela. Irritado pelo susto que levei, peguei de debaixo da minha cama um taco de baseboll o qual comprei há anos atrás afim de aprender a jogar esta merda na escola. A pessoa ainda estava parada em minha janela.

- Quem é você? - não respondeu. 

- Fala cacete! Quem diabos é você?! - nenhuma resposta.

Fiquei mais irritado, saí de meu quarto, abri a porta da sala e fui para fora de casa, estava chovendo. Fui em direção a janela de meu quarto, mas não havia nada lá. Eu olhei ao redor e gritei. 

- Aparece filho da puta! 

-- Eu não devia ter dito aquilo, não devia nem mesmo ter saído para fora de casa. --

Aquilo de alguma forma estava do meu lado e eu não tinha percebido, talvez pela escuridão ou sonolência, até mesmo pelas gotas de chuva que caiam em meus olhos. Novamente, gelei, a criatura (chamarei assim por enquanto, nem mesmo eu sei o que aquilo é) levou sua mão sobre minha testa e, antes que encostasse em mim, acertei-o uma bastãozada, ele afastou-se para traz com o impacto e eu corri para entrar novamente em minha casa. A porta estava fechada. Não pude acreditar naquilo, como poderia estar fechada? Eu me virei para ver onde estava a criatura e foi então que meu desespero aumentou, haviam 3 ou 4 deles vindo em minha direção, eu não consegui ver direito mas, um deles parecia estar segurando a cabeça de uma pessoa em mãos. Aquilo tudo foi horrivel para mim, me desesperei e corri em direção a rua, apenas para sentir minhas pernas tremerem ainda mais. A rua estava cheia daquelas criaturas, haviam corpos estraçalhados por toda parte, o cheiro do sangue, a fraca luz dos postes fazendo brilhar as gotas de água na maça preta que eram aquelas criaturas. Eu corri, corri sem parar, acertando as criaturas que apareciam em minha frente e lutando para desviar dos corpos que estavam no chão. Me joguei em meio a uma área cheia de mato que, mais distante, levava a um imenso bosque.

Eu não tive coragem de olhar para traz afim de saber se estavam me seguindo ou não, o meu desespero era tanto que não pude parar de correr por um bom tempo. Os arbustos e galhos de pequenas árvores me cortaram, minhas pernas, braços e rosto ardendo com os pequenos cortes, minha respiração ofegante, eu estava chegando no meu limite... Eu parei para respirar, precisava de um tempo para entender tudo aquilo que estava acontecendo... 

- Shiii... Você não devia ter parado... -  disse uma voz horripilante.


Naquela noite, eu morri.

6 comentários:

  1. Nossa *0* até favoritei a página aqui 'u'
    Que foda, adorei!

    letswondering.blogspot.com

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  2. Haha, não vou contar. Mas vou lhe deixar uma outra pequena duvida... Se, no final ele diz: "Naquela noite, eu morri" como ele pode estar contando a história? Haha os pensamentos vão além das aparências, muito além!

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